domingo, 27 de janeiro de 2013

Por esse instante.


Ao se deparar com o desfecho que possui a vida - todas elas, seja a minha ou a sua, e por um motivo ou outro - passo a repensar o que vivi, o que vivo e o que ainda quero viver. Pois tenho muitos planos e sonhos, a vontade na palavra viver é sempre muito grande.

Há algum tempo atrás sofri uma das perdas que marcou minha vida para sempre. Foi a finidade da vida realmente me mostrando o quão próxima de mim pode estar. Desde aquele dia me tornei alguém diferente, bem sei disso. Quer dizer, não só eu, sei que muitos dos que eram próximos de mim também levaram a lição da dor que eu estava sentindo.

Na minha mudança acabei vendo meus dias de outra forma. Se estou aqui também por um tempo limite, porque então não viver esse tempo limite da melhor maneira possível? Porque não deixar as pessoas especiais que passam pelo meu caminho com algum gesto especial, com abraços memoráveis ou então com alguma palavra que torne melhor a vida dessa pessoa?

Porque não viver tudo o que realmente sonho e me arriscar e tentar e prosseguir e realizar? A vida passa muito rápido, e pode se findar em um instante. A morte trás lições que nenhuma outra experiência poderia trazer, hoje sei disso. Não vivo como se tivesse a eternidade, vivo por esse instante... Pois sei que é neste instante que eternizarei o meu nome na vida de outras pessoas.

Meus sinceros sentimentos à todos que perderam um amigo, colega, familiar hoje. Sei como se sentem. Sei como é a saudade de alguém que não mais esta presente em nosso convívio. (F)


A vida é mesmo coisa muito frágil.

Beijo, C.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Trechos do livro "Fale com ela."


"Quem não muda e não rompe hábitos não se renova, envelhece precocemente."

"Não é fácil admitir que não somos donos de nós mesmos."

"A morte pode ser considerada uma estrela, porque ensina a não perder tempo e a não desperdiçar a vida. Inclusive ensina a não abrir mão da alegria."

"Caminhando, você há de encontrar um novo caminho."

"(...) E os amigos se reconhecem quando se encontram... O amor dos amigos precede o encontro e dispensa maiores apresentações. Há nele algo de inexplicável, porque nasce do coração, cujas razões a razão desconhece."

"As pessoas só perdem tempo por não acreditar que são mortais. Quem acredita, vencendo a própria resistência, tem consciência do tempo que passa e procura não desperdiçá-lo."

"O que importa não é o que fizeram conosco, mas o que fazemos com o que os outros fizeram."

"Ter respeito por uma pessoa significa considerar o passado dela."

"Nada é mais difícil do que a separação - a que nós estamos continuamente destinados desde o nascimento. Sem ela, ninguém dá a luz. Ninguém nasce ou cresce."

"Só quem sabe se separar pode ser feliz."

"Só é responsável em relação aos outros quem o é em relação a si mesmo."

"A palavra não é tão decisiva quanto a palavra sim. Quem não pode dizer não, nunca diz sim verdadeiramente."

"Ninguém precisa de muito tempo para dizer o essencial. Um lapso pode ser mais significativo do que um discurso inteiro"


Trechos retirados do livro "Fale com ela", da autora Betty Milan.

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Beijo, C.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Doce Estranho Amor.

Um parenteses aqui:

Desde 2011 venho postando pequenos fragmentos de um romance inspirado no casal Chuck e Blair da série americana Gossip Girl.


- Quem é Chuck? (Definição por Wikipedia)  É o pegador, sai com todas as garotas e é conhecido pelo seu charme irresistível. Gato e ousado, não aceita desaforos e se ama. Ele é conhecido por usar um cachecol com suas iniciais. Preguiçoso e vaidoso, seu maior interesse é dinheiro e sexo.

- Quem é Blair? (Definição por Wikipedia) “ (...) E que as vezes essa ansiedade gera falhas e complexidades que contribuem para o desenvolvimento de seu caráter. (...) Ela é a personagem mais aclamada da série de livros, enquanto a personagem da televisão atrai a atenção da vida real em torno da moda e de sua vida amorosa."

O enlace entre Blair e Chuck é complicado. Eles ficam juntos e separados várias vezes durante a série. Um breve resumo entre a relação dos dois você encontra em http://pt.wikipedia.org/wiki/Chuck_Bass.

Tendo isto como base, e também alguns episódios que eu assisti da série, desde 2011 comecei a criar um romance com Chuck e Blair como personagens centrais. Até então sob o título de Inspiração Chuck & Blair, resolvi dar outro título: Doce Estranho Amor.


Inspiração VIII

- Porquê brigou comigo? Aliás, porque está brabo, Chuck?
- Eu ...
- Me responda! Você está brabo? Porque não fala comigo? Porque ficou irritado? Se estou te perguntando, é porque me importo!
- Eu... Não estou brabo. Eu não sei o que dizer.

A situação não estava facilitando. Chuck estava deitado nas pedras frias de um paralelepípedo, em uma noite fria. Blair tocou em seu braço.

- Chuck, você está muito frio. Porque isso? Porque não pede um casaco emprestado?
- Não sinto frio.

Ele não iria confessar a mágoa, ou qual palavra de Blair teria o deixado tão abismado na briga do dia anterior. Não era para ter acabado desse jeito, pensava Blair. Ela apenas tinha dito para ele que não havia gostado de uma certa atitude de Chuck.

Sentou-se ao lado dele, mesmo com o frio congelante, e se aproximou.
- Não gosto de te ver assim.
E começou a acariciar os cabelos finos de Chuck. Também arriscou um beijo - de leve - e então continuou a demonstrar que continuaria ali mesmo com o frio que ela também estava sentindo.

- Chuck, o que você sentiu naquela noite? Acha que daríamos certos juntos?

Ele não respondeu. Blair também não esperava por uma resposta concreta. Ainda era cedo.

- Olha, você precisa saber uma coisa sobre mim. Eu vou ir embora dessa cidade daqui há algum tempo. E vou ficar fora por muito tempo.

- E você só quer arriscar algo comigo porque sabe que está indo embora?

- Claro que não, Chuck! Eu arriscaria mesmo se ficasse aqui para sempre. Mas o fato de eu ir embora é o que realmente dói e me deixa em dúvida sobre arriscar algo, pois sei que de qualquer maneira - mesmo que isso que temos se torne ou não algo sério - vou ter que me despedir de você daqui há algum tempo. A despedida é concreta. Se ficarmos juntos, seremos um casal com prazo de validade.

Era triste ter de admitir isso, mas ao mesmo tempo estava sendo sincera. Agora não eram amores mal resolvidos que a impediam de arriscar-se com outra pessoa, e sim a despedida que viveria em breve.

Blair deitou-se ao lado de Chuck. Pegou em sua mão e ficaram em silêncio por alguns instantes até que Chuck resolveu falar.

- Sabe o que as estrelas querem nos dizer hoje?


***Texto de minha autoria inspirado no casal Chuck & Blair da série norte-americana Gossip Girl.

Beijo, C.
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Sobre ciclos que terminam. - por Bruna Vieira.



"Ontem eu não imaginava que hoje eu sentiria vontade de escrever este texto. Quero dizer, que eu estaria pronta para compartilhar essa verdade secreta com o mundo. Você sabe. No fundo, todos nós sabemos. 

Algumas coisas, às vezes pequenas, às vezes maiores do que conseguimos imaginar, precisam de tempo para serem compreendidas. Um perdão. Um trauma. Uma morte. Um erro cometido no passado. Coisas que incomodam em silêncio e que com o tempo, todo mundo esquece. Menos nosso próprio coração.

Coisas teoricamente bestas, que perto do que mostram os jornais sensacionalistas, nos tornam seres superficiais e ingratos. Ainda assim, estou aqui para bater no peito e dizer que essa dor não é nem um pouco superficial. É profunda e às vezes, nem com muita terapia conseguimos descobrir onde realmente dói ou como faz para parar.

É uma questão de tempo. Do clichê e incontrolável tempo. Não tem jeito, mais cedo ou mais tarde você vai olhar no espelho, ou para a bagunça do seu novo quarto, e se perguntar, quando é que as coisas mudaram tanto assim? Qual foi o exato momento em que fulano se tornou um completo desconhecido? Seria depois daquela atitude? Ou depois daquela expectativa diariamente cultivada? Quando foi que, você, deixou de colocar aquilo em primeiro plano? Vai saber.

Passei uns bons meses tentando descobrir se eu realmente já tinha feito isso. Foi olhando através da janela do meu quarto, para vista cheia de prédios e luzes de Natal, que a ficha caiu. Nós não fazemos isso com uma atitude, fazemos isso continuando nosso caminho e lutando a favor daquilo que acreditamos.

Um ciclo termina quando paramos de chamar o começo de começo. Quando aceitamos o presente e  aprendemos a respeitar o final. Ao contrário do que já li muitas vezes por aí, respeitar não tem nada a ver com esquecer ou deixar pra lá. É simplesmente aprender a conviver e lidar com o fato de uma maneira madura. Conversando, ligando, escrevendo, pedindo desculpas, visitando o túmulo pela primeira vez ou sei lá, ligando o foda-se e deixando escapar uma lágrima bem na frente da pessoa.

Às vezes, involuntariamente, nos tornamos o ponto final da história de alguém. Às vezes a vírgula, às vezes a exclamação e infelizmente, às vezes, o ponto de interrogação. Também corremos o risco de ser a reticências, fadados a um final meio que sem continuação. Mas isso não é tão importante porque independente do que aconteça, aqui, ali ou aí, teremos sempre a nossa própria história para escrever. 

Nela, as páginas não são escritas com canetas, palavras e promessas. Para conseguir virar nossa página, precisamos de escolhas e atitudes.

A boa notícia é que um novo dia nasce toda manhã. O mesmo sol de alguns anos atrás. O mesmo frio ou calor. O mesmo horizonte, talvez até a mesma vista da janela. Mas ainda sim, um arriscado e surpreendente dia. Espero que saiba ou descubra logo o que fazer com ele."

Escrito por Bruna Vieira, retirado do blog Depois dos Quinze.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Na piscina.


Melhor aquisição do verão: Uma piscina.
Não pelo refresco que ela trás, nem pela diversão. Mas pela introspecção.
Estreei ela essa semana. Liguei a música do rádio e lá fiquei minutos que se tornaram horas. E foi o melhor que pude fazer por mim.

Sobre o que pensei? Lá sozinha, olhei pro céu e não busquei respostas, pois as mesmas eu já tinha, na verdade procurei por motivos para curar mais uma ferida e seguir em frente. E fiquei surpresa, pois realmente consegui reavaliar o tumulto, me permitindo extrair das partes dolorosas uma ou várias lições importantes.

Geralmente quando me sinto ferida emocionalmente, viajar resolve. Aliás, viajar resolve tantas coisas... Pode ser daqui onde moro até a praia, ou pode ser daqui até o outro lado do mundo. Sei que durante a viagem transformações acontecem. Vamos como a pessoa que sempre fomos, e voltamos diferentes. Parece mágica, mas realmente é o que cura nossas dores interiores.

Mas eu não tenho como viajar agora, por esses dias, e então tinha de lidar com isso de outra forma. Eis que a piscina caiu como uma luva. Não sabia sobre esse efeito... Se é a água, o tempo, o sol, o mergulho... A liberdade que sinto enquanto estou numa piscina, quem sabe. Mas ajudou e me senti diferente depois de tive esse tempo pra mim.

A vida não nos prepara para os próximos passos, nem mesmo coloca terra em alguns espinhos para que passemos ilesos de sentir dor quando pisarmos neles, porém nos dá artifícios para que nos curemos, assim fazendo com que fiquemos prontos para o próximo passo.

Beijo, C.
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Entre espinhos.


Mas as poucos a gente vai descobrindo por onde andar, qual caminho seguir. Nas modificações do tempo, nós acabamos nos modificando também. Queira a gente ou não, somos colocados no mundo para caminharmos descalços entre espinhos. Alguns doerão mais em nossos pés quando neles pisarmos. Doerão, farão feridas que demorarão a ser cicatrizadas.

As perspectivas mudam, assim como nosso corpo e nossa mente. Pelo tempo caminharemos pela coleção de cicatrizes que conservamos em nossos pés descalços, porém não apenas neles, algumas cicatrizes terão reflexo em nossa alma. Essas demorarão mais tempo para deixarem de doer, mas também vai acontecer: irão sarar.

Mas sabe qual é a parte boa nisso tudo? É que tudo, exatamente tudo, se finda. Vem a interação do dias e nos leva à novos caminhos e pessoas, tornando o passado algo distante.
E assim novos começos são por nossas atitudes criados.

Beijo, C.
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Minha turma - por Martha Medeiros.



"Ela é uma amiga recente. Tem três filhos, sendo que um deles possui uma síndrome rara. É uma criança especial, como se diz. Acabei de ouvi-la palestrar a respeito de como é o envolvimento de uma mãe com um ser que necessita de tanta atenção. Eu estava preparada para ouvir um chororô, e não a acusaria, ela teria todo o direito se. Mas o “se” não veio. 

O que vi foi uma mulher comovente e leve ao mesmo tempo, recorrendo ao humor para segurar a onda e para não se desconectar de si mesma. Ela deu uma choradinha, sim, mas de pura emoção e gratidão por passar por essa experiência que dá a ela e a esse filho uma cumplicidade também fora do comum. Quando ela terminou de falar, pensei: “Essa é da minha turma”. 

E silenciosamente a inseri no rol dos meus afetos verdadeiros. Estranhei ter sido essa a expressão que me ocorreu, “minha turma”, e só então percebi que, durante a vida, a gente conhece um mundaréu de pessoas, estabelece variadas trocas de impressões, passeia por outras tribos e tal. 

São homens e mulheres que chegam bem perto do nosso epicentro, nem sempre por escolha, mas porque são parentes de alguém, conhecidos de não sei quem, e que acabam sendo agregados à nossa agenda do celular. Até que o tempo vai mostrando uma dissimulação aqui, uma maldade ali, uma energia pesada, e você se dá conta de que alguns não são da sua turma. 

Da série “Coisas que a gente aprende com o passar dos anos”: abra-se para o novo, mas na hora da intimidade, do papo reto, da confiança, procure sua turma. É fácil reconhecer os integrantes dessa comunidade: são aqueles que falam a sua língua, enxergam o que você vê, entendem o que você nem verbalizou. 

São aqueles que acham graça das mesmas coisas, que saltam juntos para a transcendência, que possuem o mesmo repertório. São aqueles que não necessitam de legendas, que estão na mesma sintonia, e cujo histórico bate com o seu. Sua turma é sua ressonância, sua clonagem, é você acrescida e valorizada. Sua turma não exige nota de rodapé nem resposta na última página. Sua turma equaliza, não é fator de desgaste. Com ela você dança no mesmo compasso, desliza, cresce, se expande. Sua turma é sua outra família, aquela, escolhida. 

Não tenho mais paciência com o que me exige atuação, com quem me obriga a usar palavras em excesso para ser compreendida. Não tenho mais energia para o rapapé, para o rococó, para o servilismo cortês, para o mise-en-scène social. Não tenho motivo para ser quem não sou, para adaptações de última hora, para adequações tiradas da manga. Não quero mais frequentar estranhos, em cujas piadas não vejo a mínima graça. 

Não quero mais ser apresentada, muito prazer, e daí por diante ter que dissecar minha árvore genealógica, me explicar em nome dos meus tataravôs, defender posições que me farão passar por boa moça. Não quero mais ser uma convidada surpresa. Se você mandar eu procurar minha turma, acredite, tomarei como carinho."

Publicado no jornal Zero Hora, em 06/01/13.

Beijo, C.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Um pouco sobre paixão.


Com o nosso coração, vivências em família e o amor que nossos pais nos transmitiram, virá a nossa vontade de compartilhar momentos, dias e a vida ao lado de alguém.
O amor um dia sorri, vem ao nosso encontro. Não uma vez, mas várias vezes durante a vida encontramos pessoas especiais - ás quais a gente descobre que não existe como justificar sentimentos e o porque de estar gostando, apenas gosta, apenas escolheu, apenas sente.

Acredito que apaixonar-se e sentir isso reciprocamente seja uma das melhores e mais lindas sensações da vida.

Engraçado é perceber como só o destino parece capaz de unir e fazer pessoas se encontrarem. Isso foge ao nosso entendimento, pois estamos nas poderosas mãos de algo maior do que a gente. Eu chamo de destino, e contra ou à favor dele nada podemos, pois é nesse detalhe - no desconhecido - que devemos apostar as nossas fichas. E é quando a gente diz, ou pensa, que se algo tem de acontecer, vai acontecer de qualquer forma.

O meu desejo é que você se apaixone, e não fique pensando que o amor só magoa, pois não é assim... Quando o amor não é idealizado, aquele que você aceita a outra pessoa com defeitos e qualidades, e o sentimento acaba sendo recíproco é então que vale a pena de ser sentido e compartilhado. E quando alguém assim te encontrar, o passado e mágoas antigas se tornarão somente isso: causas passadas.


Beijo, C.
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Top 26 livros lidos em 2012.


1) Perdas e ganhos - Lya Luft

2) Marina - Carlos R. Zafon

3) O amor nos tempos do cólera - Gabriel Garcia Marquez

4) Para sempre Alice - Lisa Genova

5) As cinco pessoas que você encontra no céu

6) Mentes perigosas - Ana Beatriz Barbosa Silva

7) Pequenos terremotos - Jennifer Weiner

8) Steve Jobs - por Walter Isaacson

9) Pensar é transgredir - Lya Luft

10) Preciso te contar uma coisa - Melissa Hill

11) Sushi - Marian Keyes

12) Um homem de sorte - Nicholas Sparks

13) Múltipla escolha - Lya Luft

14) A outra - Jane Green

15) Antes que eu vá - Lauren Oliver

16) Como ser extraordinário em um mundo comum

17) Uma vida sem limites - Nick Vujicic

18) Água para elefantes

19) Um brasileiro na China

20) A menina do vale - Bel Pesce

21) Nietzsche - A coragem como fator de sucesso

22) A mulher do viajante do tempo

23) E se fosse verdade? - Marc Levy

24) O lado fatal - Lya Luft

25) É tudo tão simples - Danuza Leão

26) Amor fora de hora


Beijo, C

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