quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ritmo de quem (não) sabe o que fazer.


 Somos garotas, somos garotos. Somos jovens.
Nos encontramos em uma fase de decisões. Acho que entre nossas dúvidas mais frequentes estão perguntas do tipo "Em quem, supostamente, eu me transformarei daqui para frente? Quem serei eu daqui há algum tempo? Será que minhas escolhas darão certo? E quais desafios terei de enfrentar? Estarei pronto para o que der e vier e enfrentarei, ou estarei eu um pouco abaixo de minha capacidade?"

Alguns de nós possuímos uma visão mais clara daquilo que queremos, outros ainda não. Todos possuímos medos e anseios e, por vezes, a ambiguidade é tão mais palpável do que possuir uma certeza concreta que acabamos ficando com mais dúvidas do que certezas.

Nessas semanas que antecedem um exame que pode nos abrir portas la fora como o ENEM e vestibulares que podem decidir nossas vidas, é comum oscilarmos naquilo que pretendemos. É comum acordar com muitas dúvidas em um belo dia, nos perguntando se iremos fazer a coisa certa. "Será mesmo que estou fazendo a escolha correta?". Porém, há dias em que acordamos com um super temporal na janela, olhamos para a vasta chuva e pensamentos tão perspicazes do tipo "Estou fazendo a coisa certa. É isso mesmo o que quero ser" percorrem nossas mentes com tanta facilidade.

Estamos oscilantes, estamos nos confins de uma escolha importante. E, talvez, essa seja uma das primeiras grandes escolhas que teremos de fazer ao longo da vida.
Bom é pensar que a partir do momento em que começamos a fazer grandes escolhas estamos começando a trilhar um caminho com a nossa própria marca. É como se a vida nos dissesse "Olha só, agora você está tomando as rédeas do seu destino".
E talvez por isso é que este seja um momento tão agitado e indeciso, pois estamos começando a assumir a responsabilidade por nossas escolhas de um modo mais independente.

Mas saiba que todas essas confusões e crises e ambiguidade fazem parte da vida daqueles que querem um futuro promissor, que desejam "balançar" o mundo com o potencial que possuem, que querem ser alguém. É claro que encarar toda essa pressão não é uma das tarefas mais fáceis, porém não encarar isso seria o mesmo que não viver uma parte indispensável da adolescência, a parte do saber e não saber o que fazer da vida.

Beijo, C.

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