A palavra que traduziria este dia seria "Obrigado", ou melhor: "Muito obrigado, mãe".
Obrigada pelo aconchego sempre presente, pelo constante entendimento de uma filha agora em muitos momentos ausente. Eu saio de casa tão cedo e volto tão tarde que os minutos que tenho contigo diariamente se tornaram isso: minutos. É pouco, muito pouco tempo para 24 horas diárias.
Obrigada pelo apoio, por olhar comerciais na televisão e dizer: "- Por quê você não se inscreve em um destes concursos de literatura?". (Caramba, você que lê este texto não sabe o quanto é mágico ouvir isso da própria mãe.)
Obrigada por aquele abraço sincero quando estou triste e tudo o que consigo fazer é lágrimas dos meus olhos caírem e falar enrolado. É claro, você acaba não entendendo nada, mas sabe que nesse momento tudo o que preciso é um afâgo de mãe.
Obrigada por aquelas noites em que eu chegava de mansinho e dizia no teu ouvido: "- Será que vou conseguir o que quero?" e você respondia: "- Se for o que você realmente quiser, você vai conseguir."
Obrigada, de coração, por estes momentos citados e pelos tantos outros que ficaram em minha memória. E desculpe pelos momentos em que eu não conseguia ver além do meu próprio eu, julgando você erroneamente.
Você é duas ao mesmo tempo, uma mãe e um pai dentro de uma só pessoa, conseguindo cumprir esse papel duplo e de muita exigência com um tão sereno amor e uma amistosa cautela.
Eu te amo, mãe. Muito obrigada por sempre acreditar em mim e feliz dia das mães!
Beijo, C.
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