quinta-feira, 30 de setembro de 2010

The last one & feel the Spring begginin' .

Hoje acordei com uma certa dor latejante no centro de minha face, no meio dos olhos, acima do nariz. Procurei por um remédio, mas não encontrei.
Não lembro o que sonhei a noite, só lembro que o sono demorou para chegar.
Último dia de setembro, a dor latejante chamada "sinusite", uma mistura de dor de cabeça com dificuldade para respirar, pelo menos é o que eu sinto. (Essa doença é típica da estação, eu acho, mas comigo ela vem desde sempre, só as vezes tenho mais recaídas, outras menos.)
A "dor de cabeça" passou conforme tomei meu café da manhã, passou conforme cheguei na escola e passei a viver o dia.
Bela quinta-feira, devo dizer. Belo último dia de setembro.
Nove meses desde o início do ano, amanhã entrando para o décimo mês e passou voando.
Não sei se meus sentimentos estão corretos, não sei como cheguei até aqui (numa analise corriqueira do ano), não sei como poderá ser daqui para frente.
A primavera está desempenhando seu papel.
Parada no sol. Agora ele realmente me aquece. O vento também está presente, ainda gelado.
O inverno foi embora e agora segue conosco, pelos próximos três meses, a primavera.
Estação das flores, estação que deixa os dias mais bonitos. Estação do brilho no olhar.
Sigo olhando ao meu redor. O céu está absolutamente azul, sem nenhuma nuvem. Os pássaros cantam e eu posso realmente fechar os olhos sem temer.
Não estou triste, estou comum, eu acho. Carrego a quantidade de felicidade que costumo possuir todos os dias. Será que é isso o que eles chamam de paz?
Continuo controlando alguns sentimentos meus.
Sentimentos esses que só fazem ficarmos mal, como a raiva. Ultimamente várias coisas/pessoas tem me dado N motivos para despertá-la em mim e eu continuo tentando encontrar motivos cada vez mais plausíveis para manter isso sob controle, até que eu não me importe mais.
Estourar de raiva não é algo que eu ache legal, não é quem eu sou e nem o que costumo fazer. Acho ridículo quem é assim, por isso eu vejo o quanto diferente eu posso ser.
Último dia de setembro.
Daqui para frente, três meses para acabar mais um ano.
Quantas coisas foram embora, quantas pessoas (aparentemente) não vão mais voltar.
O tempo passa, nove meses já se foram, o inverno foi embora. E nesse meio tempo, promessas foram quebradas e confianças foram perdidas.
Mas, aparentemente, a vida continua, mesmo algumas pessoas não fazendo mais parte dela.

Setembro está acabando,
E eu estou acordando.



Beeeijos,
C.

(Obs: textinho meio grande, mas é que eu juntei dois que eu havia feito em apenas um só)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A tal perfeição.

Certa vez eu conheci um cara, um cara legal, engraçado, bonito e muitas outras coisas, ao contar sobre ele para outras pessoas, eu escolhi a palavra “perfeito”, seguida de um suspiro, que foi logo confrontado pelo bocejo de alguém que disse: “Lá vem a ilusão”.
Parei alguns segundos, não respondi, apenas pensei.
Ás vezes as pessoas levam a sério demais certas escolhas de palavras, principalmente quando falamos em relacionamento, o que deveria ser oposto visto que quando estamos envolvidos, a tendência é o exagero.
Somos exagerados ao dizer que nunca amamos antes, ou nunca vimos alguém tão lindo em toda nossa vida, e que nunca mais amaremos de novo, daí tudo acaba e dizemos que nunca sofremos tanto, e que jamais permitiremos que alguém faça nosso coração de migalhas outra vez. Mas sabemos, e esperamos, que outra pessoa aparecerá para curar esta ferida, e mesmo fingindo que não estamos prontos, sempre estamos. Por que quando proferimos para sempre ou nunca mais, sabemos que tais sentenças não têm peso e as pessoas não deveriam levar tão a sério a escolha destas palavras, assim como o emprego da perfeição.
Quando amamos uma pessoa, amamos o pacote completo, que inclui qualidades e defeitos, e a consciência disso é o que nos leva a dizer “eu te amo apesar de”.
Gostar de alguém mesmo descobrindo que ela faz um barulho estranho quando ri, ou que ela gagueja quando esta nervosa, ou que tem dificuldade em escolher qualquer coisa num cardápio e que compra demais e depois tem crises de arrependimento. Gostar de alguém mesmo sabendo que ele capota depois do sexo, desejar alguém mesmo sabendo que ele não vai abrir a porta ou esperar você para comer o último pedaço, querer estar ao lado de alguém que não sabe bem o que quer e resolve ter crises de identidade depois dos vinte e poucos, desejar alguém que chora quando está bêbado e dorme de cansaço no seu colo no meio do filme, amar alguém apesar de. Se isso não é perfeito, eu não sei o que é.


Créditos : Blog Depois dos Quinze

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Talking with the ghost.

Há um fantasma em minha mente.
Tento falar com ele, mas ele não me responde.
Ele não é um fantasma do mal, eu sei que não.
Apesar de não demonstrar gentileza ou simpatia comigo, sei que você não me quer mal. Apesar de não responder, eu continuo insistindo.
O fantasma passa por mim, não todos dias, às vezes quase nunca, mas não permite que eu esqueça que existe.
Às vezes quando o fantasma olha para mim, me pergunto o que de verdade ele pensa ao passar por mim.
Foi importante o que aconteceu entre a gente?
Valeu de verdade?
Por mais que eu pergunte, você não responde.
Não é uma negação; nem uma afirmação.
Somente balança a cabeça e vai embora novamente.
Fantasma. Apenas um fantasma.
Que eu não me importo, mas existe.
Que eu não considero do mal, mas assim mesmo o considero um fantasma por não falar comigo.
Se somente falasse, se tornaria um anjo. Ou quem sabe tornaria a ser um príncipe. Um príncipe atual e que durasse, pois um príncipe no passado e instantâneo você foi.

Sobre alguém
e para alguém.


C.

sábado, 25 de setembro de 2010

Me encontre no aeroporto.

Aeroporto. Um lugar de encontros, desencontros e reencontros.
Acho tudo aqui tão fantástico ! É como se houvesse um pedacinho de cada parte do mundo aqui dentro; é como se o mundo inteiro pudesse se encontrar por aqui.
Aos doze anos de idade entrei em um aeroporto pela primeira vez.
Descobri como era ver um avião tão perto de mim; o pouso e a decolagem de um.
Desde aquela vez fui outras vezes até um aeroporto, sempre vendo os aviões pousando e achando aquilo simplesmente mágico.
Três anos mais tarde, ainda neste ano de 2010, descobri a sensação mágica completa de um aeroporto. Voei de avião pela primeira vez.
Tudo começa com o fato de entrar na fila do check in demorada, muitas vezes. E daí depois você despacha as malas, rezando para que não a percam e não a maltratem demais.
Após o check in, dependendo de quanto tempo você está adiantado para o voo, pode fazer um lanche, como eu fiz, e paguei muito mais caro do que seria em qualquer outro lugar que não fosse um aeroporto.
Ai, então, se ainda tem tempo, você pode olhar os aviões partindo e outros chegando, olhar as pessoas desembarcando, as malas sendo atiradas, a tripulação embarcando, as pessoas trabalhando na pista. E você fica lá olhando, quase hipnotizado, e pensando "será que aquelas pessoas vem de onde? E vão para onde? Estão elas realizando um sonho? O sonho de voar?".
Até que a hora, tão esperada, do embarque chega.
Daí você passa pela esteira e pelo detector de metais e vai para a sala de embarque até que abram o portão de embarque para o seu voo.
E o depois é óbvio. Você entra no corredor que dá acesso ao avião. Entra no avião e bye bye.
É tããããão legal !
Cada vez que lembro da sensação de voar gostaria de estar dentro de um avião.
Aeroportos são legais, tão diferentes, tão divertidos.
Pela janela do aeroporto, hoje fiquei olhando os aviões chegando e partindo, pensando nas tantas pessoas que todos os dias viajam pela primeira vez pelo ar.
Fico feliz por essas pessoas, porque eu amo viajar, especialmente de avião. Eu iria todos meses, se pudesse, para algum lugar pelo meio de transporte aéreo.

Texto só para marcar o dia de hoje, que estive novamente num dos lugares mais mágicos e mais legais que eu poderia ter conhecido!!!

Um beijo,
C.




sexta-feira, 24 de setembro de 2010

De momento.

Calma, vai passar...
Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que via explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Fernando Abreu escreveu, num momento parecido: "Hoje não há mendigo que eu não invejo só por não ser eu".
Dor é assim mesmo, arde, depois passa. A gente acha que não vai aguentar, mas aguenta. Pense assim: Agora está insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepipedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Às vezes a dor te pega quando você menos espera, te acerta e não te deixa levantar. Mas nenhuma dor é permanente, mais cedo ou mais tarde vai passar.
"Ninguém sabe o quanto é forte até precisar ser"


Créditos a Natalia, que foi quem escreveu o texto.
Simplesmente ameiiii !!!

Beijo,
C.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Estrelas sempre mudam de lugar.

Parei de insistir nas promessas que o tempo tanto insistira em não cumprir.
Depois de tantos obstáculos, me fiz esquecer. E não porque principalmente um dia aconteceram as coisas que eu tanto ansiava em formas diferentes, mas porque percebi que o fim de algo pode ser bem diferente do imaginado.
É incrível, mas às vezes, de tanto cultivar um sonho percebemos que, o tempo todo, aquilo que realmente importava já estava em nossas vidas.
Não se trata de desistir de um sonho, de esquecê-lo, de guardá-lo em uma caixinha e deixar que ele mofe. Não quero dizer que sonhos são impossíveis, que nunca se tornarão realidade. Sonhos realmente se tornam realidade, eu mesma sou prova dos tantos que já realizei em minha vida. Sonhos se realizam conforme a fé que você depositar neles.
Mas o que eu realmente estou querendo dizer é que sonhos mudam.
Sim, mudam.
Você pode começar com o sonho de ser jornalista, virar ator de novela e depois se tornar modelo, mas no fim acaba com o sonho de que quer apenas viajar pelo mundo e talvez ser um jornalista.
Temos sonhos que mudam tanto quanto para o que sonhamos ser ou fazer quanto sonhos que mudam sobre pessoas que amamos.
Na questão de mudar os sonhos sobre uma pessoa que amamos é mais fácil dizermos que "esquecemos" os sonhos que tinhamos de viver uma vida inteira com essa pessoa (ou qualquer outra coisa que tenhamos idealizado sobre a pessoa.)
Quando trocamos o rumo de nossos sonhos para outra direção, descobrimos outras oportunidades para viver uma outra vida que nunca imaginamos que faríamos parte.
Eu já amei um alguém, já me apaixonei por outro alguém e já gostei de um outro alguém.
Eu pelo menos sou assim, mudo o rumo dos meus sonhos muitas vezes, talvez vezes por demais, e continuo, continuo, continuo. Talvez um dia encontre um rumo único onde, talvez, tenha encontrado o lado certo. Mas eu dúvido muito que isso vá acontecer, não cedo pelo menos, pois sabe o quê? É divertido renovar pensamentos, opiniões, sonhos, amores. Faz a vida ter mais ânimo.
Eu penso que, se não fosse legal de verdade mudar, Deus teria feito as pessoas com a mesma linha de pensamento do nascimento até a morte.
E como eu citei no início deste texto, talvez aqueleeee sonho que você tanto estava querendo alcançar seja mudado porque aquilo que você tanto ansiava já estava em sua vida.
Como diria a música do Biquini Cavadão com o Lucas (da Fresno):

"Estrelas sempre mudam de lugar
Fazendo curvas no destino
Aonde vai nos levar
"
 Por isso, mude !!!!!!!!

Beiijooo,
C.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sirvam nossas façanhas !

Há 175 anos atrás iniciava-se uma guerra que duraria dez anos.
A revolução Farroupilha foi a guerra mais duradoura já existente no Brasil.
Bravos guerreiros lutaram pelos direitos do Rio Grande do Sul, fazendo com que nós, gaúchos, levássemos um legado de cultura e orgulho de nossa terra até os dias atuais.
O hino Rio-Grandense nós sabemos decor e a semana que antecede o 20 de Setembro é chamada semana Farroupilha, com acampamentos típicos da época da Revolução. Cultivamos nossa cultura a todos lugares que vamos e nosso sotaque é distinto. Nosso Rio Grande é unido.
Hoje mesmo levamos a nossa honra pela nossa terra ao assunto mais falado do mundo! É, do mundo. Topo dos trending topics do mundo.
Sou muito grata por ter nascido no sul; por ser gaúcha! O sangue dos Farrapos corre em minhas veias.
Nós gaúchos temos, sim, orgulho da nossa terra. Mas diferentemente do que os outros pensam, não queremos exibir esse orgulho de modo que as outras pessoas pensem que estamos rebaixando-os. Eu acredito que nós, gaúchos, tenhamos uma visão perceptivelmente diferente do Brasil. Valorizamos nosso estado, nossa cultura, nossa origem e os nossos bravos guerreiros da Revolução Farroupilha.

Quem quiser saber quem sou. Olha para o céu azul. E grita junto comigo. Viva o Rio Grande do Sul
O lenço me identifica. Qual a minha procedência. Da província de São Pedro. Padroeiro da querência!
Ó meu rio grande. De encantos mil. Disposto a tudo. Pelo Brasil
Querência amada, dos parreirais. Da uva vem o vinho. Do povo vem o carinho. Bondade nunca é demais!
Berço de Flores da Cunha. E de Borges de Medeiros. Terra de Getúlio Vargas. Presidente brasileiro
Eu sou da mesma vertente. Que Deus saúde me mande. Que eu possa ver muitos anos. O céu azul do Rio Grande.
Te quero tanto, torrão gaúcho. Morrer por ti, me dou o luxo. Querência amada, planície e serra.Os braços que me puxam. Da linda mulher gaúcha. Beleza da minha terra!
Meu coração é pequeno. Por que Deus me fez assim. O Rio Grande é bem maior. Mas cabe dentro de mim!
Sou da geração mais nova. Poeta, bem macho e guapo. Nas minhas veias escorre. O sangue herói de farrapo.
Deus é gaúcho. De espora e mango. Foi maragato ou foi chimango
Querência amada. Meu céu de anil. Este Rio Grande é gigante. Mais uma estrela brilhante. Na bandeira do Brasil.

Orgulho de ser gaúcha!
Parabéns, meu Rio Grande !!!

C.

domingo, 19 de setembro de 2010

Edificações.

Subi para o paraíso, 
desci para o inferno.
No terceiro andar me estabeleci no meio termo.
Sobe escada, desce escada. Sobe por um elevador, desce por outro, já que no mesmo edifício existem dois.
Este em que acabei de chegar ainda está em construção. Apartamento a venda está no quarto andar. Acesso somente por escada. Pequeno demais. Localização desfavorável.
Outra rua, em outro edifício. Construção feita a cinco anos, apartamento em bom estado. Este possui elevador, mas é no sétimo andar. Perfeito. Ótima localização. Mas como o andar é mais alto, o preço é maior.
Este outro é no primeiro andar, valor acessível, possui escada. Ótima localização. Mas primeiros andares, ou seja, "térreos", não possuem muito boa ventilação.
Esse aqui é no 15º andar, de frente. Vista para o mar, a menos de uma quadra do centro. Subo por um dos dois elevadores. A vista é perfeita, a brisa é suave. Apartamento perfeito. Um lar onde eu moraria. O edifício possui piscina térmica e ao ar livre, salão de festas, academia, playground. O que torna o condomínio bem mais caro, dependendo de quantos apartamentos houverem no edifício.
Uma nova rua, edifício em construção. Segundo andar e a vista é para a serra. A sacada é imensa, o vento me faz pensar. Este edifício não possui piscina, não possui academia, nem playground. O valor é acessível, a garagem não é apertada. O acabamento pode ser feito da maneira que eu preferir, se eu comprar, pois ainda está na construção.
Aprendi muitas coisas sobre edifícios enquanto visitava-os com algum consultor de imóvel.
Edifícios lindos, outros não; uns com nomes lindos, outros com nomes comuns.
Edifícios modernos, outros clássicos; com elevador, outros apenas escadas (os mais antigos).
Apartamentos lindos, modernos, outros nem tanto. Alguns usados, outros novos; alguns ainda em construção. Uns decorados, outros mais humildes.
Apartamentos que são o paraíso, outros o inferno.
Criatividade de muitos arquitetos que tornam os lares, de algumas famílias, lugares bem divertidos e lindos de se viver.
Adorei ter essa experiência, pois posso ver como existem tantos olhares diferentes para criar um lugar. Experiência essa que continuo a aprimorar conforme a modernidade chega.



C.

sábado, 18 de setembro de 2010

Não deixe acabar.

Segure firme minha cintura, passe os dedos sobre os meus lábios e diga que ama todos os meus defeitos – até aquele. Faça eu escutar nossa música dezenas de vezes sem perceber e finja que eu nunca desliguei o telefone na sua cara. Ame a cor do meu batom e nunca tenha receio de tirá-lo. Seja o forte o suficiente para me segurar quando eu quiser te bater, me acalme com um beijo – nojento – de novela. Sorria sempre.
Não tente me entender, tento isso a dezoito anos e a única coisa que consegui fazer. Finja que não se importa com a minha maneira louca de ver as coisas, ame isso.
Siga-me enquanto eu caminho sem destino por aí com o fone de ouvido no último volume finjindo ser a garota mais interessante da cidade. Acredite nisso.
Não espere demais de mim, eu costumo a fugir quando fazem isso.
Enquanto eu não deixo a angustia transbordar, desligue o fogo.

Faça nunca parar de ferver.
Queime comigo.


Texto retirado do blog Depois dos Quinze. Creditos à Bruna Vieira. 

Amoooo seus textos,
C.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Amor mutável.

Você me chama de querida e então eu sei que está tudo bem.
Eu nunca quis que você tivesse ido embora em todas as vezes que você teve que ir. Eu nunca quis que a nossa distância fizesse com que as nossas vidas não se reencontrassem. Eu nunca quis que você me esquecesse; sempre quis que você relembrasse.
Em todas as vezes em que as brigas nos separaram ou a própria vida nos levou para lugares diferentes, sempre senti sua falta, sempre me pegava todas as noites antes de dormir olhando para as estrelas do teto do meu quarto pensando se alguma delas te traria de volta um dia.
A primeira vez que isso aconteceu percebi como seria sentir saudade toda vez que você fosse embora.
Meus pensamentos sempre se voltaram para aquelas frases prontas: "Tudo bem, era para ser assim" ou "Não foi ele o certo uma vez e nunca será".
Não sei se você é o meu certo, se já foi meu certo ou se será o meu certo algum dia.
Meu instinto só não quer que você vá embora outra vez. Doeram todas as outras e a última vez a vida insistia em me dizer que não haveria volta. Minha história com você começou com um olhar e um pensamento. Após com uma paixão, que se transformou em amor; por vezes em ódio, depois arrependimento, em amor novamente, em ódio novamente, em saudade, em amor, em saudade e por fim "amizade". Mas sempre, sempre e sempre vai ser amor.
Amor mutável.
Já ouviu falar? Não? Então eu te conto.
É o tipo de amor que, se deixamos uma pessoa ir embora, morremos de saudade, mas se ela volta não sabemos certo o que sentimos por medo de dar tudo errado de novo, mas somente não queremos deixá-la ir embora novamente. Então viramos amigos desta pessoa, mesmo que ela tenha mudado e o seu jeito de transmitir amor a alguém seja diferente agora.
Meu amor por você sempre vai ser mutável. E sabe o quê? Esse é o tipo de amor mais legal e sincero que eu poderia ter encontrado na vida.


Keep yourself in my life like a friend or not, just keep. This is enought.

Beijo,
C.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

II - Séries que eu amo: Tvd x Friends

Aqui trago mais sugestões de séries de eu realmente amo ver. ;D

The Vampire Diaries:

Série transmitida pela Cw nos Estados Unidos e pela Warner no Brasil. Esta série é baseada em livros, mas eu lhe digo: a série é mil vezes melhor do que os livros. Quando The Vampire Diaries estreou na televisão Cw em 10 de setembro de 2009, atraiu o maior público de todas as séries desde a rede em 2006.
A série segue a vida de Elena Gilbert que se apaixona por um vampiro de 145 anos de idade, chamado Stefan Salvatore. Suas vidas se tornam mais e mais complicada, pois o irmão de Stefan, Damon retorna à cidade com uma vingança contra seu irmão. Ambos os irmãos começam a mostrar afeição por Elena, principalmente por causa de sua semelhança com o seu amor do passado, Katherine. A série se passa na cidade fictícia de Mystic Falls, Virginia, uma cidade carregada de história sobrenatural.
Atualmente a série está na segunda temporada (estreiou semana passada, dia 9 de setembro), mas eu ainda não vi o episódio. Mas é muito boa essa série. Até o antepenúltimo episódio da primeira temporada eu estava torcendo para a Elena ficar com o Stefan, agora torço para que ela fique com o Damon *-* .
Link do download: The vampire diaries

F.r.i.e.n.d.s :
 Friends é a minha série preferida de sempre pra sempre. É perfeita! Pena que já acabou.
Friends  foi transmitida nos Estados Unidos pela Nbc (atualmente é transmitida no Brasil pela Warner) entre de 22 de setembro de 1994 e 6 de maio de 2004, com um total de 236 episódios. A série girava em torno de um grupo de amigos que viviam na área de Manhattan, em Nova York. epois de dez temporadas no ar, o final da série foi promovido pela NBC. O final da série  foi visto por 52,5 milhões de telespectadores, tornando-se o quarto episódio final de série mais assistido na história da televisão.
O programa já foi transmitido em dezenas de países e as reprises de seus episódios continuam com boas audiências. Durante a 10ª temporada do seriado, este arrecadou sete Prêmios Emmy, um Globo de ouro, dois SAG awards, e 56 outros prêmios com 152 nomeações. Em 2002, a revista especializada em televisão Tv Guide lançou uma lista com os 50 melhores programas da televisão, e Friends constava em 21º lugar.
Para mim o casal mais fofo de todos tempos sempre será Ross and Rachel. Não tenho como explicar o quanto amo a história dos dois, só vendo a série do primeiro ao último episódio para entender, e tem que ser em sequência.
Há especulações de que haverá um filme sobre Friends, mas são só boatos, ao menos por enquanto.
 Eu aprendi assistindo Friends que os amigos são pra sempre, que quem tem grandes amigos não precisa de mais nada, um grande amigo pode ser seu esposo no futuro e... HOW YOU DOIN’? (clássica fala do Joey).
Link do download: Friends


Fonte: Wikipedia.org

I - Séries que eu amo: PLL x Tslotat.

Aqui trago sugestões de séries de eu realmente amo ver. ;D

Pretty Little Liars:

Série baseada em livros com o mesmo nome, produzida pela ABC family dia 8 de junho de 2010.
A história se passa em Rosewood, que é uma pequena perfeita cidade. De tão, tranqüila e intocada, você nunca adivinharia que detém tantos segredos. Alguns dos piores pertencem ás meninas mais bonitas da cidade – Aria, Spencer, Hanna e Emily, quatro distantes amigas cujos segredos mais escuros estão prestes a desvendar.
Um ano atrás, Alison, a “abelha rainha” de seu grupo, desaparece e as meninas juram que nunca iriam contar o que realmente aconteceu naquela noite. Elas acreditaram que seus segredos as uniriam, mais acontece justamente o contrário. Quem poderia dizer qual é a verdade em Rosewood? Parece que todos na cidade estão mentindo sobre algo.
Agora, com o mistério em torno do desaparecimento de Alison, as meninas começam a receber – ameaçadoras – mensagens de "A" , contendo coisas que apenas Alison sabia. Mas não poderia ser Alison. Poderia? Quem quer que seja, ele/ela parecem saber todos os segredos das meninas, e parece estar observando cada movimento. As meninas são amigas novamente, mas elas vão estar uma com a outra quando os seus segredos vierem à tona?
Atualmente a série está em seu Summer Finale (pausa na metade da série com volta prevista para quatro ou cinco meses mais tarde após a pausa).
Estou amandooo a série !! Não sei quem deve ser "A", tenho minhas serias dúvidas, mas é realmente muito difícil saber quem matou Alison (se é que ela morreu mesmo), pois todo mundo é suspeito e têm seu lado misterioso.
Meu casal preferido é a Aria e o Fitz. Eles têm que ficar juntoooooooos!!! E achei a Alison uma verdadeira bitch.
Música que mais gostei da trilha sonora da série, até agora, é Don't trust me - 30H3!
Link do download da série: Pretty little liars
Vale apena!! Suspense do primeiro minuto ao último de cada episódio.

The Secret Life Of The American Teenager:

Já comentei sobre esta série aqui, mas ela é tão legal e passa uma lição de vida que merece mais um post.
Série de televisão produzida pela ABC family. Teve sua estréia em 1º de julho de 2008. A série recebeu muitas opiniões negativas de críticos em sua estréia, mas foi muito bem recebida pelos seus telespectadores. O episódio piloto bateu recorde na ABC family com 2.82 milhões e uma final de temporada com 4.50 milhões de telespectadores, superando Gossip Girl.
A série foca relações entre amigos e familiares de adolescentes. A história começa com uma inesperada gravidez de Amy Juergens, uma adolescente de apenas 15 anos e tem que escolher entre abortá-lo, dar ou mesmo ficar com seu bebê. Essa série é do gênero drama, romance e com algumas pitadas de humor.
Atualmente a série está na terceira temporada em Summer Finale também e volta apenas em Janeiro/2011.
A série realmente me surpreendeu até esta parte da terceira temporada porque finalmente Amy e Ricky ficam juntos, o que eu realmente pensei que não fosse de jeito nenhum acontecer (como citei no primeiro post sobre esta série). É, as vezes, os nossos casais preferidos ficam juntos na série = conto de fadas. Na minha opinião, eles devem ficar juntos sim e o Jack e a Grace também.
Link do download: The secret life of the american teenager

Há outras séries que amo também, mas só no próximo post.

Beijoos,
C.

(Fonte: wikipedia.org)

sábado, 11 de setembro de 2010

Tá na moda: Adesivos da Família.


Esses dias atrás, quando eu estava na praia, eu e minha irmã passamos por um carro e vimos adesivos colados na traseira do mesmo. Comentamos sobre, mas não sabíamos o que queria dizer o adesivo. Logo após o primeiro carro, passou outro, depois mais outro e em ambos estavam colados adesivos bem parecidos com o do primeiro carro que vimos.
Entramos eu e ela no supermercado e logo encontramos os adesivos, intitulados "Adesivos da família". Tem de todos tipos: pai, mãe, filha, filho, bebê, cachorro, gato, passarinho, vó, vô, filha adolescente, filho adolescente e muitos mais.
Não deu outra, eu e minha irmã compramos e colamos no carro da nossa família os adesivos que representam a mesma. Adoooreii !!!


C.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Praia e Metamorfose.

E entre as nuvens o sol surge, brilhando mais do que nunca.
Aqui não me pertenço. A vida é tão diferente quando as pessoas que vejo não conheço e elas não me conhecem também.
Como amo tudo isso aqui! Os prédios que cada vez mais tomam a praia, a brisa tão relaxante e inspiradora que só encontro aqui. O mar. O mar que admiro, mesmo em um dia gelado, pois ele continua calmo, continua a me dizer que tudo o que eu desejo é possível.
O coração é esquecido; esqueço de quem sou. Da onde mesmo vim? De quem mesmo me recordo? Ah, me esqueci.
Essa sensação de viver em outro lugar, onde tenho paz. Lugar diferente, pessoas de todo lugar, moradores ou apenas a passeio, mas estão aqui.
É tão bom. Tudo isso. Me sinto muito feliz por poder desfrutar disso.
Estou testando minhas escolhas, já que pretendo ir para um lugar diferente de onde moro e realizar meus sonhos. Esse lugar é longe, sim, é bem diferente de Capão da Canoa (Litoral Norte do Rio Grande Do Sul), mas a sensação de viver outra vida e esquecer quem eu fui vai ser a mesma.
Aqui sempre estou percebendo o que está se sobressaindo em meus gostos. Como por exemplo a minha estação favorita, receio que ela esteja sendo trocada.
Eu gosto, sim, gosto do inverno. Parece que ele aproxima as pessoas, mantém elas próximas. Mas não sei. Ultimamente ando percebendo como o verão anima mais as pessoas. Ok, eu não gosto daquele calor de torrar as pessoas e que dá dor de cabeça, mas sim daquele calorzinho básico de 20 graus, 25, talvez 28 graus. Acordar é tão mais fácil em época de aulas e o dia cumpre com seu animo.
Haha, quando estou na praia descubro tão mais de mim mesma e cada vez acabo me surpreendendo com minhas mudanças ou com aquilo que ainda não sabia que fazia parte de mim.
E é por isso que eu amo esquecer quem eu sou, de onde vim, pra onde vou e quem é próximo de mim de vez em quando.
E isso só acontece quando eu viajo.

(Originalmente escrito em: 04.09.10 e 06.09.10 , em Capão da Canoa / Rs)

C.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Remembering.

Nos últimos meses do ano em que cursava a oitava série, comecei a interagir com pessoas que não eram da minha classe e passei a voltar para casa com elas durante os meses finais daquele ano.
Lembro-me muito bem de um garoto entre os vários e as várias garotas que voltavam comigo.
Lembro-me dele, não por ele me tratar super mega bem, e nem por estar sempre do meu lado, mas porque isso geralmente não acontecia. Ele me tratava mal, digamos que não arrasadoramente, mas criticava, dizia coisas sem porque e não era aquele tipo de garoto querido, era um badboy hahaha.
Era legal ele estar ali, mesmo que não fosse simpático comigo e eu nunca conseguia entender o porque de tal antipatia. Eu nunca nunca nunca fizera algo de ruim para ele, e eu sabia que eu não faria.
De qualquer jeito era boa a companhia dele. Como para mim, naqueles términos de oitava série, tudo prestes a mudar e o garoto que eu realmente amava era uma complicação só e eu realmente sabia que este não me queria de verdade; me queria por um momento.
As implicâncias do garoto que me fez "companhia" durante o término de 2008 duraram até o ano realmente acabar.
Até que, então, um dia (OBS: Esse dia eu nuuunca vou me esquecer) eu e minha amiga estavámos sentadas no balanço de uma praça lá perto de casa. Nós duas conversavámos sobre o futuro, provavelmente, sobre o que seria de nós duas, nossa amizade quando entrássemos no ensino médio. E então o garoto surgiu. Sim, eu me senti bem feliz quando ele apareceu, mesmo que não falasse comigo, mesmo que não dissesse oi ou mesmo que dissesse alguma coisa do tipo "Olha a idiota que tá ali". Ao invés de toda essa prevenção de pensamentos, ele simplesmente parou perto do balanço em que eu estava e perguntou muito calmamente e educadamente : Você aprovou de ano?
Eu respondi que sim, ele ficou mais um tempinho (curto, devo dizer) e outras poucas perguntas desinteressantes surgiram. Nada relevante. E foi embora.
Lembro-me brevemente de como foram os dias em que ele me tratara mal, mas o dia que vou guardar com todos detalhes é justamente o único dia em que ele me tratou bem; o único dia em que realmente pude ver que ele me achava legal, o único dia em que eu realmente pude ver que ele nem mesmo me odiava.
E eu sempre vou me lembrar dele e tenho a sensação de que ele sempre vai lembrar de mim. Eu por aquele dia do balanço e ele pelos dias atuais.

Um beijo,

C.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pôr-do-sol .

Mas eu sei, garoto, que o pôr-do-sol nos espera em algum lugar.
Não sei se a gente se encontra. Você continua com aquela velha ideia que os compromissos o impedem. Eu fico ressentida também. Te encontrar depois de tanto tempo? Como será o você de agora?
O nervosismo me abate, mas ele não toma conta de mim por inteira, pois eu não temo mais.
Tantas coisas se debateram comigo que não ligo de ver você com minhas mãos tremulas, o coração meio disparado e quase saltando do peito, como sempre aconteceu em todas primeiras vezes: a primeira vez que me apaixonei por você, a primeira vez que você me tocou, a primeira vez que você apareceu lá em casa. Eu não ligo porque esse nervosismo não é uma sensação ruim e porque eu sei que ele nunca vai desaparecer. Vai ser sempre assim quando eu te ver. " É uma sensação única que eu sempre vou topar que aconteça. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor para fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida." (Tati Bernardi) Texto: nunca vou entender - Tati Bernardi
A gente senta no balanço, o céu ainda está claro, mas o sol já está indo embora.
Mais uma vez olho para você. A mesma sensação de sempre; o mesmo sentimento de sempre. Nós queremos um ao outro, mas sempre há um impasse.
E então a gente se despede. O abraço é sempre mais apertado e demorado, o beijo da bochecha quase sempre escorrega para os lábios.
Mas nunca dura. A vontade sempre aparece, o pensamento persegue. Mas nunca dura. Os meus sonhos sempre reaparecem, lembrando que você esteve, está e sempre estará de alguma forma em minha vida.
E, de qualquer jeito, a vida continua. Eu aqui e você lá, como a lua e a Terra, "distantes".
Mas eu tenho a esperança, garoto, que o pôr-do-sol esteja nos esperando, em algum lugar, em algum momento. Não espero que você seja o mesmo, talvez realmente espere que você esteja diferente, pois eu também já não estou igual.


Um beijo,

C.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Garotas x Garotos.


(Só fazendo um post antes do feriadão, porque voltarei a postar novamente apenas dia 7 ou 8).

Posto aqui sobre a resposta de garotos a garotas e vice versa e o que elas realmente querem dizer.
(Contexto: pergunta aplicada se a garota pedir ao garoto se ele gosta dela/ta afim dela/ se quer ficar com ela/ se quer sair com ela)
Se ele diz não sei :
Significa 90% não.
Se ele diz talvez :
Significa 75% não.

Motivo: Se um garoto está realmente querendo uma garota, ele vai dizer sim sem enrolar, pois ele têm certeza do que ele está querendo ou sentindo e não precisa disfarçar isso; vai direto ao ponto. Mas se ele diz "não sei" ou "talvez" é porquê provavelmente ele não quer a garota, mas está buscando motivos ou argumentos para dizer que não a quer, mas sem machucá-la.

Se ela diz não sei:
significa 70% sim.
Se ela diz talvez:
significa 85% sim.

Motivo: Garotas nunca dizem sim logo de cara e nem com todas letras; geralmente elas dão a entender o sim por meias palavras, entrelinhas ou por alguma atitude, mas elas nunca dizem a palavra inteira. Isso acontece porquê nenhuma garota quer ser fácil; mas a contra ponto também não querem ser totalmente difíceis, então o talvez é razoável.
Mas se ela realmente não está afim, o "não" surge destemido e a justificativa do não vem logo após.

Bom feriado, a você que vai ficar na sua cidade ou a você, como eu, que irá viajar.

Um beijo,

C (:

Obs: garotos e garotas comentem sua opiniãão. 

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

The burned letter.

Mais uma vez ela trás a carta ás mãos.
Letra caprichada, desenvoltura perfeita. Algum sentimento?
E continua a se perguntar: Porque? Porque tantas pessoas não demonstram realmente o que sentem por outras pessoas com atitudes?
Mais uma vez ela sente raiva, ódio. Ela sabe que deveria não dar bola. Mas e a consideração? Aonde está a consideração da pessoa do remetente com seu destinatário?
Já fazia alguns dias, que ela continuava a abrir o pacote e reler a carta, buscando motivos para ainda guardá-la. Motivos para guardar a carta? Porque? Se as palavras não são verdadeiras!
Mas, e se ela se arrependesse de rasgar a carta, queimar e depois não ter mais algo ao qual recorrer para relembrar de como a vida era?
Você guardaria? Uma carta que exibe sentimentos que são falsos, fingindo uma realidade que não existe?
Ela não guardou. O torpor a preencheu e extravasou. Palavras escritas, justificando algo falso fizeram que ela desacreditasse que ainda houvesse algo; que ainda se importava.
E enquanto você lê isso, eu lhe digo, a carta já não mais existe e as cinzas se foram com o vento.
Justifique o seu sentimento por ela com uma única frase sincera, um papel meio rasgado, sem estética. Justifique o seu sentimento por ela e por outras pessoas com atitudes. Palavras se desfazem com o passar do tempo, mas atitudes? Essas duram a eternidade.

C.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Untitled.

(Aconteceu a alguns finais de semana atrás; eu fiquei até de escrever um texto sobre o ocorrido logo após o mesmo ter acontecido ou no dia seguinte, mas perdi a ideia. Resolvi retomá-lo hoje. Sei lá porquê, mas eu sabia que cedo ou tarde falaria sobre.)

Não sei realmente se minha expressão facial, minha maneira de falar, o tom que uso na voz e o jeito como me visto são convidativos para as pessoas se interessarem em falar comigo ou me conhecer. Pelo menos eu tento passar uma imagem convidativa mesmo, pois gosto de conversar, conhecer novas pessoas; que quero ser seu amigo. Mas, noite dessas, minha mãe conversava com uma mulher que nunca havia falado na vida; apenas a conhecia de vista, pois ela era a nova esposa de um amigo do meu pai e se, tão pouco, minha mãe não conhecia a mulher, muitooo menos eu! Mesmo assim, resolvi entrar no assunto. Sei lá! Isso - falar com pessoas que jamais vi na vida - é o que mais faço ultimamente... E adorei a ideia, mas isso não vem ao caso agora.
A mulher que minha mãe acabava de conhecer estava se apresentando, contando como era sua vida. Eu entrei no assunto e comecei a realmente prestar atenção, correspondi o olhar quando a mulher olhava para mim, fiz perguntas também. Então ela entrou em um assunto mais doloroso.
Com um pesar na voz, a mulher contou sobre a filha que recentemente havia perdido por uma doença muito degenerativa: toxoplasmose.
Nos contou como havia sido, como era tudo agora que aquela mulher tinha uma neta de doze anos e um netinho de apenas seis anos sem mãe. História muito deprimente.
E no fim ela focalizou-me e disse: Seus cabelos são lindos. Eu amo cabelos assim cacheados, coisa mais linda. A minha filha tinha cabelos assim.
Achei muito sincero o elogio dela e agradeci, mas a saudade que deveria estar tomando conta daquela mulher ao ver algo que lembrasse sua filha deveria ser dilacerante.
Me senti lisonjeada por ter recebido um elogio tão sincero de alguém que acabara de conhecer e senti uma enorme compaixão por aquela mulher.
É dolorosa a sensação de ver algo e lembrar de alguém que já não está mais aqui.

C.
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