terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Carol de 2014 - Parte I.


"Será que poderia existir no mundo sensação melhor do que fazer coisas por amor?"

Esses dias peguei o diário que escrevi há algum tempo atrás. Para falar a verdade era do ano de 2007. Eu tinha 13 anos quando escrevi sobre como me via aos 20.
Ainda não cheguei aos vinte, mas fiquei feliz em ver que a garota que sou agora praticamente se encaixa na projeção que fiz.

Não entrei em muitos detalhes sobre a Carol que projetei para 2014 quando tinha 13 anos de idade: Não menciono aonde eu estaria, qual seria o meu namorado. Mas no texto a profissão veio à tona: "Me imagino escrevendo, concluindo meu primeiro livro."

É claro, eu não tinha como prever absolutamente nada do que me cercaria do ano de 2007 até 2014; Palpites, mas o futuro é tudo se não imprevisível..

Nunca poderia saber as tristezas que chegariam ao meu coração e também os momentos tão felizes que me permitiria viver. Também jamais, aos 13 anos, saberia o quanto eu poderia ser capaz de amar tantas pessoas ao mesmo tempo, não apenas amor por família, amigos e namorado, mas por pessoas desconhecidas que se tornariam um misto entre amizade e familiaridade.
Mas talvez, pra falar bem a verdade, eu jamais conseguisse imaginar que ao mesmo tempo em que pessoas que eu amava muito tivessem de ir embora de minha vida, outras pessoas maravilhosas estariam à minha espera para me fazer entender que viver continuaria valendo a pena. Elas jamais conseguiriam suprir o lugar da minha eterna saudade, mas contribuiriam para que eu continuasse a acreditar nas possibilidades de realizar tudo o que sempre sonhei em ser e ter.

Aquela garota não escrevia sobre, ou talvez ainda nem soubesse que o mundo é movido e movimentado por causa de um artificio chamado amor, e somente ele consegue fazer com que as coisas deêm certo e valham a pena.

Porém, a mesma garota que escreveu aquilo, hoje 5 anos mais velha, sabe e não poderia se ver mais encantada por estar dentro das projeções que fizera, mas muito além de carreira, profissão, amigos e família, ter descoberto que o sentido que a levou até aqui foi sempre ter amado tudo o que viveu e também ter se apaixonado pelas coisas que não prevera que viveria.


*No próximo post eu colocarei o texto do meu diário de 2007.

Beijo, C.
www.facebook.com/doceestranhomundodecarol





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