terça-feira, 6 de agosto de 2013

A saga começa (no imaginário).


Aos 23 anos ela escreveu que queria estar casada aos 28.
E aconteceu. O marido não seria aquele que escolhera aos 23, era outro, mas o amava tanto quanto aquele, à ponto de estar com o casamento marcado. Empacotou os quadros, guardou todos os objetos em uma caixa, providenciou a mudança, porém não iria se casar. Ainda imaginava tal coisa acontecendo no futuro, mas por enquanto estava nos 19 anos.

Imaginava que somente um casamento iria tirá-la de casa de verdade. Por enquanto só via-se em algumas fugas, viajar, ficar fora por um, dois, três anos, e depois voltar ao bom e velho e doce lar! Só que nesse meio tempo de imaginações, o mundo girou. Oportunidades surgiram, velhos sonhos foram resgatados. Ia embora de casa não por que iria se casar, não por que iria morar com algum outro parente. Ia embora de casa para ser alguém para o mundo - para o seu próprio e o dos outros.

Mas não era agora. As caixas nem haviam surgido, tudo continuava na sua devida organização e lugar. Ela iria, sim. Datas ainda não haviam, nem mesmo lugar para ficar. A ansiedade é que comandava o momento, e este texto era a sua forma de desabafar. "Tudo ao seu tempo/ Viver um dia de cada vez".

A saga verdadeira começa em breve. Por enquanto se dispõe nesse texto, e no setor imaginário.

Beijo,C.



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