domingo, 30 de junho de 2013

A infelicidade é um termômetro

Here I am waiting, I'll have to leave soon
Why am I holding on?
We knew this day would come, we knew it all along
How did it come so fast?(Leia o texto escutando)



Acabei de mudar o rumo dos próximos dias da minha vida. De repente a adrenalina atingiu o sangue, fez com que o medo se tornasse somente uma lembrança, e como recompensa as surpresas vieram ao meu alcance. Eu diria: Nada como uma dose bem grande de determinação, força de vontade e quebra de barreiras emocionais - até físicas, pensando bem.



Quando a decisão é de mudança, o risco sempre vai existir. Mas vem cá, essa história de ser infeliz não cola comigo - nunca colou. Sabe o que é? Acho que as pessoas acabam se acostumando com a infelicidade, achando que isso é o máximo que irão conseguir da vida. Então quando chega o costume, a zona de conforto, o medo da mudança, somente com a entrada da coragem e determinação tudo isso será mudado.




Não, aqui a palavra "simples" não vai se aplicar. Afinal de contas, quem já não sabe que mudanças exigem transtornos, retornos e pulos à diante? É preciso estar ciente que nada é eterno, e que mudanças radicais exigem esforços, adaptações e muitos pensamentos positivos. 


A saber: A própria infelicidade é que tem que ser o nosso termômetro para julgarmos se nossa vida está indo bem. Sentir-se infeliz é a deixa para pararmos e pensarmos: Porquê? O que está errado e qual é o ponto em que a felicidade se perdeu?


Vou dizer: Nem só de felicidades sobrevive o homem. Digamos que sempre haverá um momento que não decorreu como o feliz planejado, nem tudo amamos, nem tudo é do nosso agrado. Mas, por favor, em um dia com 24 horas temos a obrigação de gostar e amar ao menos 80% dessas 24 horas vividas diariamente. E como gostar desses 80%? Ora, tudo o que gostamos ou não será embasado em nossas escolhas. Somos também vítimas das artimanhas do destino, mas a maior parte do que vivemos é consequência das opções que fizemos.





Eis que parei para refletir sobre a minha vida, os meus dias e o meu futuro. "Como estamos?". Era hora de me perguntar, reavaliar as escolhas depois de passados os seus cinco meses de 2013. E então, sabendo dos setores defeituosos - leia-se infelicidade -, tirei um dia só para pensar. E aí a mente clareou, o pensamento modificou e tornaram-se atitudes. Passando por cima do medo - quase nem me lembrando dele - coloquei todas as minhas escolhas em check e assumi que queria abandoná-las.





Em menos de um mês voltei para o meu eu de sempre, cercada de pessoas que me fazem um bem enorme, além de poder viver uma nova experiência que já havia me visualizado estando.
Nasci para essa história de vida filantrópica. E entre amar as letras e livros também agarro ao meu perfil gostar de lidar com deficientes. Confesso que quando mais nova jamais havia pensado nesse lado. Sempre respeitei e para eu estar junto a essas pessoas sempre foi algo natural. Então eis que a vida me colocou nesse caminho, me apresentou a filantropia. Eu gostei e agora isso faz parte da minha trilha. Se a gente permite, a vida realmente pode ser uma caixa de surpresas.






Aproveitando para finalizar este texto, já parou para dar uma checada no calendário? Metade de 2013 já passou. Isso em números: 180 de 365 dias.

Fica a reflexão!

Um abraço,Carolwww.facebook.com/doceestranhomundodecarol

domingo, 23 de junho de 2013

Entre as diferenças humanas

(Leia o post ouvindo)


Considero 6 meses pouco tempo, mas essa é a quantidade de tempo que comecei a andar e conviver com uma nova turma de amigos, e posso dizer que nesse curto período vivi e troquei mais experiências do que nos últimos grupos de amizade em que fiz parte até então.

Ainda 6 seis meses é pouco tempo para conhecer uma pessoa, imagine quinze, mas com a troca de conhecimento que já tive com a vida de cada um, pude identificar semelhanças e diferenças.
Até então a conclusão a que cheguei é que eu e eles somos bastante diferentes. Talvez isso já venha da própria criação que cada um teve e o que levou para o então momento unânime que todos os integrantes da turma se encontram: a Juventude.

Não acho que por sermos jovens seja o fato que aceitemos os outros com melhor complacência. Acho que a juventude é curiosa, 'quer saber quem é aquele lá', 'o que é aquilo lá', sempre à frente, rumo ao desconhecido - o que talvez faça com que integremos novas pessoas ao grupo com facilidade. Porém na questão das diferenças, talvez seja algo que venha do berço. Você aceita quem não é igual a você por o que seus pais lhe ensinaram e conduziram.

Pensando em mim com relação ao resto do grupo, creio que, apesar de todas as diferenças que sinto presente entre eu e eles, o que me permite continuar interagindo e convivendo pode vir de várias vertentes: os aceito mesmo que seus pensamentos e condutas sejam diferentes dos meus, continuo com aquela sede de viver histórias na juventude podendo contá-las aos meus futuros netos, porque eu conquistei a companhia e amizade destes amigos - e eles conquistaram à mim.

Acho essa questão da conquista algo que deveria ser frisado e ostentado em qualquer relação que envolva duas ou mais pessoas. Parece-me que por mais que convivamos com pessoas com condutas tão diferentes, o que vai prevalecer não são as diferenças - ou semelhanças -, é o quanto nós fomos capazes de integrá-las ao nosso mundo apesar de tudo isso. Ou seja do quanto de afeto e atenção dispensamos quando em contato, o interesse em descobrir além do nome e idade e o que faz da vida - essas informações são básicas e automáticas. Para conquistar alguém é necessário ir muito além: não é necessário tempo, mas dedicação e ao mesmo tempo um interesse humanitário - não aquele de bens.

E sem mais me estender muito, digo que tenho vários grupos de amigos. Quis começar este texto com este que conheci há pouco tempo por causa do fato que me cercou esta semana: a quantidade de diferenças que tenho entre os amigos que fazem parte dele. Neste friso a conquista, que deve ser regata a cada encontro, pois é desta forma que a amizade sobrevive. Já nos outros grupos de amigos que tenho, nos quais a semelhança prevalece, digo que são mais fáceis de serem conduzidos e a interação e assuntos são em outra direção. Mas não opto por nenhum daqueles que tenho, afinal de contas cada grupo tem sua preciosidade e singularidade.


Ás vezes não são as semelhanças que nos deixam próximos de outras pessoas, mas a capacidade que a gente tem de se manter perto de outras pessoas além das diferenças. (Postado em 23/06/13 no Facebook)

É isso. Reguem suas amizades como se fossem flores. Boa semana :)

Beijo, C.
Curta www.facebook.com/doceestranhomundodecarol

domingo, 16 de junho de 2013

Eles foram embora

(Indico que leiam o post ouvindo essa música:)


Esse texto é sobre amor. Quando dei início à este blog, estava apaixonada por um amor que não sucedeu bem.

Depois dele, vieram outros amores e histórias. Passaram. Por um lado isso é chato: Tantos insucessos fazem pensar aonde está o erro, qual parte não estou observando naqueles pelos quais me apaixono. Mas a outra forma de ver isso: experiência - sem ela, a gente não amadurece, não sabe como agir. Enfim, não aprende.

Eles foram embora. Começaram a surgir quando eu tinha 12 anos, e passaram, como passa o tempo. O amor mais longo que tive durou 6 seis anos - a história não é, digamos, 'bonita'. É longa, enrolada, traiçoeira, daria um livro com um final feliz aonde os personagens principais não ficam juntos. É essa história que me diz que um dia o amor acaba sim, se não for reavivado e se ambos os integrantes do casal não amadurecerem no mesmo sentido.

Eles foram embora. Depois - e durante - o tal grandioso amor, vieram outros. Talvez devam ser chamados 'paixões', já que duraram pouco tempo, mas duração não quer dizer tanta coisa quando intensidade ensina muito mais.

Eles foram embora, e essa não é uma garantia que os próximos que chegarem não irão embora também. Mas um deles ficará - se não para sempre, ao menos por um tempo mais prolongado, ao menos pelo tempo que costumamos chamar de "eternidade".

Boa semana!
Curtam :D : http://www.facebook.com/doceestranhomundodecarol

Beijo, C

sexta-feira, 14 de junho de 2013

#paraofimdesemana


Acorde pela manhã e relembre seus sonhos. Que traiçoeiro o nosso inconsciente parece ser, não é mesmo? Ele vive querendo trazer à tona memórias tão antigas vindas de pessoas que, de alguma forma, deixamos de fazer contato.

E depois de levantar, caminhe pela cidade na parte mais ensolarada. O sol é sempre digno de apreciação. Ele é divino. Possui uma energia tão positiva capaz de afastar qualquer maldade.

Coloque os fones no ouvido, se embale na canção. Finja estar no show da banda que está ouvindo. Se você fechar os olhos, quem pode dizer que não é real?

Sinta o vento, também. Não sei porque, mas ele sempre parece ser um ultimato em dizer que o tempo está passando, segue correndo.

Pense no amanhã, reflita sobre o ontem, mas não esqueça que as modificações só existem no hoje.

Beijo, C.


Curta http://www.facebook.com/doceestranhomundodecarol

Playlist da semana


Oie gente! Ando meio longe do blog aqui pelo bloggler, mas saibam que na página do face eu continuo atualizando todos os dias :)

Hoje resolvi fazer uma postagem sobre músicas. Vai aí então a minha dica de playlist dessa semana.

Losing touch - The Killers

Fade into darkness - Avicii

Finally found you - Enrique Iglesias

Play hard - Akon ft Ne-Yo

Bom final de semana, gente!
Curtam e compartilhem a página http://www.facebook.com/doceestranhomundodecarol

Beijo, C

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...