sábado, 30 de junho de 2012

(E meio 2012 passou.)

 Na ligeira passagem do tempo posso dizer-te que de bondades e crueldades, ele fica rotineiramente entre a metade destes dois termos.

Fala-se e sabe-se o quanto ele é bom pelas pessoas que nos faz conhecer e pelos momentos que nos faz viver sem um dia tê-los ao menos nos imaginado fazendo parte.
Mas fala-se e sabe-se que também ele é ruim, pois passa e pessoas e momentos tão vividos se tornam memória muito mais rápido do que nossa barreira física e emocional poderiam nos permitir.

Porém este mesmo, o tempo, não deixa de ser, entre tantas coisas, algo milagroso e misterioso. É o cronômetro mais intenso da vida, e talvez o mais mágico seja que, apesar de o sabermos passando rapidamente, assim mesmo as pessoas e os momentos mais marcantes permanecem em nossa memória - lar das lembranças e esquecimentos humanos.

E a magia também acontece quando reconhecemos que pessoas especiais entraram em nossa vida, porém isso só descobrimos com o tempo, por isso é importante que ele também passe.

Escrevo aqui estes trechos que rodearam meu pensamento durante toda a semana, e talvez não muito porque metade do ano de 2012 não volta mais e sim por ver que toda essa metade fez uma diferença enorme na minha vida.

Acho que eu quis dizer que não importa o quão rápido esse tal de tempo esteja decidido a passar, eu conheci pessoas que se tornaram parte do que sou e vivi momentos marcantes que acabaram conduzindo minha vida para outros caminhos, oportunidades e perspectivas. É bem verdade, seis meses passaram muito rápido, mas e quem disse que, de repente nesse ritmo de globalização, as coisas se tornariam mais lentas a passar? A saída é fazer valer a pena e aproveitar cada segundo das 24 horas do dia.

Beijo, C.
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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Namore uma garota que lê - Rosemary Urnico.

 "Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.

Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criado pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.

Compre para ela outra xícara de café.
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gostaria de ser a Alice.

É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, E. E. Cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade, mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.

É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.

Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.

Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.

Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve."

(Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico)

*** Descobri esse maravilhoso texto através de uma blogueira que já se tornou alguém que prezo muito. Acessem o blog dela também! Os textos dela são maravilhosos! Confere: Pulseira de margaridas.


Beijo, C.
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quarta-feira, 27 de junho de 2012

I won't give up - Jason Mraz.




Quando olho em seus olhos é como observar o céu de noite ou um belo amanhecer. Eles carregam tanta coisa e como as estrelas antigas, vejo que você evoluiu muito para estar bem aonde está. Qual a idade da sua alma?

Não desistirei de nós, ainda que os céus fiquem violentos, estou lhe dando todo meu amor, ainda olho para cima.
E quando precisar de seu espaço para navegar um pouco esperarei pacientemente para ver o que você descobrirá.


Clipe da música:

Beijo, C.

terça-feira, 26 de junho de 2012

E o que está no passado mesmo?


O que eu disse ontem foi: "De volta para o passado."
De repente, está aqui, nessa margem de tempo que passa involuntariamente: Ás vezes aquilo que você julgou para o nunca mais revida, e volta como "Vai ter mais".

De repente, seu estojo é o bombardeado novamente. Aqueles recados que você pensava que haviam se extinto depois do colegial, estão frente ao seus olhos outra vez. Quer dizer, a gente sempre acha que pode adivinhar, até muitas vezes acredita ser o verdadeiro ditador das regras do tempo, vida, etc e tal.
Não somos, eis a grande revelação e temeridade.

Eis que justamente por não sabermos, histórias podem se repetir - em outros contextos, é claro - e pessoas podem voltar para nossas vidas.
Considero tudo isso mágico, até a história do não-saber. Eu acho interessante histórias se repetirem e pessoas voltarem, pois desse jeito sei-me sendo outra também. Essas pessoas mudaram, o contexto que nos encontramos é outro... E nessa perspectiva acompanho meus passos e as reações que tenho.

A única confusão nisso tudo é a velha incógnita: "O que está no passado mesmo?. Começo a pensar que nada, nada mesmo.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Do ódio à amizade.


Do ódio à amizade em menos de uma semana. Já deve ter te acontecido.
Depois de umas e outras aprendi que julgar sem conhecer é um dos piores erros.
E continuo percebendo que é uma das atrocidades emocionais piores que podemos cometer.

É um tipo de pré-conceito, também diga, esse de olhar para uma pessoa tal qual nunca vista na vida e dizer: "- Não vou com a cara dela." Mas como você pode dizer isso se nem ao menos sabe o que há de sentimentos e atitudes "dentro" da cara dela?
É um equívoco, que deveria ser evitado, cortado pela raiz assim que este surgisse. Já parou para pensar que se perde muito pelas pré conceitualizações que fazemos? E tantas vezes não nos aproximamos de alguém "pois não fomos com a cara." Talvez a pergunta a ser feita deveria ser: "- Por quê não fui com a cara?" Várias dessas vezes também, nem ao menos sabemos responder. Nossos únicos argumentos são: "Ah, porque a expressão do rosto dela não me agradou" ou "Ela me olhou virado."

Do ódio à amizade - ou amor, como preferir - em menos de uma semana. De repente, aquela pessoa, aqueeela mesmo, que você "não foi com a cara" resolve revelar o que há dentro da cara dela, contando um pouco sobre quem é e tendo atitudes as quais você se identifica. E adivinha? "Puxa, eu me identifico mais com ela do que jamais poderia ter imaginado."

São situações cômicas, estranhas e por vezes surpreendentes; existem casos de amizades que surgem do não-me-agrada ao agrada-demais. Já aconteceu isso com você? Eu acredito que sim, mas se você jurar de pés juntos que "nunca, nem pensar", espero que um dia aconteça, pois apenas aprendemos a não mais julgar livros pela cara depois de termos julgados vários e como resultado termos visto que realmente erramos ao ter atitudes assim.

Boa Semana!
Beijo,C.
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sábado, 23 de junho de 2012

#glee 3x22 - Goodbye.


- Olá, treinadora. Aqui está meu uniforme da Cheerios, lavado e passado. Foi muito gentil ter me deixado usá-lo novamente. Pensei em devolvê-lo, caso queira passá-lo adiante. Talvez alguma novata que será a capitã do time. (Quinn)
- Fique com ele. Vou aposentar esse uniforme. Sente-se. (Sue)
- Sabe, a primeira vez que eu vi você, Q. Pensei que você lembrava a jovem Sue Sylvester, mas vendo esta mulher maravilhosa, sentada na minha frente, percebi que estava errada. Você não é como eu, você é melhor. Claro, sou tão esperta e bonita como você, mas de alguma forma você está menos má. E eu admiro isso. Eu admiro você, Quinn Fabray. Admiro sua perseverança. Você vai muito longe, menina. E ficarei muito feliz vendo-a chegar lá. E poderia dizer, "Ei, eu lembro dela de muito antes, quando ela estava fazendo tattoos do Ryan Seacrest e mentindo sobre quem era o pai do filho dela." (Sue)
- Sentirei sua falta. (Quinn)
- Não sei como isso é possível, mas obrigada. (Sue)


Considero essa uma das cenas mais emocionantes do final da terceira temporada. Achei que o desfecho da Quinn ficou exatamente como ela merecia.

Glever <3
Beijo, C.
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

O caminho das relações - Felipe Sandrin.

 "Enamorar alguém desde o dia que conhecemos essa pessoa até o fim de nossas vidas. Difícil imaginar isso, não é mesmo? E não falo sobre apenas ficar junto, mas sim viver, compartilhar e, mesmo nas dúvidas, ter certeza que aquela pessoa é a lembrança que queremos renovar a cada dia. Se há segredos para isso, não sei, mas há caminhos evidenciados pelos relacionamentos que não deram certo. Ensinamentos que surgem quando agregamos a felicidade às mágoas.

Primeiramente se atraiam pela ideia, se apaixonem pelo conjunto e se unam pelo que podem se doar. Busque alguém que lhe ensine, lhe faça questionar: "O que posso dar a ela(e)?". Mas, principalmente, faça questão de ouvir você, como se esse quisesse aprender com você. Esqueça as roupas, o cabelo, o dinheiro. Sinta-se ricamente desejada, mimada por alguém que compartilha, contesta e lhe desafia. Alguém pronto a aceitar seus pontos de vista, mas que venda caro a frase: "Você está certa(o)."

Ame a sinceridade. As palavras são duras, sérias, ditas de forma rígida? Agradeça! No mundo em que vivemos hoje as pessoas não se preocupam em dizer, nem em ferir, nem em realmente se importar com o que você vai concluir.

Não se deprima por estar sozinho, mas sim, fique triste se você deseja alguém e procura nos lugares errados, nos gestos errados, por motivos errados. A tristeza é aliada da evolução.

Lute por alguém, se permita apaixonar, se arrisque, mas também canse, desista e saia de cabeça erguida quando o outro não corresponder. Recicle seu amor próprio, minta a si mesmo repetidas vezes: "Nunca mais irei me entregar." Chegue ao fundo da dor, mas, quando sair, esteja mais forte do que nunca.

Não tema amar, nem doar. Viver de amor é a força mais humana que temos, algo que transcende o que somos em carne, ossos, ternos, perfumes e motores 2.0. Não tema não ser amado, nem ser encontrado, ou tema. Se apavore, deprima, mas quando aparecer alguém - e irá aparecer alguém - use todo o medo no abraço que você irá dar nessa pessoa, a cada noite, a cada manhã, a cada boa noite, a cada beijo de bom dia.

Se apaixone pelo que o outro ensina, ame cada lembrança, e use-as para não errar como os que erraram com você.
E, principalmente, não fique a se lamentar pelo que não deu certo, pelas lutas que não lhe renderam vitórias, pois um dia você perceberá que aquela pessoa com a qual você quis dividir sua vida, por fim só dividiria o seu coração.

Há um caminho para os que amam de verdade. Não é o mais fácil, mas certamente é o que mais vale a pena trilharmos. É nesse caminho que encontramos outros também dispostos ao amor."

Texto escrito por Felipe Sandrin, publicado no Jornal Serra Nossa.

Beijo, C.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Quando a diferença não existe.


Estou pensando em quais palavras, termos e frases poderia começar este texto. Acho que não possuo palavras específicas e nem certeiras, somente aquilo que sei-me sentindo e também aquilo que surpreendeu meu coração mais uma vez.

Estou lidando com pessoas com Síndrome de Down há praticamente 5 meses. E entre as muitas surpresas que aconteceram ao longo de todo esse tempo, de tantas histórias que ouvi, de acontecimentos que participei, recentemente um me convocou a escrever esse texto.

Descobri que vários frequentadores do lugar que cuida de pessoas com SD, local onde eu trabalho, se sentem à vontade comigo. "Mas ficam à vontade em que sentido, Carol?", me questione e se questione também. E eu lhe indago da seguinte forma: "Você se sente à vontade para expor sentimentos e chorar na frente de pessoas que não sabem tanto sobre sua vida, mas que mesmo assim fazem parte da sua rotina semanal?". É, a resposta é bem delicada, mas no geral chorar na frente dos outros nessa situação não é algo que se vê sempre.

Pois bem, descobri que alguns frequentadores se sentem à vontade de chorar na minha frente e falar se estão tristes, felizes e o porquê. Achei que isso acontecesse por que trato-os com respeito e carinho. Mas, por esses dias, descobri que não é somente por causa disso... Descobri que eles assim se sentem, pois não os trato com diferenças.

Isso foi surpreendente. Não pensava eu que tratá-los de um modo diferente do que as pessoas que não possuem Síndrome de Down pudesse ter tamanho efeito. Eu sei o que há na SD e sei que as caracteristicas físicas apresentadas nessas pessoas são diferentes de quem não possui Trissomia no Cromossomo 21, mas nunca me passou pela cabeça tratá-los de diferente modo por apresentarem essa Síndrome.

Fico feliz em saber que aqueles que possuem SD se sentem iguais àqueles que não possuem a síndrome e que eu estou também proporcionando isso à eles. Quem sabe, visando esse exemplo, mais pessoas os tratem como eu costumo tratá-los.

Beijo, C.
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Inveja - por Geração de Valor.



 "Um amigo lhe deu uma notícia extraordinária que aconteceu com ele. Se você não ficou feliz, isso pode ser um sintoma de inveja.

Um amigo lhe deu uma notícia extraordinária que aconteceu com ele. Se você ficou triste, isso é um sintoma clássico de inveja.

O natural é que fiquemos felizes com os que estão felizes. 

A inveja corrói e apaga o seu brilho. Aprenda a admirar as conquistas alheias, a se inspirar com elas e de preferência, tenha humildade para seguir os mesmos passos.

Mas se sua inveja é incontrolável, vou lhe dar um conselho bem ousado, mas lhe garanto que existe muita chance de vc resolver este problema e se libertar deste sentimento que tanto lhe atormenta e atrapalha o seu desenvolvimento: 

Procure a pessoa que vc está invejando ardentemente e assuma para ela que vc está com inveja dela. Diga que não é o que vc gostaria, mas que infelizmente vc detectou este sentimento negativo. Peça desculpas e agradeça pela compreensão e parabenize o seu amigo.

Sei que isso não é fácil e que muitos jamais fariam porque tem vergonha, acha humilhante, porém, como a inveja é um sentimento muito sorrateiro e destrutivo, esta simples atitude pode desarmar toda a base deste sentimento que foi lentamente desenvolvido dentro de vc.

Eu considero que os benefícios de se livrar deste sentimento é muito maior do que qualquer exposição. Muitos casos que eu já presenciei, os resultados foram surpreendentes.

Uma parte admira o sucesso alheio. Uma outra parte tem inveja. Decida em que grupo você vai ficar."


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Beijo, C.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Payphone - Maroon 5 ft Wiz Khalifa.


Estou em um telefone público tentando ligar para casa, rodo o meu dinheiro gastei com você.
Para onde foram os momentos, baby está tudo errado, onde estão os planos que fizemos para nós dois.

Sim, eu, eu sei que é difícil recordar as pessoas que éramos.
É ainda mais difícil imaginar que você não está aqui ao meu lado.
Você disse que é tarde demais para conseguir, mas será tarde demais para tentar?
E no nosso tempo que você desperdiçou todas as nossas pontes foram queimadas.

Desperdicei minhas noites. Você apagou as luzes.
Agora estou paralisado, ainda preso, naquele tempo em que o chamávamos de amor, mas até mesmo o sol se põe no paraíso.

(...)
Se o "felizes para sempre" existisse eu ainda estaria segurando você assim. E todos esses contos de fadas são cheios de besteiras. Mais uma canção maldita de amor e estarei de saco cheio.

Clipe da música:

Beijo, C.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dezoito.


Começo esse texto citando a frase que me disseram hoje pela manhã, logo nas primeiras horas do dia em que completo 18 anos de vida: "Corre pro Detran, Carol!"

Estar com 18 anos e não imaginar os fazendo, essa idade que marca tanta gente, ou não tantas pessoas, e sim todas as pessoas. Porém, o quanto marca quem os completa é uma variável. Todo mundo atinge a independência no que se diz ser responsável pelos atos que cometer, mas no que diz respeito à independência financeira e emocional, essa você vai ter que dizer que ainda é inexistente, ao não ser que com 18 anos você ganhe dinheiro o suficiente para se sustentar sem auxílio mãe-pai e também more sozinho.

Eu acho que a maturidade não é certeira dos 18 anos; acredito que ou ela chegue antes ou depois deles. Acho que ela chega para várias pessoas quando elas começam a trabalhar e administrar o próprio dinheiro, pois com isso vem a responsabilidade, também.

O interessante de fazer um breve comentário sobre este dia é ter em perspectiva o quanto alguns conceitos mudaram, alguns se perderam pelo tempo e outros continuaram os mesmos; assim é também com as companhias, as amizades e com os momentos bons que compartilhamos.
 Também é interessante ter a sensação de comemorar o dia com amizades de muito tempo atrás, outras recém chegadas e, mais além, na companhia de pessoas inesperadas, naquela situação que você nunca se imaginou vivendo. Para mim essa situação é comemorar o meu dia tão especial com as pessoas do meu local de trabalho, sendo elas mais especiais ainda.

Pode-se dizer que essa é a minha maior verdade encontrada aos 18 anos: Na realidade a gente nunca sabe quais surpresas a vida nos reserva, e o quanto essas surpresas mudarão e marcarão nossos dias. Saudades continuam a permear, saudades do que vivi, saudades de quem não posso mais encontrar pelas vias da vida física. Porém, amar todos aqueles que continuam ao meu lado, me aturando e encorajando para continuar com os meus sonhos é saber que tudo isso continua a valer a pena. Ah, falando em sonhos, até essa parte da minha vida descobri que eles podem ser um dos motivos mais bonitos e importantes para viver e existir.

Beijo, C.
My -B- day ;)
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domingo, 17 de junho de 2012

Coragem - Martha Medeiros.



"A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida.” Pincei essa frase do relato de uma moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou (e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma gravidez prematura, a perda do único homem que amou, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas sonhos diversos, que lhe servem de sustentação.

Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem.

Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida.

Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.

Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa. Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.

Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina.

Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano.

Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.

Crônica escrita por Martha Medeiros e publicada no Jornal Zero Hora, 17 de Junho de 2012.

Beijo, C.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Uma volta por SP.

Vista da janela do quarto no Mega Polo Hotel.
Aqui vai o meu relato sobre o rápido momento que fiquei em São Paulo. Já começo o texto abordando o lugar que fui deste jeito, pois a cidade de SP é mesmo muito grande para conhecer por inteiro - ou pelo menos a metade - em três dias. Mas o que vale, posso garantir, não é o tempo da estadia e sim a viagem, a sensação de estar em um novo lugar juntamente com a sensação de estar dentro de um avião pela 9ª e 10ª vez na vida antes de completar 18 anos de idade.

O aeroporto é sempre meu encanto e voar é garantir a minha felicidade.
Dessa vez, algumas mudanças: Auto Check-In - achei isso uma ótima ideia, pois é muito prático e só é preciso enfrentar fila para despachar as bagagens, muito mais rápido! - e transportes para conhecer os lugares em SP por conta própria, ou seja não fui com excursão.
Única garantia: Meu assento reservado no avião na ida e na volta.

Pousamos em Guarulhos e, mesmo sendo pela 3ª vez, ainda fico espantada com o tamanho do aeroporto e como seria muito fácil se perder nele.

Mesmo com pouco tempo, acredito ter conhecido várias partes da maior cidade do Brasil. "E aquela história do trânsito, Carol?" Sim, é master loucura! Não peguei tanto congestionamento, mas acredito que o pouco que peguei tenha feito com que eu perdesse, ao menos, 2 horas de passeios por SP.

Conheci o Shopping Center Norte - nele tomei um café na Starbucks, delirando com a quantidade de livros na Saraiva Megastore - e o Shopping Internacional de Guarulhos - muito grande também! Adorei os dois.
Conheci o Mercado Público e comi o típico pastel de bacalhau. Também comi uma tapioca de Nutella com morango! Um dos melhores almoços da minha vida hehehehe.

Fiz compras na 25 de Março, José Paulino e no Brás. Pireeei com tantas roupas, bolsas e bijus baratas! "Eu teria comprado muito mais", foi o meu pensamento quando voltei. É claro, isso se eu tivesse mais "tempo", "espaço na bagagem" e "dinheiro - o mais importante".

O local que mais gostei de fazer compras unanimemente foi o Brás! É o auge! É o lugar mais barato e com mais opções. José Paulino é mais cara e a 25 de Março é mais bijus e objetos diversos, menos roupa.

O hotel que fiquei foi o MegaPolo Hotel ao lado do Mega Polo Moda - um shopping também muito grande e com várias lojas.

Quem vai para SP somente para compras, eu indicaria que quase nem colocasse roupas na mala, ou então comprasse uma mala pelo Brás mesmo, pois estas também são muito baratas por lá!

E o legal também é aproveitar as promoções de passagens aéreas. É só ficar ligado em sites específicos para isso. Em uma promo relâmpago você pode até conseguir passagens de ida+volta com tarifas de bagagem inclusas por R$150,00.

Minha definição de São Paulo: Lugar onde a vida não para!


No Aeroporto de Guarulhos.

  • Ainda no hotel gravei um vídeo de uma das garotas que vieram comigo. Esse é o efeito de fazer compras em SP!!


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Beijo, C.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A semana é...


Para um preso: menos 7 dias
Para os felizes: 7 motivos
Para os tristes: mais 7 dias
Para a esperança: 7 novas manhãs
Para a insônia: 7 longas noites
Para os sozinhos: 7 chances
Para os ausentes: 7 desculpas
Para os empresários: 25% do mês
Para os economistas: 0,019 do ano
Para o pessimista: 7 riscos
Para a Terra: 7 voltas
Para cumprir o prazo: pouco
Para criar o mundo: o suficiente
Para uma gripe: a cura
Para a história: nada
Para a vida... Tudo!

Faça de cada dia da semana um dia especial, ou sete dias maravilhosos!

(Autor desconhecido)


Beijo, C.
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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Depois de tudo, o silêncio.

 Estranho não ter mais nada a dizer.
Isso contradiz o jeito que eu pensava, que eu me sabia sendo, que eu sabia querendo.
Contradiz aquela canção que eu mais rememorei em minha memória quando o passado, de fato, havia se tornado passado, ou pelo menos as lembranças mais marcantes dele.

Eu costumava lembrar da música que tem um refrão assim: "Só não queria dizer adeus
(É que eu tinha tanto pra contar)".
E, realmente, eu tinha muito pra falar, palavras que calei com o tempo e com tudo o que ele me fez aprender e com tudo o que ele fez se perder em algum lugar do caminho.

O que sinto agora é diferente. Até minhas palavras foram caladas pelo silêncio, e outras vieram em seu lugar. Tanto desse jeito que acabei me pegando sem o que dizer, talvez ainda querendo falar, mas abrir a boca e, simplesmente, transmitir palavras sem som. E se considero isso estranho? Vou acostumar até que tudo mude outra vez. Ou melhor, até que eu entenda que nada mais nunca é como uma vez foi.


Beijo, C.
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terça-feira, 12 de junho de 2012

Para as garotas solteiras no dia dos namorados.



"Encontre um homem que te chame de linda em vez de gostosa, que te ligue de volta quando você desligar na cara dele, que deite embaixo das estrelas e escute as batidas do seu coração, ou que permaneça acordado só para observar você dormindo.

Espere pelo homem que te beije na testa, que queira te mostrar para todo mundo mesmo quando você está suando. 

Um homem que segure sua mão na frente dos amigos dele, que te ache a mulher mais bonita do mundo mesmo quando você está sem nenhuma maquiagem e que insista em te segurar pela cintura.
 Aquele que te lembra constantemente o quanto ele se preocupa com você e o quanto sortudo ele é por estar ao seu lado. 

Espere por aquele que esperará por você...
 Aquele que vire para os amigos e diga “É ela!”.
(Autor desconhecido)

 Encontrei esse texto há muito tempo atrás, talvez o conheça há mais de 5 anos, e ainda o considero lindo e demonstra realmente o que muitas garotas procuram. Sei que há aquelas que não se importam, que preferem garotos desleixados e que se sentem o auge por desprezá-las. Pois eu, e sei que uma grande parcela das garotas da minha idade, continuam a procurar um garoto que não se ache a última bolacha do pacote.

Acredito que não precise ser um cara tão meloso, até porquê até o melhor doce do mundo enjoa, mas alguém que coloque o respeito por uma mulher muito acima de besteiras, esse sim merecerá o meu zelo.

Mas é aquela história, cada mulher sabe o valor que tem para merecer um homem de mesmo valor.

Feliz dia dos namorados, solteiras! hehehehe


Mais textos sobre o dia dos namorados contemporâneo? Acesse: http://viaspensantes.blogspot.com.br/2012/06/o-que-eles-acham-sentem-de-hoje.html

Beijo, C.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A sensação de ir morar em outro lugar.

 Eu me pergunto qual é a sensação de ir embora. Quando você deixa a cidade na qual sempre viveu para morar em outro lugar, o que fica naquele lugar que você sempre morou? E o que vai junto com você para o seu novo lugar?
Quais são os medos e as, então, novas perspectivas?
Será que dói?

Alguns vão embora rumo à realização de seus sonhos, outros vão embora para morar com o(a) futuro(a) marido ou esposa.
Ambos deixam as linhas do passado escritas, até então, naquele lugar para trilhar o futuro em um novo lugar.
Será que as malas são feitas com aquele pensamento de quem um dia irá voltar, ou de fato o pensamento é de alguém que está indo sem pretensões de retornar?

Eu me pergunto como é essa sensação; como é vivê-la e se é possível traduzí-la em palavras. Dizem que quando você vai embora do lugar onde sempre viveu acaba lembrando e sentindo saudades de coisas que fazia automaticamente todos os dias. Mas estes mesmos que falam sobre saudade, dizem que encontraram uma vida mais rentável e novas oportunidades no lugar para o qual se mudaram; a saudade é constante, nostalgias, enfim, mas não esquecem que estão neste novo lugar que escolheram para realizar seus objetivos.

Beijo, C.
*Texto dedicado à todas as pessoas que já passaram por isso e para aquelas que irão passar em breve.


domingo, 10 de junho de 2012

O início da paixão é estratosférico - Martha Medeiros.



Gosto demais do Fabricio Carpinejar, de quem tenho o privilégio de ser amiga. E é para prestigiá-lo que abro essa crônica com uma citação extraída da ótima entrevista que ele deu para a revista Joyce Pascowitch: “O início da paixão é estratosférico, as pessoas não param quietas exibindo tudo que podem fazer.

Depois passam a confessar o que realmente querem. A paixão é mentir tudo o que você não é. O amor é começar a dizer a verdade”.

É mais ou menos isso. No começo, a sedução é despudorada, inclui, não diria mentiras, mas um esforço de conquista, uma demonstração quase acrobática de entusiasmo, necessidade de estar sempre junto, de falarem-se várias vezes por dia, de transar dia sim, outro também.

A paixão nos aparta da realidade, é um período em que criamos um universo paralelo, é uma festa a dois em que, lógico, há sustos, brigas, desacordos, mas tudo na tentativa de se preparar para algo muito maior. O amor.

É aí que a cobra fuma. A paixão é para todos, o amor é para poucos.

Paixão é estágio, amor é profissionalização. Paixão é para ser sentida; o amor, além de ser sentido, precisa ser pensado. Por isso tem menos prestígio que a paixão, pois parece burocrático, um sentimento adulto demais, e quem quer deixar de ser adolescente?

A paixão não dura, só o amor pode ser eterno. Claro que alguns casais conseguem atingir o Éden – amarem-se apaixonadamente a vida inteira, sem distinção das duas “eras” sentimentais. Mas, para a maioria, chega o momento em que o êxtase dá lugar a uma relação mais calma, menos tórrida, quando as fantasias são substituídas pela realidade: afinal, o que se construiu durante aquele frenesi do início? Uma estrutura sólida ou um castelo de areia?

Quando a paixão e o sexo perdem a intensidade é que aparecem os pilares que sustentam a história – caso existam. O que alicerça de fato um relacionamento são as afinidades (não podem ser raras), as visões de mundo (não podem ser radicalmente opostas), a cumplicidade (o entendimento tem que ser quase telepático), a parceria (dois solitários não formam um casal), a alegria do compartilhamento (um não pode ser o inferno do outro), a admiração mútua (críticas não podem ser mais frequentes que elogios), e principalmente, a amizade (sem boas conversas, não há futuro).

Compatibilidade plena é delírio, não existe, mas o amor requer ao menos uns 65% de consistência, senão o castelo vem abaixo.

O grande desafio dos casais é quando começa a migração do namoro para algo mais perene, que não precisa ser oficializado ou ter a obrigação de durar para sempre, mas que não pode continuar sendo frágil. Claro que todos querem se apaixonar, não há momento da vida mais vibrante. Mas que as “mentirinhas” sedutoras do início tenham a sorte de evoluir até se transformarem em verdades inabaláveis.

Escrito por Martha Medeiros, publicado no Jornal Zero Hora, 10/06/12.

Beijo, C.
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