Em janeiro deste ano fiquei apenas oito dias no Peru e esta curta experiência já proporcionou à mim uma grande mudança. Foi a primeira vez que eu sai do Brasil para viajar de avião à outro país e foi a vez - entre todos os itinerários que já realizei - que eu fiquei fora de casa por mais tempo e que sobrevoei mais quilomêtros.
Foi uma experiência muito boa e enriquecedora ter estado em um lugar onde a língua-mãe - a língua falada - é diferente da minha e ter compartilhado de uma cultura tão nobre.
Desde que regressei deste país latino para a cidade aonde habito, não vejo mais Bento Gonçalves com o mesmo olhar de quando a deixei.
"- Mas porquê, Carol?".
Acho que porquê conheci uma pequena deslumbrante parcela do mundo e acabei percebendo que possuo muito mais para conhecer e desvendar do que imaginava. Também talvez porquê percebi que a quantidade de quilômetros da cidade onde moro é mesmo pequena; o país em que habito também é pequeno perto de tudo o que vi e vivi, perto de tudo o que ainda possuo para conhecer.
Você vai, mas não volta do mesmo jeito. Hoje há uma amiga minha partindo para o estrangeiro. Vai viver alguns meses - que talvez se transformem em anos - na Oceania. Quando ela voltar, valores sobre ela como pessoa e valores quanto a cidade em que ela habitou até antes de ir viajar terão mudado se não total, quase completamente.
Explicar como é não ver mais um lugar da mesma forma é difícil. E para aqueles que não sabem o que é isso, que nunca tiveram a experiência de ficar longe do país onde habitam por algum tempo - vivendo e interagindo com uma cultura diferente - só entenderão como é sentir a maneira como eu me sinto e tudo o que aqui digo quando tiverem feito essa experiência também.
Antes de eu ter ido ao Peru ninguém me disse que voltar seria nunca mais ver a cidade onde moro da mesma maneira que eu a via antes de ir. Aliás, acho que as pessoas nunca falam muito sobre o quanto se sentem diferentes quando voltam de viagem. Mas eu aqui me proponho a contar, a exemplificar, a escrever e, talvez, até a desenhar se for preciso. Porém, ressalto mais uma vez que esse é um tipo de sensação que você só entende se experimentar.
Beijo, C.
ahhh como eu concordo contigo!!
ResponderExcluirminha primeira viagem pra fora foi aos meus 17 anos, foi uma experiencia maravilhosa que me fez crescer muito como pessoa.. e agora, aos quase 22, essa vontade só aumenta cada vez mais!! nao existe coisa melhor!!! *-*
beijão carol!
Viajar é muito bom, e no fundo sempre faz a gente prestar atenção em coisas que nós temos tão perto de nós né rs deve ter sido bem legal ir para o exterior né? O ruim é que dependendo de onde vai acaba saindo meio carinho rs
ResponderExcluirQuero ir pra miami fazer compras (futil ever haha) mas tá dificil! EUA só com visto e eu sou de menor.. é complicado!
hey ta rolando SORTEIO DE LIVROS+SURPRESA ESPECIAL lá no meu blog! Se quiser participar seja bem vinda ok?
beijos, @Karol_hearts
http://queridos-pensamentos.blogspot.com/
Gabi: ahh, minha viagem primeira viagem pra fora do país também foi com 17. Eu concordo, é só fazer uma viagem para ficarmos viciados. É tão bom!!! Obrigada por passar po aqui Gabi! Volte sempre :) Beijão!
ResponderExcluirKaroline: É muito bom !! Quando tiver oportunidade de ir, vá... Pois com certeza não vai se arrepender :). É, quanto ao visto e essas coisas, te digo que sendo de menor é muitaa complicação, precisa de autorização de pais e tudo. Pro Peru eles também pedem um "visto", mas é la na hora q eles tiram e tal, só que também complicou um pouco pra mim pq eu era de menor. Pretendo ir pros EUA em breve, mas quero esperar ter 18 anos para a parte burocrática ser menos burocrática do que se eu fosse de menor. hehehehe. Obrigada por aqui! Beijão!!