quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A vida seguiu.

Parece que me perco no tempo. Estou sempre querendo mudar minha vida, mas quem não?
Meus dilemas nem eu compreendo.
A pouco tempo atrás minha vida deu um baque. Mudei a rota, troquei o lado da estrada, fui em outra direção. Nem sei para onde fui, nem sei se foi mesmo voluntário ou se apenas vi um clarão em outra direção e fui.
Certo mesmo, não sei dizer o que mudou, pelo menos não com todas palavras. Também nem sabia se estava indo para um lugar melhor. Posso dizer que, pelo menos uma vez na vida, coloquei, de certo modo, tudo a perder.
Dia após dia as coisas, pessoas foram surgindo diferentes e comecei a prestar mais atenção no que me trazia verdadeira felicidade.
Além de ter uma família estruturada e unida, viajar, aprender inglês, fazer exercícios físicos e criar histórias, percebi algo novo que me trazia alegria: Conversar com as pessoas; pessoas que nunca havia tido oportunidade de conversar ou velhos amigos que não falava a tempos. Me senti deslumbrada ao descobrir mais esta parte sobre meu próprio eu que ainda não conhecia.
Em minhas noites conflitantes de aprendiz, percebi também que cheguei a olhar os defeitos das pessoas muito proximamente, o que, logo depois, descobri que era um tremendo erro e não me faria muito bem continuar cometê-lo.
E foi incrível quando deixei de prestar tanta atenção na parte imperfeita que todos seres humanos possuem. Não teria graça, não é? Se todos nós fossemos perfeitos.
Não consegui reconcertar tudo o que aconteceu nos últimos meses, pois sim, humildemente, admito que possua minha parcela de culpa no acontecido, mas hoje me pergunto: "Será que realmente eu queria aquela vida de volta?"
Tenho 16 anos, é difícil saber quem eu supostamente deveria ser e o que eu supostamente deveria fazer, afinal, estou ainda aprendendo todo o significado que abrange o verbo "viver". Talvez, pelo menos agora, eu entenda o motivo da minha mudança/fuga. Em minha percepção, eu estava explorando muito pouco do tudo o que podia e, por consequência, não me sentia mais tão alegre.
Talvez realmente eu fosse a culpada pela infelicidade, mas, de qualquer modo, foi minha vida que acabou mudando o curso, as outras vidas seguiram os seus.
O que só posso dizer sobre minha nova rota de vida, é que realmente descobri muitas coisas novas e estou feliz com isso, apesar de ter atirado tudo para o alto sem ter pesado as consequências do depois.
É, devo dizer, realmente algumas vezes é preciso arriscar... e o mundo vai ter que entender.

I'm sorry about what happened between us.(If you are reading this)
I tried to make this work again, but... I already told you: My life never follows what I think that will happen.

C.

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