terça-feira, 4 de setembro de 2012

Antiga amizade.


Até agora a pouco escrevia uma carta. Nela felicitações pelo aniversário que um amigo meu comemora.
São engraçados esses momentos em que a gente para pra escrever para alguém e relembra de tudo o que viveu junto. Desde, mas desde bem lá no começo da amizade.

A primeira constatação é a melhor:
Sou amiga da pessoa desde que tinha 12 anos de idade, e confesso a vontade de que a amizade dure até que estivermos na velhice. Bonito isso, não? Perceber a preciosidade de amizades que duram a vida inteira. Precioso e raro, hoje em dia.

A segunda constatação é um meio termo entre bom e ruim:
O tempo passou. Ou melhor, voou.
Sendo que o primeiro contato que tive com essa pessoa foi aos 11 anos, e ficamos amigas aos 12, de lá pra cá já se passaram 7 anos! E a realidade é a verdade inescapável que já nos dizia Lulu Santos: "Não há tempo que volte."

A terceira constatação é um pouco mais triste:
Escrever para um amigo me lembra de outros amigos, pois muitos momentos que a gente vive são compartilhados com não apenas uma pessoa, mas com várias ao mesmo tempo.
Pensei comigo que a amizade com o destinatário da carta durou até agora, mas com tantos outros amigos não aconteceu do mesmo jeito.
Porém eu me lembro que quando eu tinha 12, 13 anos eu queria que vários amigos que eu tinha naquela época pudessem ir para o futuro comigo. Eu me imaginava aos 18 e depois lá pelos 30 anos de idade cultivando muitas das amizades que haviam feito parte dos primeiros anos da minha adolescência. É claro que me pergunto qual foi o desvio de percurso, aonde foi que a amizade que era para sempre se tornou algo com prazo de validade.

A minha única conclusão sobre essa constatação é que ela torna as amizades que duraram até hoje ainda mais preciosas.

A quarta constatação me brindou com a saudade:
Escrevendo lembrei quando estava no Ensino Fundamental, do quanto era feliz enquanto vivia os anos que foram da minha infância até a adolescência. Aproveitei, vivi momentos únicos e conquistei pessoas. Sinto por aquelas que eu considerava especiais, mas que não continuei a ter contato. Porém, mais feliz ainda fico por aquelas vão comigo pela eternidade, e que sei que vou com elas por esta também.


Beijo, C.
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