domingo, 9 de outubro de 2011

Tão diferente e tão igual.


Faz parte da descomunaleza de hoje em dia. Ser diferente e ser tão igual.
Ela era diferente, ditava a própria moda e por isso a julgavam demais. Sei disso, pois ela também fora julgada por mim. Até eu ver o rosto dela manchado por algumas lágrimas.
Não consigo deixar de ter compaixão ao ver um rosto que chora. Talvez seja por imaginar qual o motivo da tristeza. E com isso percebi que ela era humana também.

Ela se sentia diferente e demostrava tal diferença fisicamente. Queria holofotes? Talvez não, mas ela precisava que alguém visse o destaque que havia dentro dela.
Porém, mesmo que tivesse um estilo próprio, ela também era passível de chorar e de ter sentimentos humanos como qualquer outro ser da sua espécie - humana.


Ninguém é igual de ninguém, possuímos sentimentos parecidos, mas não existem DNAs iguais.
A verdade é que todos tentamos expressar de alguma maneira aquilo em que nós faz a diferença. Algumas pessoas contentam-se em guardar o que possuem de diferente somente para alguns, mas outros precisam ser vistos. Querem dar ar ou chão ou certeza naquilo que acreditam.

Ela chorava. Não era por maldade, acho que era por tristeza.
O estilo agregado à ela era próprio, chamava a atenção, claro. Ela tinha expressão e condição diferentes do que costumamos ver... Mas isso é apenas questão de tática, afinal de contas quantos de nós também não gostariam de seguir uma tendência exclusiva? Questão de tática e de não se importar com o que os outros pensam, pois é óbvio que a maioria não vai aprovar.

Boa semana! Beijo, C.

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