quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"Under pressure."


Joguei palavras ao vento, confessei que não era imortal. E embora convivendo agora com muito barulho, ares que desconheço mesmo já tendo me acostumado, estou procurando me manter firme. O cansaço não constitui o meu desespero, nem as noites mal dormidas, nem a informação incontida. O que pesa é manter-me ligada, atenta, um cérebro que precisa entender, duvidar, perguntar e pensar rápido.

Talvez seja um teste de fogo - ok, talvez não seja beeem assim -, mas estou competindo por algo, estou lutando pela escolha que muda o curso de vida de qualquer pessoa. É um desafio, e sempre faremos o condicionamento, porém encontraremos adversidades em qualquer caminho, pois o futuro tal como o sabemos é imprevisível.

Estou marchando - será adequado usar esta palavra? Não, eu não estou marchando, pois não vivo em um campo de concentração, nem tão pouco estou sendo obrigada a algo, pois fiz uma escolha. Só marcho no sentido de estar mantendo uma disciplina e me esforçando para mantê-la. Faço isso tudo para que no final tudo fique bem - e eu sei a qual bem me refiro.

"Under pressure!" Tão como a música do Queen. I'm feeling under pressure, but that's okay. Someday. after that all, I'm gonna see the rainbow - the one of mine.

Under pressure - Versão Keane.


Beijo, C.

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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A essência dos sonhadores.

Acho que precisamos de mais sonhos do que de sorte. Mas será que aqueles que sempre levaram uma vida mais séria e previsível dão valor a sonhos?

Comecei a sonhar na infância. Aliás, essa condição humana começa na infância de todas as pessoas. Nossos primeiros impulsos sonhadores podem começar na ficção audiovisual - os desenhos animados da tv, os filmes - ou nas ficções literárias. Meninos querem ser super heróis e meninas super stars. Crescemos um pouco e, ao passo que começamos a ter uma compreensão maior sobre aquilo que nos cerca, começamos a ter outros admiradores e inspiradores vindos agora do não-ficcional. Meninos e meninas passam a se inspirar nas estrelas do momento: atores, atrizes, cantores, jogadores de futebol, personagens esportivos e artísticos. Talvez em totalidade possam ser chamados de "famosos", porém na mente infantil passam-se como heróis reais - o que demonstra a possibilidade do "se eles são isso, porque não posso ser também?".

Resgatando meu passado, voltando a pensamentos e ideias dos sete aos doze anos de idade, lembro-me que meus maiores sonhos eram: tornar-me escritora, astronauta, estilista. Pergunto-me hoje o que teria me levado a sonhar com as duas segundas profissões, visto que a vontade de ser escritora eu sei de onde partiu. Costumo chamar de "Megrowling" - junção dos nomes das autoras dos primeiros livros que li na vida.

Enquanto crescemos, os sonhos se transformam. Quando digo que se transformam não quero dizer que mudam, pois quando os sonhos se transformam quer dizer que eles apenas se remodelaram a caminho de tornarem-se reais. Quando transformamos sonhos estamos os lapidando. Já se eles forem mudados significa que tudo o que criamos e sonhamos na infância caiu por terra. Eu lapidei as minhas vontades de ser escritora, astronauta e estilista. A astronomia e o estilismo foram deixados de lado, pois entendo que tais profissões são vértices da curiosidade e criatividade infantil que me acompanham até hoje - na quase vida adulta -, e subentendo que tudo isso se une à escrita. Esta, por sua vez, foi lapidada. Continuo com este sonho criado na infância e, conforme os anos passaram, continuei ostentando essa vontade, desejo, sonho e, determinantemente, objetivo.

Além dos sonhos que carregamos desde a infância, quando crescemos um pouco e ficamos mais cientes do mundo que nos cerca e melhor entendedores do cotidiano, percebemos que objetivos são, na verdade, sonhos. Todo objetivo é um sonho mascarado. Talvez criamos uma condição de que objetivos são em essência menores, ou mais fáceis de alcançar do que sonhos. A palavra sonho pode remeter à grandeza, ao difícil, ao surrealismo. E talvez seja este o sentido da palavra, o que mais certo é que devemos trazer em consciência é que precisamos tê-los, seja pela conotação de sonhos ou objetivos.

Sonhar é estar em contato com a matriz do imaginário, condensar no pensamento uma ideia que, primordialmente, parece louca, incabível, incogitável. Porém para os loucos sonhadores esta é a realidade.

Em essência, todos somos sonhadores, alguma vez nos confrontamos com algo impossível, improvável, e de repente tal loucura se torna um objetivo viável, pois passamos a quebrar as barreiras que tentam mistificar a nossa vontade e desejo. Sonhar tem de ser uma constância, pois sem isso não vivemos, a vida perde o encanto. Saberíamos por que vivemos se não tivéssemos sonhos? Precisamos mais de sonhos do que de sorte, pois são eles que movem o nosso mundo e a nossa vida.

Ser formos loucos teremos sonhos. Se formos loucos o suficiente lutaremos até o fim!

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O sonho se realiza em silêncio.


Em silêncio estamos compartilhando sonhos. Alguns sabem e sentem que estão diante de uma mudança imensa e intensa na vida. Nossa certeza não se equivale a 100% (nada o é por completo). Somos ambivalentes, entende esse termo? Nossas vontades são dúbias, se pudéssemos agarraríamos o mundo inteiro, ao invés de ter de escolher apenas uma opção. Porém ali estamos, significa que no emaranhado dessas possibilidades infinitas, decidimos apostar em algo.

Em silêncio, nossas mentes viajam, interpretam tudo o que precisamos saber para alcançar esse objetivo mútuo. Estamos fazendo a nossa parte para que daqui a algum tempo o nosso nome esteja brilhando em algum bom lugar. Sim, temos a visualização desse território em que a nossa estrela estará brilhando ainda mais.

Roo as unhas, outros roem também. Nervosismo? Cansaço? Expectativa? Ansiedade. Estamos regendo o futuro, zelando por ele enquanto seres humanos nervosos e ansiosos. Detonar as unhas é apenas um dos efeitos colaterais.

Pergunto-me o que me levou até ali, esse local cheio de mentes pensantes, de pessoas contemplando o mesmo objetivo e compartilhando um momento que talvez poucas pessoas vivam ou apreciem. Bom, quem diria... Até mesmo eu estava ali, passando por algo que surgiu em um pensamento outonal.
Sei que essa escolha vai me levar ao meu objetivo, mas antes que ele chegue, estou apreciando o dia-a-dia, apreciando o fato de estar aonde estou, compartilhando, vivenciando algo que fazia parte dos meus planos quero-saber-como-é, porém que mesmo sendo um "sonho", por assim dizer, eu havia guardado tal em uma caixa, aliás, pensei mesmo ter deletado da caixa aonde coloco o nome de "ainda-irão-tornar-se-reais."

Feliz pelo agora, pela experiência diferente e por enfrentar algumas adversidades, e até mesmo por contemplá-las. Pois é em situações adversas - consequências de nossas escolhas - que nos conhecemos melhor.

Em silêncio contemplo o sorriso daqueles que estão surpresos com a nova informação, em silêncio observo e aprendo, em silêncio eu sorrio e penso: "que bom ter reciclado velhos sonhos!"

Beijo, C.
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A guia.

Um dia vou contar aos meus netos que, durante certo período da minha vida, foi minha atividade guiar cegos.
Lembrarei do dia de hoje, essa segunda-feira nublada e, em até certos momentos, preguiçosa.
Vou contar que foi esta uma das melhores e mais marcantes experiências da minha vida. A risada tão sincera, o carinho e o companheirismo de guiar dois cegos ao mesmo tempo.

Vou lembrar das pessoas olhando curiosas na rua a situação que se desenvolvia. E não apenas as pessoas da rua, mas os vendedores da loja. Sim, é claro que me perguntei o que estariam pensando, se por algum momento tentaram entender como funciona guiar outra pessoa que não vê. Aliás, se algum dia se perguntaram como é levar a vida no "escuro" total.

Ai vou dizer pra eles que o universo é besteira quando se está na pele de alguém que presencia algo assim. Todo o universo não passa de um borrão, e o que parece existir é somente o que você está sentindo e as duas pessoas com deficiência visual para as quais você está servindo como guia. Você assume o papel de olhos, mesmo estando fora do corpo delas.

E eu, enquanto conto a história aos meus netos, irei me perguntar se me entendem, se talvez um dia terão interesse em viver isso, compreender o quão impressionante e mágica podem ser as diferentes formas de se levar a vida.
Mas essas histórias que conto podem ser para mais pessoas do que apenas os meus netos que sabe-se-lá em qual ano chegarão, porém é uma forma de deixar registrado aqui que tal experiência é marcante, sobrepõe o tempo e vive constantemente a modificar a maneira como eu encaro as situações que me cercam.

Olho pela janela, que momento não ficará distante segundos depois de o termos vivido? É inevitável, mas qual seja o futuro que me aguarde em outras vias dessa mesma vida, sei que vou feliz, contente e cheia de histórias inspiradoras que continuam a remontar a vida que eu sinto "digna de um livro."

Um beijo, C.
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domingo, 1 de setembro de 2013

Feliz Setembro!



Um dos melhores meses do ano acaba de começar.
Na cidade onde moro, região Sul do país, Setembro chega em um dia chuvoso, neste ano de 2013, em um domingo.
Se houvesse sol, eu que iria sair pra comemorar a chegada desse mês lindo, porém com chuva e preguiça, quem tira o pijama em um dia assim?

Ao som de Surfando Karmas & DNA, eu chego ao fim deste primeiro dia do nono mês do ano. Pois é, quem diria que chegaria este tão rápido. Ainda lembro do verão, e já vem chegando a primavera. Ainda lembro da virada de ano, e tão pronto já será 2014.

Aliás, chegando ao assunto 2014, ontem fiquei sabendo que em fevereiro do próximo ano uma das bandas que eu perdi o show por bobeira (leia-se: falta de grana) ano passado, estará de volta! Lembra as músicas que comentei no post do domingo passado? Então... Parece que mais uma vez o pensamento surtiu efeito: Maná virá ao Rio Grande do Sul ano que vem! Essa informação colocada juntamente com outras novidades que estão à caminho farão de 2014 um ano divino. Mais alguém anda se identificando com isso? Espero que sim.

Enquanto ainda no ano de 2013, estou feliz que setembro tenha chegado - mesmo lotado de chuvas. Os motivos são simples: Setembro é flor, é amor, é cor. As pessoas ficam mais alegres com a chegada da primavera. Besteira tudo o que digo? Segundo o livro que comecei a ler ontem, "A realização espontânea do desejo", obra do fantástico Deepak Chopra, os meses, fases lunares e movimentos terrestres tem influência em nossa vida e humor. Aliás, o livro conta muito sobre física quântica e nos leva a pensar em todas as conexões das situações que vivemos no passado para aquilo que nos leva ao estado presente.

Que este mês seja lindo em todos os aspectos, que os sonhos sejam lapidados, repintados, revigorados. Que o medo fique para trás como uma história que ninguém vai retomar.
Que setembro nos revolva em leveza, pois ele é o começo da reta final chamada 2013.
Façamos o nosso melhor!

Feliz setembro, queridos leitores!
E muito obrigada pelas 6.000 visualizações de agosto.
Beijo, C.
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