Atravessar a avenida, rumo ao hospital em plena segunda-feira, tão cedo da manhã, que bom que o sol apareceu para fazer feliz um momento daqueles que não se gosta de viver, mas que são necessários se quisermos preservar a saúde que temos.
Dentro do hospital, milhares de situações se desenrolando. Algumas pessoas com sono, recém-nascidos e alguns idosos. Essa história de saúde é algo sério mesmo. Ou você cuida bastante da que tem ou sempre precisa ter dinheiro para bancar a mensalidade de um plano de saúde. Porém, mesmo cuidando do jeito como vive, tem que possuir dinheiro para o imprevisto.
A criança no colo chorava. Olhei para ela e imaginei o quão novata é nesse mundo. Talvez um mês de vida, ou menos.
Depois dela, acredito que eu era a mais nova no recinto. Ou talvez não, mas sei que pelo meu cabelo desgrenhado e as roupas pouco sérias acabei aparentando ter menos anos de idade do que realmente tenho.
Não demorou muito tempo. Quando vi, o sol da manhã gelada já me esperava do lado de fora.
Agradeci, não é algo tão sério assim. Algumas mudanças na rotina já resolverão tudo.
Agradeci, é só a voz que me falta e o princípio de uma gripe que sinto começando.
Agradeci, mas deveria sempre agradecer por muito mais.
Beijo, C.
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