domingo, 22 de abril de 2012

Steve Jobs por Walter Isaacson.


Depois de vários dias, terminei de ler a Biografia de Steve Jobs. Então aqui vai a minha opinião sobre o livro:
Ele desperta a verdade sobre toda a vida do homem que revolucionou o mundo dos computadores pessoais. Apesar de todo o lado "asqueroso" de Steve mostrado no livro, ainda o admiro como o admirava antes de saber realmente o que fora a vida dele. Eu o admiro, pois ele tinha paixão por aquilo que criava e em vários trechos do livro ele cita que não criava computadores e inovações tecnológicas para ganhar dinheiro. Até mesmo houve um tempo na Apple que Steve queria trabalhar praticamente de graça.

Também admirei todo o legado dele pelo tanto que se arriscou em mostrar seus produtos e criação. Ele sempre fez um trabalho muito bom, talvez até demais, pois Jobs queria que tudo o que criava fosse perfeito - mesmo as partes internas - e que ninguém veria, ao não ser se desmontassem, por exemplo, um computador - dos produtos que criava.

Algumas citações e partes do livro: (Trechos em itálico são citações feitas por Jobs)

"[...] E quando você faz algo para si mesmo, ou para seu melhor amigo, ou para sua família, você não vai fazer porcara. Se você não ama uma coisa, não vai fazer o esforço a mais, trabalhar no fim de semana, desafiar tanto o status quo."

"[...] A criatividade vem de encontros espotâneos, de conversas aleatórias. A gente encontra alguém por acaso, pergunta o que anda fazendo, diz uau, e logo começa a borbulhar com todo tipo de ideia."

"Os pensamentos constroem padrões como andaimes na cabeça da gente. São realmente padrões químicos gravados. Na maioria dos casos, as pessoas ficam presas nesses padrões, como riscos num disco, e nunca saem deles. [...] Se você quiser viver sua vida de maneira criativa, como artista, não pode olhar muito para trás. Precisa estar disposto a pegar tudo o que fez e quem foi e jogar fora."

"Lembrar que vou morrer logo é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar nas grandes escolhas da vida. Porque quase tudo - todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo do fracasso ou da dificuldade - simplesmente desaparece diante da morte, deixando apenas o que realmente importa. Lembrar que vamos morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de acharmos que temos algo a perder. Você já está nu. Não há por que não seguir o que dita o coração."

Alguns líderes provocam inovações porque compreendem a totalidade de uma situação. Outros o fazem pelo domínio dos detalhes. Jobs fez as duas coisas.


"Minha paixão foi construir uma empresa duradoura, onde as pessoas se sentissem incentivadas a fabricar grandes produtos. [...] Mas os produtos, não o lucro, eram a motivação. [...] O que me incentivava? Acho que a maioria das pessoas criativas quer manifestar o seu apreço por ser capaz de tirar partido do trabalho feito por outros antes."

"Durante a maior parte de minha vida achei que deve haver algo mais na nossa existência do que aquilo que vemos. Gosto de pensar que alguma coisa sobrevive quando morremos. É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quero realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure. Mas, por outro lado, talvez seja apenas um botão de liga-desliga. [...] Talvez seja por isso que eu jamais gostei de colocar botões de liga-desliga nos aparelhos da Apple."

Muito bom! Valeu apena todo o tempo que demorei para lê-lo.

Beijo, C.
Curta a página do blog no Facebook: www.facebook.com/doceestranhomundodecarol


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...