domingo, 30 de setembro de 2012

Final de Setembro II.


Ei, antes que Setembro acabe, uma pausa! Preciso dizer, pois lembro demais.
Fazem quatro anos que essa música me acompanha em todos os finais de Setembro.
Trás de volta momentos, sentimentos e também lembranças de pessoas.

A canção já não faz parte da minha playlist diária, nem mensal, bem como você não está mais entre as pessoas que entro em contato diariamente. É que eu quis esquecer, deixar pra trás, porém eu sei que essa é uma via de mão dupla: Você decidiu me esquecer também.

Por incrível que pareça, algumas músicas são tão capazes de ressuscitar sentimentos e acordar os detalhes mais lindos que estavam adormecidos. Como se essa nossa história tivesse sido linda e perfeita todo o tempo em que durou.
Talvez eu te esqueça durante todo o primeiro semestre de um ano, talvez eu te esqueça por um ano inteiro... Mas se continuar lembrando que no final de Setembro posso te encontrar na música que se traduz por "Me acorde quando Setembro acabar"... Bom, então talvez eu possa sentir a prova mais fiel de que mesmo tendo virado passado um do outro, continuamos conectados.

Como a minha memória descansa
Mas nunca esquece o que eu perdi
Me acorde quando setembro acabar
(Wake me up when september ends - Green Day)
Beijo, C.
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*Obrigada à todos que acessam o blog!!! Este foi o mês em que obtive recorde de visualizações desde que comecei a postar no Doce Estranho Mundo! Muitoo obrigada! Voltem sempre, C.

sábado, 29 de setembro de 2012

Final de Setembro.

 Quando o final de Setembro se aproxima costumo lembrar de uma canção nostálgica. É a clássica da banda Green Day, a música Wake me up when September ends. Se você conhece a banda, deve lembrar dessa canção que se traduz por "Me acorde quando setembro acabar". Na verdade, boa parte das pessoas devem recordar essa música quando o final do 9º mês do ano está chegando.
Se não estou errada, foram nos últimos dias do mês de Setembro de 2010 que a música do Green Day esteve entre um dos assuntos mais falados do mundo no Twitter.

Não é só a música em si, mas o tom que ela carrega e a melodia. É como se nos dissesse: "Estamos encerrando mais um ano." Bom, ai são os pensamentos que começam a nos cercar: "Pois é, 2012 terminando... O que fiz de bom? Será que realmente realizei o que desejava quando o ano estava apenas começando?".

Quem se preocupa com à quantas anda a própria vida, realmente se cerca de tais questões. Respostas? Para as minhas perguntas, eu volto com nostalgia para os primeiros dias do ano. Pelo menos para mim muitas coisas mudaram em 2012, várias novidades me cercaram. Tão bom quanto lembrar das novidades é sentir que estive em movimento todo esse tempo, vivendo, aproveitando e não apenas deixando os dias me tornarem mais velha.

O último trimestre do ano me aguarda, nos aguarda. Se você não fez nada de memorável, saiba que existe um pouco mais de 90 dias para serem vividos antes que 2013 chegue. Noventa chances, eu diria.
Deixe o final de setembro também te acordar.

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Beijo, C.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Você deve ouvir: Boyce Avenue.


A primeira música que eu ouvi da banda estaduniense formada por três irmãos, chamada Boyce Avenue, e que acabou me conquistando foi Just the way you are. O cover da música original de Bruno Mars fez com que eu fosse em busca de maiores informações e músicas da banda.

Vale a pena conferir:

Payphone (Original Maroon 5)

Here without you (Original 3 Doors Down)

Titanium (Original David Guetta)

Breaken (Original The Script)

I want it that way (Original Backstreet Boys)

Fix you (Original Coldplay)

Wherever you will go (Original The Calling)

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Beijo, C.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Carta para São Pedro.


O ar que entra congela. Não me sinto na primavera.
São Pedro, você poderia me dizer se esse é o último frio congelante que sentirei esse ano?

Sorte para os turistas que estão na cidade. De repente acertaram em cheio quando decidiram conhecer a serra gaúcha em pleno setembro. Encontraram um princípio de neve pelo caminho e um frio muito fora de época. Sortudos.

Sol, que bom mandar ele ao meu encontro! Pena que não fica o suficiente para aquecer essa parte do globo.

Faz frio de inverno. Temperaturas negativas, nevou aqui do Sul do Brasil.
São Pedro, me diga essa é a última friaca desse ano. Ou volte a prestar a atenção no calendário: No Hemisfério Sul estamos na estação que nos prepara para o verão; o Hemisfério Norte é que deve congelar a partir de agora.

Beijo, C.
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terça-feira, 25 de setembro de 2012

O sol é vida.


Assistindo ontem a aula com um dos professores mais sábios que tive até agora na faculdade, vi uma grande demonstração sobre a disciplina geografia.
Além de entender um pouco mais sobre a distribuição populacional total na Terra, com seus 90% de habitantes no Hemisfério Norte e apenas 10% no Hemisfério Sul, absorvi como lição permitir-me apanhar mais sol.

Nunca fui muito dessas pessoas que querem o bronzeado mais perfeito e lindo do verão. Minha pele é clara, moro em um lugar frio e sempre que tentei me bronzear recebi uma linda pele avermelhada em troca. Sim, sempre usei protetor solar. Mas houve um fato marcante que fez com que eu fugisse do sol com mais frequência: Um dia ele me queimou. Doeu. Dormir foi quase impossível, colocar roupas também. Lembro que a febre em meu corpo foi tão alta e desconfortável que fez com que eu passasse a noite em claro. A culpa foi minha, eu sei, fui eu quem não passou filtro solar e ficou embaixo de sol o dia inteiro.

Desde então, fiz do protetor um hábito, mas mesmo assim nunca liguei muito para o sol. Até ontem.
Meu professor falou no quanto o sol faz bem, aumenta certas vitaminas do corpo e disse uma frase que marcou: "O sol é vida."

Ele tem razão. Repare: Os dias são mais alegres, as pessoas ficam de bom humor quando o sol aparece.
Enfim, que bom que acabo de fazer as pazes com o astro solar que melhora a nossa vida, a nossa saúde e alegra os nossos dias!


Beijo, C.
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Saudável.


Atravessar a avenida, rumo ao hospital em plena segunda-feira, tão cedo da manhã, que bom que o sol apareceu para fazer feliz um momento daqueles que não se gosta de viver, mas que são necessários se quisermos preservar a saúde que temos.

Dentro do hospital, milhares de situações se desenrolando. Algumas pessoas com sono, recém-nascidos e alguns idosos. Essa história de saúde é algo sério mesmo. Ou você cuida bastante da que tem ou sempre precisa ter dinheiro para bancar a mensalidade de um plano de saúde. Porém, mesmo cuidando do jeito como vive, tem que possuir dinheiro para o imprevisto.

A criança no colo chorava. Olhei para ela e imaginei o quão novata é nesse mundo. Talvez um mês de vida, ou menos. 
Depois dela, acredito que eu era a mais nova no recinto. Ou talvez não, mas sei que pelo meu cabelo desgrenhado e as roupas pouco sérias acabei aparentando ter menos anos de idade do que realmente tenho.

Não demorou muito tempo. Quando vi, o sol da manhã gelada já me esperava do lado de fora. 
Agradeci, não é algo tão sério assim. Algumas mudanças na rotina já resolverão tudo. 
Agradeci, é só a voz que me falta e o princípio de uma gripe que sinto começando.
Agradeci, mas deveria sempre agradecer por muito mais.


Beijo, C.
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A educação está no ar - Martha Medeiros.



"Em geral, as pessoas levam o concreto mais a sério do que o abstrato, mas é necessário repartir essa conta. Na hora de educar um filho, por exemplo, regra é o que mais existe: ensinar a agradecer, a dizer por favor, a se desculpar.

Determinar o tempo para ficar em frente ao computador, cobrar as lições da escola. Isso e mais uma sequência de eteceteras civilizatórios. Porém, sempre acreditei que esse manual de instruções terá pouco efeito se a atmosfera do lar for ruim. É imprescindível uma casa leve, em que os pais não faltem com o respeito um com o outro, em que as pessoas não engrossem por qualquer bobagem, onde ninguém humilhe as crianças, em que não se esbanje xingamentos descabidos e grosseiros.

Uma casa em que haja música boa tocando, com muitos livros, revistas e jornais, um ambiente arejado no mais amplo sentido: não só com janelas abertas, mas também com cabeças abertas. Uma casa onde os amigos possam chegar a qualquer hora e serem bem recebidos, uma casa com cheiro de comida vindo da cozinha e onde os funcionários não sejam submetidos à tirania.

Uma casa onde os membros da família sejam afetuosos entre si e que tratem os conflitos de forma apropriada: conversando. Ou até brigando, se for inevitável, mas em privado, sem acordar os vizinhos e preservando as crianças. Creio que um ambiente desestressado educa mais do que um regulamento rígido: “Isso pode, isso não pode”.

Dentro dessa linha de raciocínio, tenho reparado também na importância do tom de voz com que falamos uns com os outros, principalmente com os filhos. Podemos dizer a mesma frase com fúria, com ódio, com impaciência – ou com serenidade, com segurança, com amor. A mesmíssima frase: dependendo do tom de voz, serão duas formas totalmente distintas de se comunicar, e com resultados também diferentes.

Há muitos subentendidos no tom de voz. A pessoa que nos ouve percebe o nosso grau de comprometimento com o que estamos dizendo. Um simples “não”, se dito de forma vacilante, não será obedecido. Ficará clara a ausência de seriedade daquela ordem. Já diante de um “não” categórico, ninguém discute: é rapidamente assimilado.

Vale também para quando os filhos nos pedem algo de que não estão certos de serem merecedores, ou que desconfiam que não lhes fará bem. Sentimos na voz deles que o que eles querem, na verdade, é que imponhamos limite. Estão apenas testando nosso amor. Que desespero quando um filho nos pede algo absurdo com uma voz hesitante, quase implorando pelo nosso não, e os pais dizem um sim automático só para se livrar do assunto, sem reparar na sutileza do jogo que está se estabelecendo.

Por não saberem escutar, muitos pais abandonam seus filhos dentro da própria casa em que vivem. O tom de voz. A atmosfera do lar. Prestemos mais atenção no que o abstrato nos informa."

Publicado no Jornal Zero Hora 23/09/12

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domingo, 23 de setembro de 2012

Paulo Coelho fala sobre sonhos.

Texto de um monge do século XIV:

Apenas uma pequena parcela de nosso conhecimento está nos tratados, nos livros, nas teses escolásticas. A parte mais importante, porém, habita toda e qualquer alma pura, que se delicia nos mistérios – e bebe da fonte do desconhecido, sem tentar explicá-la.

Para conhecer esta fonte, é preciso lembrar-se de coisas da infância, e olhar tudo que se passa a nossa volta com uma visão espiritual, densa, alegre.

As pessoas falam de sonhos como algo que se desmancha no ar, como uma nuvem. Se percebessem que a nuvem não se desmancha, mas se transforma e se transmuta em chuva, então entenderiam melhor o que quero dizer.

(Paulo Coelho - Site G1 - 19/09/2012)

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O despertador tocou tarde.

O despertador tocou tarde. Ou melhor, já faziam dez minutos que ele tocava e eu continua sonhando.
Acordei toda revirada, como tornou-se costumeiro acontecer nesse ano tão agitado da minha vida.

Não te contei mais sobre o que andei vivendo, sobre como amo as situações tão novas que começaram a fazer parte de meus dias, da sensação de estar influenciando tantas pessoas em uma quantidade que jamais pensei que chegaria a alcançar em meu círculo de amizade. É verdade, conheço muito mais gente na cidade, difícil sair de casa sem dar pelo menos uns dez "ois".
Sei que as premissas me dizem que isso tende a tornar-se global: começando cidade por cidade, depois estado por estado e, então, país por país completando o globo. Isso acontece por que o objetivo é grande, então a extensão do sonho faz com que o alcance chegue longe.

Também não sei mais sobre você. Ou melhor, sei de algumas coisas, os últimos acontecimentos, mas algo bloqueia meu interesse no aprofundamento das informações. É como se a conversa fosse apenas:
"- Oi, tudo bem?"
"- Oi, tudo e você?"
"- Tudo também!"
"- Ótimo."
Fim.

Não te contei mais sobre quem ando sendo. Sobre o quanto aprendi a amar outros contextos e propósitos, e ao mesmo tempo o quanto ainda gosto de lembrar daquela tarde enquanto remexo meus diários para captar detalhes que não mais tenho.
Talvez devesse te condenar por ser cego para isso, mas seria injusto, afinal de contas tínhamos os mesmos defeitos, porém fui em busca de tornar-me alguém melhor. Minha dúvida era se você teria ido em busca do mesmo. A resposta? Não sei, não saberei. Melhor assim.

Para minhas indagações interiores, responderei apenas: O tempo passa, o encanto... Também.

Beijo, C.
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Que eu possa ver muitos anos o céu azul do Rio Grande.

 Raiou o dia de feriado no Rio Grande do Sul.
Faz frio, estamos em Setembro. Temperaturas de Inverno, aquelas negativas de fazer as pessoas se encherem de casacos, mas é quase primavera. Aliás, estamos apenas há 2 ou 3 dias da nova estação.

É um dia lindo, calvagadas, acampamento Farroupilha, Maragatos, Chimangos, prendas.
Gaúchos que conservam a tradição.

Entrando nessa constância de tradição, creio ser a herança mais linda que temos. Conservamos o tradicionalismo de nossos ancestrais, temos orgulho de nossa Terra e somos capazes de tratar o nosso Rio Grande feito uma república independente de todo o resto do Brasil.

Mais do que sentir orgulho de pertencer à uma terra assim, é achar linda a tradição que perdura, mesmo em tempos de globalização.
Outro dia lembrei-me de quando estive no Peru, no início deste ano, e peguei-me pensando na cultura tão ativa que eles tem. É memorável a tradição, o culto à natureza, mantendo muito forte aquilo que grande parte do mundo perdeu: O orgulho de ter nascido em um lugar e, mesmo com tantas mudanças sociais, carregar consigo o que veio dos ancentrais.

E hoje pensando no meu Rio Grande do Sul posso dizer que carregamos no peito o mesmo orgulho que eles tem por suas origens. O chimarrão, a chula, o churrasco, a bombacha... Nosso tradicionalismo vem de nossa história. Da Revolução que consagrou essa nação. Hoje nossa querência amada!

Para finalizar o post, o música mais linda desse meu Rio Grande do Sul:


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

#friends - Aquele em que Emma chora - 9x02


(...)
- Em caso de emergência ligar para? - Joey
- Eu acho que pode ser a Rachel - Ross
- Parentesco? (Oh, essa vai demorar).
- Coloque colega de casa.
- Ora essa! Você e a Rachel são mais do que isso. Vão ficar juntos, não vão?
- Eu acho que não.
- Mas vocês nasceram para ficar juntos.
- Era o que eu também achava, mas ai ela aceitou casar com você.
- Ross, isso não significou nada. Ela tinha acabado de ter a Emma e estava com medo de ficar sozinha. Ela teria aceitado qualquer um.
- Foi o que ela disse.
- E então?
- Eu não quero ser qualquer um. Sabe de uma coisa? É melhor assim mesmo. Não sei onde eu estava com a cabeça querendo começar esse lance de novo. É mais fácil se formos dois amigos que tiveram um filho.
- Sério?
- É.
- E você aceita isso numa boa?
- Sim, foi o que planejamos. Se temos um plano, devemos seguí-lo. Por isso chamam de planos. Estou bem.
- Olha, se quer saber, para a Rachel você jamais será "qualquer um".

Comentário:
Joey prevendo o futuro, e nada mais! hehehe
Lindo episódio!


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Beijo,C.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A culpa é do temporal.


"- Alô! Estou ligando para avisar que acabei de queimar o micro-ondas. Posso pedir desculpas?
Ah, qual é! Você é que vivia dizendo que ele já estava velho e que precisávamos de um mais moderno!
Bom, talvez não tenha sido integralmente a minha culpa. Afinal de contas, olha o temporal cheio de raios que faz lá fora! Com certeza um deles foi o responsável pelo estrago...
O quê? Mesmo assim quer que eu arque com 100% da nova compra?
Tá bom. Eu topo, mas esquece aquele micro-ondas super moderno que queríamos comprar, visto que agora precisamos de um qualquer de uma marca qualquer apenas por necessidade! Me diz quem consegue sobreviver muitos dias sem essa máquina mágica de esquentar comida hoje em dia?
É, nós também estamos no meio dessa grande fatia da população mundial.
Proponho um acordo, já que não sabemos o culpado verdadeiro: Banco com 50% e você os outros 50% e compramos o micro mais avançado tecnologicamente, um que seja a prova de temporais e de pessoas distraídas que não se certificam sobre o que há dentro do micro-ondas antes de colocar o time de 2min30seg, o que achas?"



*Esse texto é em homenagem aos temporais que estão atingindo o Rio Grande do Sul desde domingo e também aos aparelhos eletrônicos que terminaram sua vida útil graças aos raios, dizem.

Beijo, C.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Na avenida.


Sentados os dois no chão da avenida. Não era dia. Não fazia frio, mas chovia.
Poderiam ficar eternamente ali, sentados, parasse a chuva ou não, apenas trocando os olhares que condenariam seus destinos, pois eles sabiam, ou sentiam, que se encontravam no instante em que culminariam o futuro dos dois.

Tempo e espaço se confundiam. Já haviam se encontrado em tais circunstâncias, mas o reencontro ajudava a desorganizar novamente alguns sentimentos que haviam sido deixados escondidos.

Ela dizia: "-Está tarde, preciso ir embora! Com perdão da redundância, velhos passados não fazem futuros."

Um dia, passado tanto tempo depois daquela noite, ela sozinha voltaria no tempo, na culminância da decisão tomada, do choro que não veio, da saudade que teria deixado para depois.

Estavam sentados na avenida quando decidiram o nunca mais, o não voltar mais.

Beijo, C.
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Para desligar do mundo.


Se havia tempo que eu não fazia algo era ter a sensação de estar desligada do mundo.
Pois é, talvez você se pergunte: "- Mas como fazer isso? Como pode ser possível se o mundo, graças à globalização da Internet, redes sociais, smartphones, tablets, faz com que estejamos conectados o tempo todo? Só se eu tiver um sítio do meio do nada, praticamente sem luz elétrica conseguirei estar à sós - desligado do mundo."

Acho que não é bem desse jeito. Eu confesso que é muito difícil ausentar-se totalmente, pois sempre haverá um celular no qual as pessoas irão te procurar mesmo que você não tenha a opção wifi, mas se você tiver um smartphone isso fará com que você também queira encontrar as pessoas. Porém, cada um, a seu modo, sabe encontrar uma maneira de ausentar-se. E não precisa ter um sítio, ou ir para algum lugar onde a quantidade de pessoas que entrará em contato com você se igualem a zero. Claro, se você tem acesso a isso, ótimo! Ou melhor, que preciosidade! Mas para quem não tem acesso a isso, o jeito é encontrar uma maneira singular de desligar-se do mundo por alguns momentos.

Vou contar sobre a maneira que eu encontrei há muito tempo e apenas ontem lembrei que ela existe.
A receita é simples:
Pegue o seu dispositivo carregado com músicas: seja seu mp3/4/5, Ipod etc.
Certifique-se que a bateria está muito bem carregada.
Certifique-se também se o volume não está muito alto capaz de estourar os seus tímpanos e nem muito baixo a ponto de você ouvir barulhos externos. O volume do meu mp4 geralmente está no 16,17, mas isso varia de aparelho para aparelho.
Então você coloca os fones, fecha os olhos e adeus vida, mundo, pessoas. Pouco tri¹?
Geralmente para desligar de verdade, o ideal é estar isolado em algum lugar. Mas ontem coloquei os fones de ouvido e fechei os olhos rodeada por uma quantidade razoável de pessoas. Melhor ainda hehehe

As imagens que vem à mente são as melhores. Basicamente as músicas que ouvia ontem no meu mp4 faziam com que eu me imaginasse no show dos cantores que ouvia . E, claro, a vida era somente eu e essas imagens. Nenhum mundo ao meu redor, nem pessoas. Desligada total.

Quando encerrei a sessão do desligar-do-mundo, uma constatação interessante: Por que demorei tanto tempo para experimentar esse tipo de sensação de novo? É tão bom!

Essa é a minha dica para dar um black-out do mundo de vez em quando. Mas não esquece, só acontece quando a gente fecha os olhos.

Beijo, C.
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* ¹ Expressão muito usada pelos gaúchos. Significa legal, muito legal.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Carol de 2014 - Parte II.


No meu diário de 2007 eu escrevi:

"Como eu estarei em 2014?
Não é que eu queira pular anos e divagar sobre esse futuro distante, mas é que em 2014 vai acontecer a Copa do Mundo no Brasil e já estão falando sobre isso agora. Então resolvi pensar em como eu gostaria de estar daqui há sete anos.
Há tantas coisas que eu ainda quero presenciar! 2014 = 20 anos. Sinceramente, não consigo me imaginar perfeitamente.
Bom, acho que terei cachos definidos, um rosto bem tratado, vestindo roupas de marca. Assim me imagino.
Faculdade? 
Acho que me imagino como escritora, em uma faculdade, escrevendo o meu primeiro livro. Espero que eu já tenha feito muitas viagens e esteja me preparando para fazer outra.
Que eu já tenha namorado alguém [...] Hmm.. Mas tomara que eu esteja namorando com um homem bonito e que eu ame muito esse alguém.
Que eu esteja com a minha família unida sem faltar ninguém. Que eu tenha sobrinhos e meus avós bisnetos. E que eu e a minha família estejamos felizes, bem de saúde e que vivamos muitos anos ainda."

Não vou comentar nada aqui. Acho que tudo o que eu tinha para declarar sobre isso está no texto "A Carol de 2014 - Parte I".
Talvez eu apenas diga que a vida não segue exatamente aquilo que a gente planeja. Muitas coisas sim foram como eu queria, outras ainda podem acontecer. Porém, infelizmente também sei das realidades irreversíveis, mas a vida compensa de outras grandes maneiras e por esse artificio é que a gente consegue seguir em frente.

Beijo, C.
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terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Carol de 2014 - Parte I.


"Será que poderia existir no mundo sensação melhor do que fazer coisas por amor?"

Esses dias peguei o diário que escrevi há algum tempo atrás. Para falar a verdade era do ano de 2007. Eu tinha 13 anos quando escrevi sobre como me via aos 20.
Ainda não cheguei aos vinte, mas fiquei feliz em ver que a garota que sou agora praticamente se encaixa na projeção que fiz.

Não entrei em muitos detalhes sobre a Carol que projetei para 2014 quando tinha 13 anos de idade: Não menciono aonde eu estaria, qual seria o meu namorado. Mas no texto a profissão veio à tona: "Me imagino escrevendo, concluindo meu primeiro livro."

É claro, eu não tinha como prever absolutamente nada do que me cercaria do ano de 2007 até 2014; Palpites, mas o futuro é tudo se não imprevisível..

Nunca poderia saber as tristezas que chegariam ao meu coração e também os momentos tão felizes que me permitiria viver. Também jamais, aos 13 anos, saberia o quanto eu poderia ser capaz de amar tantas pessoas ao mesmo tempo, não apenas amor por família, amigos e namorado, mas por pessoas desconhecidas que se tornariam um misto entre amizade e familiaridade.
Mas talvez, pra falar bem a verdade, eu jamais conseguisse imaginar que ao mesmo tempo em que pessoas que eu amava muito tivessem de ir embora de minha vida, outras pessoas maravilhosas estariam à minha espera para me fazer entender que viver continuaria valendo a pena. Elas jamais conseguiriam suprir o lugar da minha eterna saudade, mas contribuiriam para que eu continuasse a acreditar nas possibilidades de realizar tudo o que sempre sonhei em ser e ter.

Aquela garota não escrevia sobre, ou talvez ainda nem soubesse que o mundo é movido e movimentado por causa de um artificio chamado amor, e somente ele consegue fazer com que as coisas deêm certo e valham a pena.

Porém, a mesma garota que escreveu aquilo, hoje 5 anos mais velha, sabe e não poderia se ver mais encantada por estar dentro das projeções que fizera, mas muito além de carreira, profissão, amigos e família, ter descoberto que o sentido que a levou até aqui foi sempre ter amado tudo o que viveu e também ter se apaixonado pelas coisas que não prevera que viveria.


*No próximo post eu colocarei o texto do meu diário de 2007.

Beijo, C.
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Apenas com adiantamento.


Vi o seu sorriso ontem, mas algo continuou igual.
Vi o seu sorriso ontem, mas não alterei seu nome de insignificante para significante na minha lista de contatos.

Chove, e até faz um pouco de frio, mas não pretendo me deixar levar por isso.
De repente, nem mesmo eu consigo compreender se ainda sei o que sinto.
Melhor mesmo parar por aqui.
Voltar até pode, mas só recebo pessoas antigas com adiantamentos.
E nesse caso já não cabem mais promessas: 80% do seu coração tem que ser entregue no ato da declaração do que sente por mim. Os outros 20% financiaremos em 24 meses, também não sou tão cruel assim.

Amores antigos só com adiantamentos simplesmente porque existem amores novos e interessantes surgindo a todo momento!


Beijo, C.
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domingo, 9 de setembro de 2012

Os livros mais vendidos da semana.


Ficção:
1º Cinquenta tons de cinza/ E. L. James
2º A dança dos dragões/ George R. R. Martin
3º Jogos vorazes/ Suzanne Collins
4º A Guerra dos tronos/ George R. R. Martin
5º Herança/ Christopher Paolini
6º Em chamas/ Suzanne Collins
7º A escolha/ Nicholas Sparks
8º A esperança/ Suzanne Collins
9º O casamento/ Nicholas Sparks
10º Manuscrito encontrado em Accra/ Paulo Coelho

Não-Ficção:
1º Nada a perder/ Edir Macedo
2º A queda/ Diogo Mainardi
3º Nunca fui santo/ Marcos Reis e Mauro Beting
4º Uma breve história do Cristianismo/ Geoffrey Blainey
5º One Direction/ Danny White
6º Guia politicamente incorreto da história do Brasil/ Leandro Narloch
7º Guia politicamente incorreto da filosofia/ Luiz Felipe Pondé
8º Mentes ansiosas/ Ana Beatriz Barbosa Silva
9º 30 minutos e pronto/ Jamie Oliver
10º Para sempre/ Kim e Krickitt Carpenter


 Fonte: Revista Veja.

Beijo, C.
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#friends 8x23 - Aquele em que Rachel tem o bebê.


 No berçário:
- Olha só a Emma - (Ross)
- Não sei com quem ela se parece mais. Você ou a Rachel - (Phoebe)
- Ela é linda. É todinha a Rachel.
- Desculpe, mas pela última vez, por que não estão juntos? Eu sei, por que não é por ai. Tudo bem, mas é por ai!
- É complicado, sabe?
- É, é verdade. Você a amou a vida inteira, tiveram uma filha juntos. Não tem como dar certo.
- Já ficamos juntos, nos separamos, ficamos juntos de novo e nos separamos de novo. Agora, temos uma filha. E se ficarmos juntos de novo e não der certo? Não posso fazer isso com a Emma. Ela veio ao mundo achando que tudo.... Oh, agora eu estou chorando [...]  Rachel e eu estamos muito bem assim.
- Eu sei. Se tentar melhorar, pode estragar.
- Exato.
- Certo... Ou você pode ter tudo o que sempre quis desde os 15 anos.

Esse episódio é perfeito! Acho que a históra entre o Ross e a Rachel nunca esteve tão mais perfeita, mostrando que depois de tudo: Da Rachel quase ter casado, do Ross ter casado três vezes - sendo que uma foi com a Rachel - e ter tido um filho no primeiro casamento, a história com o amor que ele teve desde a adolescência continua viva e de tão imperfeita acabou se tornando perfeita. Assistir eles me faz pensar que a vida imita a arte e que amores feito o deles estão por toda a parte, talvez não com os mesmos empecilhos que adiam o momento em que, de fato, ficarão juntos, mas com a mesma intenção de que foram pessoas feitas para realmente ficarem juntas em algum ponto da vida de ambas.

Beijo, C.
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sábado, 8 de setembro de 2012

Sushi - Marian Keyes.



O primeiro contato que tive com a literatura da escritora Marian Keyes foi por meio da obra “Melancia”. De lá pra cá, já li “Los Angeles” e a obra mais recente “Sushi”.

Eu diria que são livros cheios de detalhes, um tipo de literatura que não vai direto ao ponto, mas que tem por pretensão fazer com que o leitor realmente se imagine nas situações que lê. E sempre é assim que me sinto quando leio Marian Keyes. 

Em Sushi me senti vivendo na Irlanda. Não, nunca estive lá, mas a escritora fez com que eu me sentisse parte da capital Dublin, pois toda a história se passa nesse país. Interessante também é que os livros de Marian Keyes sempre tratam de várias personagens principais. Em Sushi são vistas as histórias de 3 personagens: a editora Lisa Edwards, sua assistente Ashling e a dona de casa Clodagh. Lisa é ambiciosa, durona, sofisticada, e anda muito mal-humorada desde que foi transferida para Dublin, em vez de Nova York. Ashling é pisciana, solteira e ansiosa, e vai conhecer o charmoso humorista Marcus Valentine. Clodagh tem a vida que muitas mulheres sonham: é casada com um homem bonito, possui dois filhos encantadores e uma casa no melhor bairro da cidade, mas não se sente satisfeita. Sushi é um livro sobre a busca da felicidade.

Mas não se convença por sinopses tal como essa que retirei da contracapa do livro e coloquei em itálico neste texto, pois a história varia muito e acaba tomando rumos inesperados. Talvez seja esse diferencial que me faça continuar a buscar a literatura de Keyes.

A escritora: Marian Keyes nasceu na Irlanda, em 1963. Formada em direito, nunca exerceu a profissão. Passou sua juventude em Londres e foi dependente de álcool por muitos anos. Depois da reabilitação, em 1993, dedicou-se a escrever crônicas e contos que para sua surpresa foram aceitos pela editora Poolberg em 1995. Tem como obras publicadas: Melancia, Férias!, Casório, É agora... ou nunca, Los Angeles, Um Best-seller pra chamar de meu, Tem alguém aí?, e o mais recente Cheio de charme.

Beijo, C.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Músicas para curtir no feriado.


Entre as mais tocadas:
 Chasing the sun.


Summer paradise.


Breakeven.


Entre as que eu mais ouço:  
Olhos verdes.


Entre as mais antigas:
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Beijo, C.
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Queria, mas... - Por Felipe Sandrin


Há medos estúpidos os quais não sei de onde vêm. Talvez, parando para pensar, eu até chegue às origens minimalistas do que se tornou tempestuoso. O simples fato de as pessoas estranharem quando saio caminhar à 1h, é o que mais me assusta. Penso: eu enlouqueci ou foram as pessoas que aceitaram o comum como sinônimo de sanidade?
A liberdade prende. Não posso, não devo, não sei... Talvez, amanhã, depois, mês que vem, ano que vem. Essa coisa do amanhã cansa. O amanhã é a desculpa dos covardes, e não que seja de todo ruim ser covarde, mas covardes que se fingem corajosos são um saco.
‘Queria’, há palavra mais feia? Sem métrica, cheia de conjectura. Você escuta todo dia alguém dizendo: ‘eu queria’, o perfeito som de uma boca viva em palavras mortas, geralmente sucedida pela ‘mas’.
Voltando à ideia de ir caminhar por cidades de madrugada: claro que há violência, na sombra das esquinas, medo das surpresas, então pergunto: qual o preço da liberdade? Você é livre para escolher, mas encarcerado em pressupostas consequências. 
Quanto nos custou a imbecilidade de não ouvir, por exemplo, Leonel Brizola que, na década de 70 já gritava sobre o futuro de um país sem educação? Ninguém ouviu, ninguém investiu. Agora estamos assim. Em 2012, tudo o que vejo nos jovens em relação ao futuro são frases do tipo: “o que rola no findi?”.
Nesse espaço de tempo entre a espera pelo feriado e os feriados que parecem passar voando, cabem as lamentações pela rotina, como noites de domingo e seu clichê pensamento: “amanhã tudo de novo”.
A aventura salva, e entre todos os perigos os quais ela representa, nenhum é maior do que o cansaço de ver a vida se repetir, sem rostos, sem gosto, sem perspectivas além das que calculamos.
O que recomendo? Viaje. Deixe de comprar o carro novo e reformar a casa. Viaje para lugares que só viu em foto, dos quais só escutou falar. Renove-se, descubra novos espaços no coração, guarde novas sensações. Chega das mesmas praias, no mesmo mês e dia marcado para voltar. Basta de chegadas, faça um ensaio sobre o partir, parta, com a mala cheia de ‘amanhã’ e volte com ela cheia de presentes, vivendo o presente. Não permita que sua vida se resuma a: “eu queria ter feito mais”.

Publicado no Jornal Serra Nossa, 06 de Setembro de 2012.

Beijo, C.
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Futuro, o meu.


Investigo o futuro, o meu próprio,  visando poder investir nele.
 Quanto você pensa sobre sua vida, sobre tudo aquilo que já viveu, sobre tudo aquilo que pretende viver e os dias que estão correndo no calendário? O foco é o presente, somente por ele poderemos modelar o futuro, mas há dias que me atento demais ao "quero ser" e esqueço do "o que estou sendo agora."

Dizem-me que isso é normal, comum, na minha idade, a juventude imortal, a vontade de ter tudo ao mesmo tempo, de ser tudo ao mesmo tempo. Quer dizer, isso acaba complicando e confundindo a minha vida, porém o lado bom de ter toda essa disposição para querer ser muitas ao mesmo tempo faz também com que eu perceba que espero algo da vida, que a expectativa em viver é grande e a vontade também.

Nas folhas do calendário, faço anotações. Pela Internet busco informações.
Então planejo, visualizo situações que me vejo vivendo, sonhos que estou realizando.
E sigo procurando informações, depois faço anotações no meu calendário mental, pois são planos à longo prazo e ainda não foram fabricados calendários para o meu longo prazo.

Eu acho divertido imaginar o futuro, me colocando em mil situações - das quais a maioria nunca vivi -, sabendo tão pouco se realmente estarei lá, mas tendo consciência que a intenção de estar lá acaba contando pontos para que se torne real. Isso também faz com que me livre de limitações - certamente as quais eu coloquei em mim mesma - e faz com que a minha imaginação role livre, leve e solta. É mágico de verdade. Você faz isso? Saiba que tudo o que vivemos ou não na vida tem a ver com as limitações que nós mesmos nos impomos.

Divago sobre o futuro, o meu. E pra terminar este texto deixo a frase do meu mural, a qual leio todos os dias - deve ser por isso também que me questiono frequentemente sobre quem sou e quem pretendo ser. É uma frase que convoca qualquer um a ativar a imaginação para pensar sobre as possibilidades que podemos ter na vida.

" O exercício de imaginar o impossível pode transformar um sonho em uma ideia real." (Autor desconhecido)

Beijo, C.
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