Este final de semana assisti ao filme "Tudo pode dar certo", escrito por Woody Allen. Mais uma vez, um clássico da cinematografia que vale a pena ser conferido. Entre muitas citações à base de filosofia, quero enquadrar à este texto uma parte do enredo do filme: uma das propostas entendidas da obra audiovisual é que agora já é um final, que todo encontro já é parte de uma desintegração.
Entendo que 'tudo bem, fins sempre levarão à novos começos dos quais fins novamente se estabelecerão para novos inícios serem gerados', porém a parte triste e menos sensata nessa constatação é saber que exatamente tudo tem um final - até mesmo as coisas que mais amamos serão tomadas de nossas vidas e postas em uma outra - e nova - direção.
Descobrir que aquilo que amo não é eterno dói. Se nunca lhe tiraram algo que você amava muito, tente agregar cada palavra e cada sentido que tento veicular à este texto, pois tudo é tão passageiro e aquilo que amamos e as pessoas que gostamos também são.
De minha vida já foram embora pessoas que eu não gostava, outras que eu gostava e uma pessoa que eu amava. E isso só demonstrou para mim o quanto impotentes somos com as leis da vida e do tempo, o quanto nos sentimos pequenos perante uma situação que não temos como mudar.
Visto que as coisas mudam e que as pessoas vão embora, a minha regra é única: aproveitar o quanto posso de todos os momentos que tenho com tal pessoa ou em tal lugar.
Também acho que não só é a vida que rege sobre a gente: Temos escolhas perante ela. O que faz com eu tenha os meus planos e projetos. Por certo, com isso, serei abandonada por algumas pessoas e um dia também abandonarei alguém.
O que novamente faz com que eu fique ligada ao fato de nada é eterno.
Aproveite, pois nada é para sempre, nem esse momento, nem esse texto, nem essa vida, nem essa canção em minha mente.
Curta a página do blog no Facebook: www.facebook.com/doceestranhomundodecarol
Beijo, C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário