terça-feira, 8 de novembro de 2011

Você deixou saudade.

 Hoje pela manhã no colégio assisti à uma palestra sobre Acidentes no Trânsito.
Achei bem interessante tudo o que ouvi e acredito que todos lá presentes acharam o mesmo, pois o auditório ficou em completo silêncio durante todos os relatos que nos eram passados sobre vítimas do trânsito.

Entre tantas coisas que vi e ouvi, me prendi mais com a questão da falta que é sentida pelos parentes das vítimas que faleceram neste tipo de tragédia.

A cada instante em que o sargento/policial dizia que a dor nunca mais vai embora da vida das pessoas que perderam alguém que amavam, ele se enchia de razão. Talvez ele já tenha passado por isso, também, mas eu posso dizer que sei o que é isso.

Sentir falta de alguém que é tirado de nossas vidas tão injustamente causa uma pane total no sistema. É severamente complicado e doloroso. Só quem passou por isso entende da dor que aqui menciono.
Eu diria também que o trânsito é um perigo real de verdade, só que as pessoas ás vezes gostam de brincar de imortais, deixando consequências para as vidas daqueles que nada tinham de envolvimento.

A dor de perder alguém para as estatistícas do trânsito é cruel. Espero que os motoristas comecem a parar de brincar de imortalidade, pois somente em um final de semana normal morrem, aproximadamente, 20 pessoas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Espero que os motoristas comecem a parar de brincar de imortalidade para não carregarem culpa para o resto da vida e para não deixarem um gigantesco buraco de dor no coração daqueles que perderam alguém que muito amavam.


Pai, você deixou saudade!
Beijo, C.

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