sexta-feira, 11 de maio de 2012

Entre a multidão.

Durante a semana passam por mim cerca de - ou até mais - 110 pessoas, calculamos meu colega de faculdade e eu. Entre todas elas, algumas chamam mais minha atenção do que outras, algumas consegui assimilar o nome à fisionomia ainda na primeira vez que as vi, outras o que mais me chamou a atenção foi somente a fisionomia, mesmo que não lembrasse o nome, e em relação à outras saberei-me finalizando o semestre sem tê-las notado. (Obs: Isso se chama faculdade.)

E no meio de tantas pessoas, tendo elas a minha idade ou o dobro dos anos de vida que tenho ou até mais do que isso, encontro entre mil fisionomias, uma que lembra o rosto do meu pai. Sim, considere isso algo estranho. Mas leve em conta a saudade que tenho, também. Ver alguns 70% da fisionomia de alguém que não vejo há quase um ano e meio espelhada no rosto de outro alguém é achar isso bom, mas triste, também.

O que seria a saudade, se não encontrar fisionomias parecidas com aqueles que você há tanto tempo não vê? O que seria a saudade, se não caminhar pela rua e avistar alguém de longe e, contra todas as possibilidades vitais e de tempo, pensar: "- É ele!". Mas não é, quanto mais a pessoa se aproxima e passa ao seu lado você percebe que ainda quem rege as regras é alguém ou algo muito mais poderoso que você poderia ser ou ter.

E é nesse ritmo de faculdade, entre a convivência de 110 pessoas diferentes em uma semana, que alguns rostos se destacam mais do que outros, que alguns nomes são mais chamativos que outros comuns. É nesse ritmo que você encontra pessoas que vão te lembrar outras - e nessas outras podem estar contidas aquelas das quais você mais sente saudades.

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Beijo,C.

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