quinta-feira, 30 de setembro de 2010

The last one & feel the Spring begginin' .

Hoje acordei com uma certa dor latejante no centro de minha face, no meio dos olhos, acima do nariz. Procurei por um remédio, mas não encontrei.
Não lembro o que sonhei a noite, só lembro que o sono demorou para chegar.
Último dia de setembro, a dor latejante chamada "sinusite", uma mistura de dor de cabeça com dificuldade para respirar, pelo menos é o que eu sinto. (Essa doença é típica da estação, eu acho, mas comigo ela vem desde sempre, só as vezes tenho mais recaídas, outras menos.)
A "dor de cabeça" passou conforme tomei meu café da manhã, passou conforme cheguei na escola e passei a viver o dia.
Bela quinta-feira, devo dizer. Belo último dia de setembro.
Nove meses desde o início do ano, amanhã entrando para o décimo mês e passou voando.
Não sei se meus sentimentos estão corretos, não sei como cheguei até aqui (numa analise corriqueira do ano), não sei como poderá ser daqui para frente.
A primavera está desempenhando seu papel.
Parada no sol. Agora ele realmente me aquece. O vento também está presente, ainda gelado.
O inverno foi embora e agora segue conosco, pelos próximos três meses, a primavera.
Estação das flores, estação que deixa os dias mais bonitos. Estação do brilho no olhar.
Sigo olhando ao meu redor. O céu está absolutamente azul, sem nenhuma nuvem. Os pássaros cantam e eu posso realmente fechar os olhos sem temer.
Não estou triste, estou comum, eu acho. Carrego a quantidade de felicidade que costumo possuir todos os dias. Será que é isso o que eles chamam de paz?
Continuo controlando alguns sentimentos meus.
Sentimentos esses que só fazem ficarmos mal, como a raiva. Ultimamente várias coisas/pessoas tem me dado N motivos para despertá-la em mim e eu continuo tentando encontrar motivos cada vez mais plausíveis para manter isso sob controle, até que eu não me importe mais.
Estourar de raiva não é algo que eu ache legal, não é quem eu sou e nem o que costumo fazer. Acho ridículo quem é assim, por isso eu vejo o quanto diferente eu posso ser.
Último dia de setembro.
Daqui para frente, três meses para acabar mais um ano.
Quantas coisas foram embora, quantas pessoas (aparentemente) não vão mais voltar.
O tempo passa, nove meses já se foram, o inverno foi embora. E nesse meio tempo, promessas foram quebradas e confianças foram perdidas.
Mas, aparentemente, a vida continua, mesmo algumas pessoas não fazendo mais parte dela.

Setembro está acabando,
E eu estou acordando.



Beeeijos,
C.

(Obs: textinho meio grande, mas é que eu juntei dois que eu havia feito em apenas um só)

Um comentário:

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