segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Últimos dias: os melhores dias.

 Cada pessoa tem a escolha de aproveitar cada momento da maneira que deseja. Alguns valorizam mais o dia em que se encontram, outros sempre estão pensando no depois. E há também aqueles que deixam passar momentos diários e que podem mudar toda uma trajetória de vida por julgarem momentos "comuns."

Eu prezo todo os momentos que eu vivo, e a cada qual dou seu valor e importância. Eu sei que um dia, ao olhar para trás, talvez não me recorde exatamente do que vivi e quem estava presente. Afinal de contas, o acúmulo de informações durante tantos anos de vida é muito grande e algumas coisas ficam perdidas pelo caminho.

O ensino médio encerra uma etapa da vida. E talvez o que se viva depois dele seja algo bem mais grandioso e interessante de ser vivido. Isso é apenas uma suposição, pois ainda não estou lá para entender. Sendo assim, eu só posso falar sobre o momento que estou vivendo, ou seja, sobre o final do ensino médio.

Algumas pessoas, aliás, muitas delas, e inclusive eu, ficam tristes ao perceberem que estão vivendo os últimos dias dentro de um colégio. Afinal de contas, estar triste por ir embora significa que vivemos algo bom; que não passamos esses anos no Ensino Médio em vão. Criamos histórias com o passar dos dias, fizemos amizades, vivemos momentos - e ainda estamos vivendo - que dificilmente conseguiremos lembrar sem que um sorriso seguido de uma lágrima apareça em nossos rostos.

O último mês do terceiro ano estivera sendo o mais divertido de ser vivido e compartilhado. Se alguém há algum tempo atrás já estava contando as horas para ir embora, agora sente mais do que nunca o quanto não gostaria de ter de abandonar tamanha diversão.

O dia compartilhado em minha turma hoje de manhã acredito ter sido um daqueles que entram no top do ranking dos dias mais legais de terem sido vividos. Estava todo mundo tipo "sem noção" da realidade. Que festa, que festa!

Tudo se torna uma coleção de momentos e uma já anunciada saudade. Uma anunciada saudade de dias que foram vividos como se não houvesse amanhã - e, na realidade, os dias deveriam ser sempre vividos como se o amanhã não fizesse parte do calendário -, nem despedidas.

Beijo, C.




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