sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Trechos de "Múltipla escolha", de Lya Luft.
"É estranho pensar que tudo tem sua importância: o modo como levo o copo d'água à boca, o jeito como olho meu filho, dirijo meu carro, escrevo meu texto, prendo o botão da camisa com o cheiro da pessoa amada, cavo minha cova ou como uma fruta. Tudo modifica o mundo, tudo depende (em parte) de mim."
"E em última análise, homens que em tudo valorizam mais a beleza física, em geral são os menos interessantes, principalmente como parceiros de uma vida."
"Talvez a gente devesse aprender com as crianças que, como as pessoas muito simples, são filosofas ao natural."
"Somos as nossas paixões, mais do que nosso raciocínio frio."
"Ás vezes é preciso saltar de olhos fechados, e ver o que acontece. O palco é nosso país, a cidade, a casa e o mundo, variado como a própria vida, que pouco se domina, mas na qual podemos inventar novos heróis."
"Mas nada é inteiramente ruim se me faz questionar valores para os confirmar ou modificar. Com sorte ou otimismo, com amargor ou ceticismo, cada um inventa a sua própria teoria, calça os seus sapatos, busca seu rumo, abre (ou não) a próxima porta. E vai nadar contra a correnteza."
"Atrás de cada porta, a cada dia da vida, realizamos um trabalho a quatro mãos: nós e o velho amigo-inimigo chamado destino, abrindo e povoando um espaço que a cada gesto e pensamento nosso se expande e se ilumina, ou se apaga na neblina dos desejos inúteis. Essa é a nossa múltipla escolha. Simples assim, complicado assim."
Frases retiradas do livro Múltipla escolha, escrito por Lya Luft.
Beijo C
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