segunda-feira, 4 de maio de 2015

Por que a UFRGS.


Estou a tempo sem postar por aqui. É que algumas novidades chegaram à minha vida e, uma delas, pela qual muito lutei e batalhei, se chama UFRGS. Aprovei no vestibular para o curso de Relações Públicas 2015/1. Desde o final de Fevereiro estou morando durante a semana em uma cidade e no final de semana em outra. Uma loucura, sim. Com as postagens que pretendo postar a partir de agora, e com uma frequência maior, vou tratar de assuntos desse momento estudantil. Porém, o foco maior vai ser no curso que escolhi. Estou apenas nos primeiros meses de aula e já estou me identificando bastante com o que estou aprendendo e conhecendo. Amando, portanto.

Primeiro: por que a UFRGS?

Essa universidade federal está no ranking das melhores da América Latina e entre a terceira e quinta melhor do Brasil, segundo vários outros rankings.
Eu escolhi ela por vários motivos, principalmente por este ser um sonho antigo e muito almejado que, porém, veio a se realizar quase quatro anos depois de eu ter finalizado o ensino médio. Acho que sempre compactuei com a ideia de ser uma universidade difícil de entrar, ou seja, de ter que me esforçar para frequentar e estudar nela. Mas também o desafio pra mim eu sinto que tem sido em dobro: estudar na UFRGS significou sair de casa, se virar numa cidade bem maior do que a qual eu sempre vivi e aprender a ser ainda mais responsável. Acho que isso vem de cada pessoa, mas eu sempre gostei de desafios. Isso ajuda a crescer, amadurecer e enxergar o mundo sob outras óticas. Entretanto o que mais me atrai é a noção de experimentar e ousar o novo, e não temê-lo.
Além do mais, ter estudado para a UFRGS me fez rever muita coisa do ensino médio que eu deixei passar por bobice. A conclusão foi aquela: Eu deveria ter aproveitado mais do colégio e dos profes que lá estavam. Porém isso não vem ao caso agora.
Então, os motivos pelos quais eu escolhi essa universidade basicamente são os que citei acima ;)
Por enquanto ainda faz pouco tempo que estou frequentando esse novo ambiente, mas muitas coisas já me surpreenderam positivamente. Posso comentar sobre isso em outros posts.

Um beijo, C.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Modelo de redação UFRGS - Tema: Selfies

"A fotografia no século XXI"

   "O que os olhos não veem, o coração não sente", diz a frase de autoria desconhecida. Ajustada ao tema "selfies", de fato vemos que as fotografias se tornaram as maiores delatoras da nossa existência, o que não está registrado visualmente, ninguém toma conhecimento". E com o avanço da tecnologia elas se tornaram ainda mais populares e disseminadas.
   É visto que ao longo da sua história, o homem sempre procurou deixar em voga registros de que passou pelo mundo. No começo dos tempos, a escrita era o meio que delatava a nossa existência, um exemplo são os desenhos pré históricos nas cavernas. Em meados do século XV, pelas mãos de Gutemberg, surgiu a imprensa, então nossa existência passou a ser registrada com formalidade nos jornais e livros, o que fez com que a informação se difundisse em massa, ou seja, mais pessoas ficavam sabendo da existência de outras pessoas.
   Porém, integrante da terceira invenção da comunicação, a fotografia surgiu em meados do século XIX pelas mãos de Niépce, e de lá para os dias atuais, muitas inovações para o mesmo precioso gênero de interatividade humana foram criadas. Das fotos pretas e brancas, surgiram as coloridas, novos modelos de câmera, lentes e gêneros fotográficos. Recentemente, a inovação da fotografia veio acompanhada da tecnologia: utilizamos o termo "selfie" para a modalidade de foto em que somos fotógrafo e, ao mesmo tempo, somos a pessoa a ser fotografada, após as postagens em redes sociais, tal como Instagram. Assim, a fotografia, seja no termo "selfie" ou outro, logo chega ao acesso de várias pessoas e então, mais uma vez, nossa existência está sendo comprovada e, com este modo inovador, muito mais pessoas têm acesso a este "comprovante".
   O ser humano, em suma, sempre buscou meios de provar a sua existência pela Terra. Tanto pela escrita quanto pela fotografia, estivemos arranjando formas de deixar registrado no tempo o pequeno intervalo da nossa vida. Entretanto, após a sua inovação, a fotografia, por ser algo visual, se tornou a prova mais concreta de que existimos e, por esse fator, é que atualmente tiramos tantas "selfies" e, postando-as virtualmente, acabamos deixando a prova da nossa existência à mercê do mundo.

Nota: 18
Correção por Grupo Unificado.
No papel 40 linhas MODELO UFRGS.

Modelo de redação ENEM - Tema: Inclusão social

O papel da tecnologia na inclusão social

     A problemática da inclusão social tem como parâmetro vários setores da sociedade. Vemos que tanto para os idosos como para os deficientes físicos, a tecnologia se tornou um divisor de águas nesta questão.
     Por um lado, os idosos estão em constante adaptação à modernidade. Para esta faixa etária da sociedade, é mais difícil haver compreensão de recursos tão ágeis, uma vez que nossa capacidade de assimilação diminui conforme envelhecemos. É visto que a tendência da sociedade é tornar-se cada vez mais prática e tecnológica e o desafio para com esta camada social tonar-se cada vez maior.
     Também vemos que a inclusão de pessoas deficientes na sociedade é uma imposição constante. Por exemplo, a acessibilidade para deficientes visuais. Com as tecnologias modernas, hoje estas pessoas conseguem lidar muito melhor com os seus propósitos em sociedade, bem como se sentirem incluídas nesta, uma vez que podem ler livros digitalmente, caminharem sozinhas com bengala, utilizar terminais de caixa eletrônico somente com fones de ouvido e, também, com o auxílio da tecnologia, viajarem sozinhas, enfim, viverem se o auxílio de outrem.
    Incluir as pessoas socialmente significa tornar a sociedade igualitária, embora cada um tenha as suas limitações. Para resolver esta questão é necessário que cada vez mais órgãos governamentais se empenhem em prol de melhorar as condições de acessibilidade dessas pessoas, seja através de cartilhas, programas de treinamento ou de pessoas que possam ajudar quem necessita.

Linhas no papel: 29 + 1 do título
Pontuação: 800
Correção feita pelo Grupo Unificado

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Adult... Tecendo


É estranho, mas esse lance de "adultescer" leva um monte das nossas expectativas juvenis embora.

Somos convocados à maturidade, crescimento, às responsabilidades. Não basta a carteira de motorista, agora é preciso bancar o carro; não basta estar trabalhando, agora é preciso começar a pagar as parcelas para um novo e futuro lar, esse que vai nos tornar ainda mais independentes, no qual talvez acabemos constituindo a nossa própria família.

Faz um tempo que não escrevo aqui e despacho os meus pensamentos e reflexões sobre a vida e as demandas dela. A verdade é que me sinto cada vez mais adulta e responsável pelas escolhas que ando fazendo, porém eu diria que isso é relativo... Algumas pessoas com a mesma idade que eu sentem-se ainda "novas". Bom, elas não estão erradas... Vinte anos é o auge para muitas atividades da vida, um tempo que deve ser vivido ao máximo! Mas estar com vinte anos não nega o fato de eu ter que saber passar roupas, limpar a casa, lavar e estender as roupas, arrumar o meu quarto, pagar o aluguel. Certo, ainda não tenho um carro para sustentar - bom, dinheiro ainda não juntei para isso, olha só! Ah, e tem ainda a parte em que eu começo a aprender a cozinhar algo mais variado do que um bife e arroz: descobrir o ponto da massa. Ah, e acertar o molho, por favor.

Vivemos de momentos, não é mesmo? Aos doze anos as meninas estavam com as bonecas, os meninos com o videogame, aos quinze indo às primeiras festas, aos primeiros carnavais "de gente grande", aos dezoito fazendo a carteira de motorista e indo para a faculdade, aprontando com o primeiro namorado. Um parênteses aqui: Os amores, em qualquer idade. Entretanto, não é verdade que essa seja a regra... Eu não namorei aos dezoito anos, comecei a ir para a faculdade com tal idade, porém desisti do curso e decidi voltar a estudar agora com vinte anos, porém em outra cidade. Não fiz carteira aos dezoito, aliás, nem fiz ainda! O namoro surgiu aos vinte - também. Mas vou te contar... com os "dezenove para vinte" surgiu uma porrada de coisas... Não apenas a faculdade, o amor, o conhecimento... Mas o engrandecimento, a noção de que o mundo continua sendo muito maior que o meu quarto (quanta coisa foge ao nosso entendimento pela pequeneza do nosso pensamento!). Enfim, enquanto a vida passa pela janela, a gente ás vezes se permite a observar a nossa vida e a dos outros, os caminhos que foram sendo traçados e o que acabou fazendo com que fossemos parar em tais lugares estando em contato com pessoas tão diferentes - boas e ruins.

O caminho é longo, ou curto, depende da percepção do viagem. As escolhas mudam, o trajeto se edifica. Ás vezes temos a certeza absoluta de algo e, de repente, quando nos damos por conta, mudamos. Por exemplo, até bem pouco tempo atrás eu tinha absoluta certeza de que um dia gostaria de ter filhos - ao menos um -, pois sempre tive a sensação de que não poderia passar pela vida sem viver algo tão natural da mulher, sem viver todo esse processo e envolvimento para, um dia então, eu e o meu então marido passarmos à nossa prole o nosso legado e ensinamentos, porém hoje isso é uma dúvida. E a razão que precede tal dúvida é: será que vai dar tempo? Afinal de contas, são tantos planos, sonhos... Não sei vai haver espaço. Contudo, eu sei que essas são divagações temporárias. Certo, certo mesmo, a gente nunca sabe. No fim acredito que sempre vale a máxima "o que for pra ser, será".

Nossas expectativas juvenis perante a vida serão modificadas ao longo do tempo, conforme nos tornamos mais responsáveis, mas eu continuarei lembrando a mim e aos que me cercam que, mesmo que nossas idealizações sejam quebradas - ou transformadas -, a alegria de viver, a ingenuidade e a admiração pela vida durante a infância devem permanecer ao longo dos nossos dias.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Redação modelo puc - Autoria: Caroline Ferri


Constância da vida: mudanças. Como lidar?

    A vida não é estática. Segundo Heráclito, "Toda permanência é ilusória, vivemos um fluxo de incessantes transformações." Pelo fato desta condição estar atrelada ao nosso dia a dia, aprender a lidar com as mudanças é um grande desafio. Por um lado temos que encarar o medo do novo e inesperado, e por outro temos que nos adaptarmos com aquilo que, até então, não fazia parte das nossas vidas.
    Pesquisas demonstram que a maioria das pessoas sentem medo do novo - algo que pode gerar até mesmo fobias. A verdade é que não nascemos prontos para lidar com o inesperado, ou para lidar com o fato que, uma vez colocados no mundo, estamos à deriva de numerosos fatores e eventos possíveis. Ninguém sabe o que acontecerá com total precisão no amanhã, nem mesmo daqui a uma hora. Podemos ter planos, contudo saber se eles, de fato, darão certo é uma questão que envolve vários fatores. Não existem garantias.
    Entretanto, como cita Niebuhr, "Devemos ter serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos mudar e coragem para modificar aquelas que podemos." Ou seja, atrelados às inúmeras possibilidades dos eventos que podem nos ocorrer, temos de buscar autoconhecimento, pensar nas variáveis de um plano, pois dessa maneira começamos aprender a lidar com o inesperado. Por exemplo, ao executar uma "estratégia de marketing", o referido setor de uma empresa sempre possuirá ao menos um plano "b" e "c", caso o "a" dê errado. É desta forma que também devemos lidar com os eventos das nossas vidas, pensando e criando estratégias para erros previsíveis, pois também temos que considerar o imprevisto.
    As mudanças e os imprevistos são constâncias da vida, portanto, aprender a lidar com tais eventos é um dos maiores desafios que temos de enfrentar ao longo da vida. Devemos, assim, encarar a realidade absoluta de que estamos em contante transformação, bem como o fato de que temos pouco controle sobre as nossas vidas. É necessário que tenhamos sempre em mente estratégias adquiridas através do ato de pensar para aquilo que sair errado em nossos planos.


Tema: Mudanças
Modelo: PUC - Dissertação
Nota: 9.2
Correção feita por: Unificado
28 linhas no papel

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

The couples of Instagram


Desde que comecei a namorar ando procurando por histórias tão inspiradoras quanto a que estou vivendo. E, sem muitas demoras, já encontrei vários textos, relatos com os quais me identifiquei.

Recentemente, procurando tags no aplicativo de fotos "Instagram", encontrei um perfil que se chama "The couples of Instagram" - o qual, em uma tradução livre, significa "Os casais do Instagram".
Tal perfil é uma junção de todas as fotos postadas por casais do mundo inteiro com a respectiva tag.

Logo, passei a seguir o perfil para começar a "taguear" as fotos com o meu namorado e, hora dessas, ver a história de nós dois exposta em tal página.

Já a algum tempo ando encantada com as fotos que por lá vi. Porém, visualizando ontem as atualizações, chamou-me a atenção um casal com as seguintes características: ela uma garota loira, ele vestido com uniforme de algum órgão oficial - marinha, força aérea/militar - do governo de algum país. Então fui acessar o perfil da garota e por lá visualizei mais fotos dos dois. Uma linda história contada em poucas fotos: Eles vivem um namoro à distância, a garota chega a montar gráficos para calcular quantos dias restam para que ela reencontre o namorado, pois este faz missões em nome do governo em vários países do mundo.

Em uma foto específica é mostrada a chegada dele no aeroporto e a recepção dela segurando uma placa com os dizeres: "Nos esperamos 362 dias por esse momento". Fiquei pensando sobre a foto, a mensagem e admirando essa sensação, esse sentimento que é tão forte, capaz de fazer com que continuemos em sintonia com alguém, mesmo na distância de quinze, trinta, sessenta dias... Um ano. Céticos dirão que isso é impossível, mas as provas que o amor dura mesmo na distância são concretas.

Enfim, percebi através do perfil "The couples of Instagram" que, embora o mundo tantas vezes pareça frio ou que o amor genuíno esteja em extinção, acho que não estamos enxergando a verdade, acho que não estamos sabendo procurar pelas provas de que esse tipo de amor continua existindo. Diariamente pessoas ao redor do mundo inteiro, seja aqui ou na Ásia, se esforçam diariamente para que o amor, uma relação funcione. Não é fácil, nunca vai ser, porém, ao exemplo do casal que demorou 362 dias para se encontrar novamente, quando o sentimento é maior, qualquer barreira, seja geográfica ou emocional, pode ser transposta.



... Feliz Dezembro!
Beijo, C.
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domingo, 23 de novembro de 2014

Primeira pessoa do plural


Ao som de "Every breath you take" componho esse texto que fala sobre isso mesmo... Sobre amor.

Sempre li sobre relacionamentos, sempre fiz as minhas anotações mentais sobre n situações que acompanhei de casais que vi se formando - e, acredite, a maioria deles sobrevive até hoje. Mas observar é diferente de viver, cada casal cria uma receita de "fazer a relação dar certo", é o que ando aprendendo.

Acho que eu e o meu excelentíssimo estamos criando a nossa receita.
Agora, já há alguma contagem de meses ao lado dele, posso dizer que estamos nos ajustando um ao outro. Eu e ele viramos nós. 

Namorar alguém nada mais é que perder o egoísmo - nosso, por natureza -, é entender que, uma vez que aceitamos a presença de outra pessoa em nossa vida, jamais seremos inteiramente o que éramos antes da chegada desse alguém. Talvez seja isso o que assuste, talvez seja isso o que faça com que muitas pessoas sintam dificuldade em encontrar um namorado... Talvez esse tenha sido o meu medo até então. Nossa identidade deve ser preservada, temos que continuar com os objetivos e planos que tínhamos antes da chegada de um amor, porém, é criado um conciliamento: continuo a seguir para onde já estava indo antes de encontrá-lo, mas agora tenho uma companhia em meu caminho e isso faz com que eu não siga somente planejando os meus sonhos individuais, mas os meus sonhos com essa pessoa integrada a eles.
Um amor em nossas vidas pode fazer com que realmente entendamos o sentido daquilo que estamos vivendo e buscando, o que realmente desejamos e por que razão desejamos. Se estamos corretos em nossa conduta e, também, nos valores que pregamos.

Acabamos nos conhecendo melhor, mais profundamente e, por vezes, acabamos encontrando dentro de nós o que nem sabíamos que existia.
Passo a acreditar que todo relacionamento é válido se nos fazem crescer, melhoram-nos como seres humanos e fazem com que descentralizemos o nosso umbigo, ou seja, que nos façam perceber que "o mundo é maior que o nosso quarto".

Beijo, C.
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