sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O despertador tocou tarde.

O despertador tocou tarde. Ou melhor, já faziam dez minutos que ele tocava e eu continua sonhando.
Acordei toda revirada, como tornou-se costumeiro acontecer nesse ano tão agitado da minha vida.

Não te contei mais sobre o que andei vivendo, sobre como amo as situações tão novas que começaram a fazer parte de meus dias, da sensação de estar influenciando tantas pessoas em uma quantidade que jamais pensei que chegaria a alcançar em meu círculo de amizade. É verdade, conheço muito mais gente na cidade, difícil sair de casa sem dar pelo menos uns dez "ois".
Sei que as premissas me dizem que isso tende a tornar-se global: começando cidade por cidade, depois estado por estado e, então, país por país completando o globo. Isso acontece por que o objetivo é grande, então a extensão do sonho faz com que o alcance chegue longe.

Também não sei mais sobre você. Ou melhor, sei de algumas coisas, os últimos acontecimentos, mas algo bloqueia meu interesse no aprofundamento das informações. É como se a conversa fosse apenas:
"- Oi, tudo bem?"
"- Oi, tudo e você?"
"- Tudo também!"
"- Ótimo."
Fim.

Não te contei mais sobre quem ando sendo. Sobre o quanto aprendi a amar outros contextos e propósitos, e ao mesmo tempo o quanto ainda gosto de lembrar daquela tarde enquanto remexo meus diários para captar detalhes que não mais tenho.
Talvez devesse te condenar por ser cego para isso, mas seria injusto, afinal de contas tínhamos os mesmos defeitos, porém fui em busca de tornar-me alguém melhor. Minha dúvida era se você teria ido em busca do mesmo. A resposta? Não sei, não saberei. Melhor assim.

Para minhas indagações interiores, responderei apenas: O tempo passa, o encanto... Também.

Beijo, C.
www.facebook.com/doceestranhomundodecarol

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