O passado sempre vai ser uma parte do que vivemos, impossível negar. Se até mesmo o ontem é o passado do hoje, significa que o agora é o passado do amanhã. Porém é sempre bom conseguir separar os tempos, separar o que é presente do que é passado e do que pertence ao futuro.
É bom poder escolher e saber que temos o poder de escolha sobre a maior parte das situações que acontecem conosco.
Estamos sempre entre constâncias e instâncias regidas pelo que já fomos, por quem seremos e por quem somos no momento, mas a maior parte - e não posso dizer tudo - daquilo que vivenciamos são frutos dos caminhos que optamos seguir.
Acho também incrível a capacidade de não termos como calcular tudo, como saber se iremos chegar exatamente ao lugar para o qual pretendemos ir. É confuso, mas vou encontrar uma finalidade exata e coerente para este texto.
O que tento traduzir aqui é que visualizamos aonde queremos chegar, o objetivo que queremos alcançar, e a vida vai tecendo o caminho, nos levando às tão variadas situações visando fazer com que cheguemos ao lugar pretendido e nesse passeio, nessa caminhada, acabamos passando por situações que nunca nos imaginamos vivendo. É um mistério, confesso. Mas é um mistério que faz toda a diferença.
Vivemos entre constâncias e instâncias, vivemos entre passado, presente e futuro. Ás vezes é meio difícil separar isso tudo, ter uma noção exata do que já ficou perdido na eternidade do passado, o que ainda faz parte do presente e o que ainda está na surrealidade do futuro.
Também eu me confundo ás vezes, misturando minha vida nessas três partes em que o tempo está dividido, mas se há algo que aprendi é que enquanto nos preocupamos tanto com o passado ou com o futuro, coisas maravilhosas estão acontecendo no presente, bem em frente aos nossos olhos, e não estamos vendo.
Entre constâncias e instâncias, melhor escolher o presente, pois é nele que tudo pode ser modificado e aproveitado.
Beijo, C.
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