sexta-feira, 29 de abril de 2011

Aniversário no dia do casamento real.


Dia vinte e nove de abril do ano 2011 ficará gravado para sempre na história da Inglaterra e também na memória das bilhões de pessoas que pararam para acompanhar o casamento do Príncipe William com Kate Middleton.
Em minha humilde consciência tento imaginar o quanto deve ser incrível - no sentido bom e ruim da palavra - ser uma princesa, passar por tudo o que Kate deve estar passando e como sua vida será acompanhada por câmeras até o momento que morrer - e muito provável, depois dele, ela também será lembrada. Não acho o momento lindo por ser um príncipe e uma plebeia, simplesmente acho lindo porquê é um casamento - não sei quais os sentimentos existentes além de amor - e com essa união parece demonstrar à mim que, depois de tantas tragédias ocorridas tão diariamente no mundo, existem situações bonitas que conseguem causar impacto em todo o globo, trazendo ainda inspiração para aquelas pessoas que as vezes se esquecem que muitas situações bonitas também ocorrem no mundo.
Porém, depois de fazer o comentário sobre o casamento, hoje também é dia do aniversário de minha mãe. E eu tenho de dizer que acho o casamento real e etc "tudo muito bonito", mas, para mim, a maior relevância de hoje é ela - a minha heroína e minha rainha.
Só posso agradecer por todo aprendizado e toda a humildade que ela sempre soube como transmitir ao longo dos anos à mim. Em minha mente um texto é automaticamente gerado sobre tudo o que eu teria para falar dela, mas hoje vou deixar dessa forma light, agradecendo e desejando parabéns, e postarei o texto no dia das mães.

Feliz aniversário, mãe! Felicidades.

Bom fim de semana (:
Beijão C.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Fotografias.


Em vários momentos já parei para pensar o quanto de sentimento uma fotografia é responsável por possuir e transmitir para as pessoas que a visualizam.
Fotografias são quase como diários. Ao folhear um álbum de fotografia e até mesmo vê-las somente pelo modo digital é estar revivendo o momento nela apresentado. Se estamos presentes no momento da fotografia automaticamente somos inundados pelos sentimentos daquele momento - daquela tarde, daquela noite, daquela viagem ou daquele momento qualquer. Se não estamos na fotografia sensatamente pensamos em como teria sido se estivessemos lá no momento que ficou eternizado naquele flash daquela tarde, noite, viagem ou momento qualquer.
Possuir fotografias é eternizar momentos. Eternizar pessoas que talvez você tenha visto uma vez na vida e nunca mais, eternizar lugares, eternizar sentimentos. Possuir fotografias não é somente a prova de que você esteve em algum lugar ou com alguma pessoa ou vivendo algum momento, fotografias carregam bem mais importância do que isso, elas servem para nos fazer lembrar de momentos que, sem querer, ficaram em fragmentos em nossa memória e também nos fazem matar saudade de pessoas que não vemos há muito tempo ou de pessoas que nunca mais teremos chance de ver pessoalmente.
Pode ter certeza que fará uma falta imensa quando você não tiver mais acesso fisicamente a algumas pessoas e não tiver fotos para matar as saudades que sente.
Por isso: tire fotografias, mesmo que você não goste. Tenho certeza que um dia vai gostar de olhá-las, pois poderá reviver sua vida e voltar a momentos que você nem lembrava de ter vivido.

Beijo, C.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mas, acima de tudo.


Sinto falta daquela sensação de quando você vai dormir à noite e depois acorda pela manhã. É uma sensação de que tudo no mundo está bem. Você sabe, aquela sensação deliciosa de que você está inteiro, que você tem tudo que quer, que não falta nada. Ás vezes, quando eu acordo, eu sinto isso apenas por um instante. Dura alguns segundos, mas depois eu me lembro do que aconteceu, e de como nada mais é como fora antes do acidente. - Charlie.

Trecho retirado do livro Morte e vida de Charlie St Cloud.

Beijo, C.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Férias de mim.


Enfim um feriado está chegando e eu me sinto relaxada por saber que vou viajar.
Que viajar é bom todo mundo sabe, mas poder tirar férias de si mesmo é algo divino. Muitas pessoas querem sempre estar com a tecnologia no bolso para continuar falando com todos amigos enquanto estão viajando. Talvez daqui a algum tempo quando eu viajar com mais frequência eu também queira ficar em comunicação com meus amigos durante a viagem por ser algo que me possibilite estar a par de tudo o que acontece quando estou longe de casa. Porém, enquanto viajo com menos frequência eu prefiro me desligar.
Bye, bye blog - leitores me perdoem-, twitter, msn, facebook e... celular! Quando viajo é quase como se eu voltasse para quando ainda não existiam todas as tecnologias que existem hoje. Tiro férias de mim, se preferir dessa maneira. Claro, não é impossível de me localizarem - meu celular continua com duplo sim aberto, não em modo avião. Só apenas vai ser normal se você tentar me ligar e eu não atender, pois normalmente quando viajo esqueço o celular no quarto, porém de qualquer forma eu retorno a ligação para a pessoa.
Mesmo assim a Carol que sou quando estou viajando não é a mesma que você encontra na escola, no supermercado, no cursinho - a Carol do rotineiro dia-a-dia, por vezes calculada e com responsabilidades para cumprir. Enquanto estou viajando tiro férias de mim mesma e não tenho que seguir uma regra ou possuir conhecimento, pois viagens tem todo o sentido de me trazer conhecimento, reavivar sonhos e me conduzir a desligar da Caroline conhecida para as outras Carolines que existem dentro de mim que ainda não me foram apresentadas.

Boa viagem para você, leitor, que, como eu, irá viajar. E para você que permanece na sua cidade, bom feriado!
Vejo vocês no domingo... ou na segunda.
Beijão, Carol.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Você vai amar: Morte e vida de Charlie St Cloud


Não possuo palavras o suficientemente boas para descrever o quanto amei ter lido este livro!
Eu descobri que deveria ler Morte e vida de Charlie St Cloud quando tomei conhecimento do primeiro capítulo deste livro no final da obra de Nicholas Sparks "Diários de uma paixão". Quando o li as primeiras linhas da obra de Ben Sherwood eu já sabia que deveria lê-lo até o final. Só que para ler este livro eu teria de comprá-lo, afinal de contas ele ainda não havia chegado na biblioteca pública.
Antes de fazer o ato de comprar o livro, eu queria terminar de ler alguns livros que eu havia retirado na biblioteca pública. Eis então que por um comentário postado por mim no Twitter minha colega de inglês, a Ana, viu que eu queria ler e me emprestou o livro Morte e vida de Charlie St Cloud. E agora, depois de ter terminado de ler, eu não saberia como ser mais agradecida à ela por tal ato.
Se você já perdeu alguém que gostava muito, alguém que foi tirado de sua vida repentinamente, você deve ler esse livro.
Ben Sherwood declara no final - nos agradecimentos - da obra que perdeu seu pai muito cedo - não comenta a razão - apenas diz que foi muito cedo e que sempre é cedo demais.
Durante todo o livro me identifiquei com o que Ben Sherwood escreveu e descreveu sobre Charlie e sobre Tess. Linhas e mais linhas demonstraram o que sinto e ao mesmo tempo Ben Sherwood mostrou-me como a vida pode ser depois da morte, mas para isso devo soltar minha imaginação. Também me mostrou que uma das principais coisas que faz com que continuemos a batalhar pela vida é o amor, e os sonhos também.
Charlie sente saudades do irmão que foi levado muito cedo de sua vida assim como Tess sente saudades do pai, mas ambos os dois receberam uma segunda chance para continuar vivendo e é isso o que eles aprendem a levar em consideração. Um dia eles dois estarão novamente junto àqueles que perderam cedo demais, mas enquanto isso eles devem correr em busca de seus sonhos.
O livro Morte e vida de Charlie St Cloud mostra que quando alguém que muito amávamos morre nós continuamos a possuir um elo com essa pessoa: se estamos tristes essa pessoa também estará, se estamos felizes ela também estará.
Se são coisas verossímeis eu não sei e tenho certeza que Ben Sherwood também não sabe, mas pensar e imaginar que não estamos longe dessas pessoas como o livro sugere é algo que nos conforta e trás esperança.
Eu sabia que deveria ler Morte e vida de Charlie St Cloud e não me desapontei por ter seguido meus instintos. Cada página foi incrivelmente apaixonante para mim e vi-me descrita em vários momentos.
Agora estou pronta para assistir ao filme.

#indico muito Morte e vida de Charlie St Cloud. E sei que esse é um livro que merece ser guardado como uma relíquia.

Beijo, C. Boa semana!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sobre perdoar o universo.



É bem verdade que a vida não é justa. Muitas vezes as coisas não ocorrem como a gente gostaria que tivessem ocorrido, muitos projetos não ficam exatamente do jeito que havíamos planejado e essas situações são absolutamente normais de acontecer na vida de qualquer ser humano que se preze. É normal, também, não possuirmos tudo o que queremos na hora que desejamos e pessoas serem tiradas de nossas vidas sem motivo algum nos causando tremendo desespero e dor.

Embora o desespero, embora não termos tudo o que queremos no momento em que pedimos e tantas coisas não saírem da maneira que queríamos que tivesse saído e embora a vida colocar-nos tantas vezes na via contramão, temos e devemos perdoar o universo por suas falhas. Mesmo que não consigamos esquecer totalmente do que aconteceu devemos perdoar a nós mesmos e ao universo pelo que deu errado em nossas vidas e depois seguir a diante, sem muito revidar.

Talvez eu, aos dezesseis anos, não saiba exatamente tudo sobre a vida e tenha que ainda caminhar muito para compreender todas as reviravoltas que acontecem em nosso dia a dia, mas pelo que já vivi, sei que perdoar a si mesmo e ao universo e seguir a diante é algo naturalmente essencial. Eu compreendo isso, pois se nós mesmos não fizermos nossa parte perante a vida perdoando os "buracos" que ela nos trás, nunca conseguiremos seguir á diante, nunca conseguiremos ter algo diferente e, por consequência, ficaremos parados no mesmo andar de nossas vidas sem arriscar algo novo que pode equivaler-se por tudo o que houve de errado.

Mas dai você pode me dizer: "Carol, não é tão simples perdoar e esquecer o que deu errado!". Simples? Eu não disse que é simples, mas se você já começar dizendo que "não é simples" tenho certeza que tornará o ato de perdoar muito mais difícil. A minha única certeza é que se eu não guardar ressentimentos por todas as mínimas coisas que deram erradas em meu percurso de vida, será muito mais fácil continuar, lutar, seguir a diante e tentar mais uma vez. Acho um absurdo aquelas pessoas que ficam reclamando do passado, que tudo deu errado, que se alguém tivesse as encorajado hoje seriam alguém melhor na vida. Puro ressentimento. E esse "puro" ressentimento faz com que a pessoa fique instalada no andar onde parou quando começou a ficar aborrecida com uma vida que nada acontecia da maneira que ela queria que acontecesse. Ficar instalado no mesmo andar talvez não seja a prioridade dessa pessoa quando começar a ficar aborrecida com os primeiros impasses da vida, mas, eu tenho certeza, que quando essa pessoa estiver com seus 50, 60 anos olhará para o histórico de sua trajetória de vida e ficará abismada por ver o tanto que poderia ter aproveitado de sua vida se simplesmente tivesse perdoado a si mesmo e perdoado ao universo por o que havia dado errado e, assim, não teria desperdiçado tanto tempo.

Por isso eu digo para as pessoas perdoarem o universo, perdoarem a vida e perdoarem a si mesmas pelas falhas ocorridas para que possam tentar mais uma e outras vezes e assim, um dia, quando olharem para sua trajetória de vida, ficarem orgulhosas por não terem se deixado levar pelos aborrecimentos que a vida impôs em seus caminhos e terem tentado uma vez mais.

(Originalmente: 15/02/11)
Beijo C.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Um dia eu o encontraria novamente.


 Porém seria mais provável encontrá-lo de mãos dadas com a sua esposa e fiel companheira grávida de uma segunda filha e segurando a primeira ainda no colo. Ele sempre careceu disso, de uma família. Ele nunca seria o cara que eu encontraria em um aeroporto pronto para sua próxima aventura pelo mundo. E isso foi o que nos contrariou. Sonhos diferentes, desejos, expectativas e objetivos diferentes. Quando levado em conta os desejos de cada um para o futuro nós nunca teríamos dado certo. Ambos nós dois temos sonhos. Eu sou a garota do aeroporto pronta para a próxima aventura para realizar seus sonhos. Ele é o garoto pronto para conhecer uma garota e viver um grande amor para um dia ter uma família. Sonhos parcialmente opostos. Apesar de meu amor por ele ter sido grande, não foi grande o bastante para abrir mão de sonhos que possuo desde criança.

Beijo C.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Você pode achar

que se trata de ficção, ou até mesmo que seja impossível de acontecer. Acredite em mim: eu sei que todos nós nos agarramos à vida e às suas certezas. Não é fácil, nestes dias de ceticismo, tirar a dureza e as barreiras que nos ajudam a enfrentar o dia a dia. Mas experimente, nem que seja só um pouco. Abra seus olhos e você verá o que eu consigo ver. E se já se perguntou o que acontece quando uma pessoa próxima de você é levada cedo demais - e isso sempre acontece cedo demais -, pode ser que você encontre outras verdades aqui; verdades que podem diminuir a pressão da tristeza na sua vida, que podem libertar você da culpa, que podem até trazer você de volta para este mundo - qualquer que seja o lugar onde você se esconda. E aí você nunca se sentirá só."

Trecho retirado do livro: Morte e vida de Charlie St. Cloud - Ben Sherwood

Beijo, C.

domingo, 10 de abril de 2011

Feliz aniversário, pai.


Saudade? Saudade é a única palavra que pode retratar o que estou sentindo.
Fazem 5 meses que já não ouço meu pai me acordar, tomar café comigo, me levar para a escola, passar o fim de tarde comigo e jantar aqui em casa. Cinco meses que já não ouço sua risada nem vejo seu sorriso e nem tenho acesso ao seus conselhos. Saudade, muita saudade que dói lá no fundo do peito e que não pode ser saciada. Passei apenas 16 anos ao lado desse homem tão perfeito e fico muito orgulhosa de poder sentir e saber o quão bom pai o meu pai foi. Passei apenas 16 anos ao lado dele, mas eu gostaria de poder ter tido a chance de estar com 50 anos e ainda tê-lo presente. Foram apenas 16 anos, mas o meu conformismo é saber que procurei conhecer meu pai o mais intensamente nesses anos e que talvez esses bem aproveitados anos tenham valido mais do que 50 jogados fora.
Hoje ele estaria completando 56 anos. Felizmente ainda me lembro do 55º aniversário dele e neste, lembro-me bem, passei praticamente o dia inteiro com ele.
É saudade, é incredulidade. Perguntas de porquê ainda pairam em minha mente.
Pai, já fazem cinco meses, mas eu me lembro de tudo como se tivesse acontecido ontem.
Feliz aniversário, melhor pai do universo!

Beijo C.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tecnologia que aproxima.


Não faz muito tempo - talvez uns três anos - que fui apresentada para um novo milagre da tecnologia: a webcam. Hoje, um produto já devasado, muitas pessoas usam essa maravilhosa tecnologia para expor-se ao extremo para conhecidos e desconhecidos também. Porém, apesar de toda a vulgaridade em que muitas vezes a webcam está envolvida, eu gosto de citá-la como um milagre bom da tecnologia.
Até um tempo atrás a webcam do meu computador era nada mais que um acessório usado somente para matar saudades de alguns amigos da mesma cidade. Não havia nem graça nem emoção em ver a pessoa, afinal de contas a cidade é a mesma e o clima está da mesma maneira nos dois lugares. Nos últimos meses isso tem mudado, pois agora tenho amigos morando longe de onde vivo. Ainda não possuo amigos morando no exterior mas tenho amigos morando em outros estados do Brasil.
O único meio de nos falarmos, além de ligações - que custam horrores -, é o msn e com ele temos acesso à uma chamada de vídeo. Eis que aqui a webcam se torna um milagre.
Nem eu deste lado do computador nem a pessoa do outro lado da imagem precisamos dizer que sentimos saudades uma da outra. As nossas expressões faciais dizem tudo. Essa é a tecnologia que me arrepia, pois posso ver pessoas que a tanto tempo não vejo pessoalmente fazendo com que aquela saudade apertada que sinto se afrouxe um pouco.
Você já experimentou isso?
Nunca? Ou isso faz parte de seu convívio diário?
Se você passa ou já passou por isso entende a sensação que toma conta de mim quando digo que a webcam é um milagre tecnológico. É como se a pessoa que eu estivesse vendo no computador estivesse no mesmo lugar que eu, participando do ambiente como se estivesse fisicamente presente. Incrível, não?
Mas se você nunca viveu esta experiência, eu torço para que quando aconteça você também passe a achar a webcam um verdadeiro milagre, uma tecnologia que aproxima.

Beijo C. Bom Fim de semana!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Metade - Oswaldo Montenegro


Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio. Que a morte de tudo em que acreditonão me tape os ouvidos e a boca, porque metade de mim é o que eu grito mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza. Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada mesmo que distante, porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos, porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço. Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada, porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável. Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância, por que metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito e que o teu silêncio me fale cada vez mais, porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba e que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer, porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor... E a outra metade também.
(Oswaldo Montenegro)

Eu não sei quando foi lançada, talvez essa canção seja antiga, mas eu a descobri semana passada, pela manhã, enquanto tomava café assistindo televisão antes de ir para a escola. Senti-me traduzida nessas palavras e de tão linda canção eu resolvi transcrevê-la para o meu blog.

Vídeo da música
Beijo, C.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ignorância de alguns.


Cada vez me surpreendo mais com o quanto os seres humanos não reparam ou prestam atenção nas outras pessoas. Não digo isso para as pessoas repararem mais para depois ficarem criticando. Digo isso para as pessoas que só pensam em si mesmas e não dão atenção para o quanto a pessoa que está ao seu lado pode ter uma vida interessante que valeria muito a pena ser conhecida. É triste que haja ignorância em tantas pessoas.

Como diria Martha Medeiros "Qualquer ato banal está impregnado de sentimento. Há mil maneiras de se ver um transeunte na rua, um operário trabalhando numa obra, um casal se beijando na calçada, uma mulher limpando o vidro de uma janela. Em tudo há alguma poesia ou algum humor, em tudo há abnegação ou desfrute, singeleza ou dor." (Texto: Como fazer uma vida)

Beijo, C.

domingo, 3 de abril de 2011

Inspiração Chuck & Blair II


Naquele instante eu podia imaginar meus olhos verdes fitando os marrons dele.
- Fazem quase dois anos e você ainda não esqueceu.
- Talvez porquê eu não me esqueça das coisas que faço.
- Certo.
- Por que? Você gostaria que eu te esquecesse, Blair?
- Claro que não, Chuck! É só... Estranho, talvez. Ás vezes me pego lembrando daquela festa e claramente surge você em minha memória. Foi diferente. Marcou. Eu nunca teria esperado pelo que aconteceu. Eu realmente queria estar com você, mas achava que ia ser impossível devido à situação que nos encontravámos. E então surgiu aquela festa e naquele momento as coisas ocorreram tão certas! Tenho certeza de que se nós tivéssemos combinado tudo, nada teria dado certo. Era para ser naquele momento, sem nenhum segundo a mais nem a menos.
- E depois você não quis mais nada.
- Não quis mais nada pois aquele era o momento e depois dele nós sempre tentaríamos combinar algo que nunca seria mais que um projeto ilusório.
- Teria acontecido novamente sim. Dependeu de você.
- Tudo bem, mas eu não estou arrependida.
Por uns instantes ele não respondeu e eu o imaginei me encarando procurando o que dizer. Depois de alguns minutos ele reencontra a voz.
- Estou achando isso incrível.
- Isso o quê?
- Ter a percepção que estive com uma pessoa durante apenas uma noite e que provavelmente irei lembrá-la para o resto de minha vida.

** Texto criado por mim com inspiração no casal Chuck and Blair de Gossip Girl.
Beijo, C.
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