segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Ao infinito ou nunca mais.


Costumo dizer que sempre me encontro entre o infinito e o nunca mais. Acho que quando me coloco nessa circunstância o que mesmo gosto de demonstrar à mim mesma é que o que vale é o agora. O que fizer neste momento vai me deixar no infinito, ou talvez no esquecimento do nunca mais.

Conforme as páginas do livro que nos foi concedido quando nascemos são escritas, passamos a guardar memórias daquilo que fomos. Eis um dia que as saudades nos encontram, e ai me vejo dizendo que sinto saudade de um tempo que vivi e não volta mais. Então me dizem que um dia sentirei saudades daquilo que ando vivendo no tempo que chamo de presente. É curioso porque as páginas parecem trocar e passar rápidas demais. A vida continua a correr rapidamente, e o nosso tempo continua a estar no limite.

Ontem tirei fotos que eternizaram mais momentos - afinal de contas fotografar é eternizar algo. Porém, ontem a foto foi mais do que eternizar um momento que já guardo registrado em minha memória. Nessa marca digital, e que talvez eu torne em papel, poderei sempre lembrar do que vivi. Dizem que as mais fiéis memórias não precisam de registros, mas ás vezes tendo uma foto em mãos parece que o momento ficou eternizado. Já não é apenas somente de minha mente que faz parte, mas de um registro à prova do tempo e do tanto que ele pode nos modificar.


Beijo, C.
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A imperfeição.


E foi então que a vida se fez imperfeita.
Oh, talvez ela sempre o tenha sido desse jeito. Como nada no mundo se pode fazer perfeito, a vida também entra neste capricho.

Porque falo de imperfeição? Pois bem, abandonei certas coisas, voltei-me para outras. Fiz, juntei, desfiz, arrisquei. Me tornei outra. Ou será que sempre fui esta, apenas ainda não havia descoberto?
Para todos os lugares que já fui, que vou e ainda irei levo comigo uma mala virtual, imaginária, talvez surreal. O que nela carrego? Tudo o que já fui, vivi, todos os dias da minha existência terrena. A minha bagagem de imperfeição.

Acho que a imperfeição contida dentro é o que menos importa. Que vivência não possui erros? Nossa imperfeição é o que nos mantém vivos, significa que sempre teremos o que melhorar.

Somos a coleção de momentos que vivemos, pessoas que encontramos e nos marcaram. Somos aquilo que nos permitimos viver e sentir.
Gosto do sol das primeiras horas do dia. Aliás, viver as primeiras horas do dia faz com que eu me sinta mais viva, parece que o dia nasceu só pra me ver, só pra esperar que eu faça algo de extraordinário com ele, para que eu viva as imperfeições que ele tem a me trazer.

E foi então que a vida parece sempre estar se deslocando mais rapidamente, como diria Lulu Santos "Hoje o tempo voa, escorre pelas mãos."
Ontem postei a seguinte frase: "31 dias de 2013 não voltam mais. E aí, tá fazendo valer a pena?".

Pois sim, eu lhe aviso que você deve ter feito valer apena. O tempo está correndo, sem que possamos desperdiçá-lo. Trinta e um dias é um tempão. Espero que você tenha feito valer a pena. Mas se não, bom, então você tem de fazer valer a pena a partir deste primeiro dia do segundo mês do ano. Cada dia é sagrado, cada dia tem de ser marcante. Cada dia é uma chance - a primeira e talvez a última.

Faça valer a pena sua bagagem imperfeita - de tudo aquilo que você já viveu, de tudo aquilo que você vive e de tudo o que você ainda vai viver.


Feliz Fevereiro,
Beijo, C.
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