segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Inspiro, depois vou embora.


Acordei diferente, ou melhor diferente de como eu lembro me sentir na segunda-feira anterior. A verdade talvez seja aquela uma: De alguma forma alguém que vive lá em cima - e que eu acredito que existe - ouve o que a gente pede e lê os desejos que expressamos somente em pensamento.

Depois de o mundo ter dado mais sete voltas, acho que respirei fundo e de alguma forma tudo começou a ficar mais leve, com aquela sensação de melhora. Ai pensei comigo mesma que quando essa nuvem de confusão se desfizer totalmente, dela restarão somente resquícios de algo que nem era bem problema de verdade.

Alguns dias a gente acorda assim, com a esperança renovada. O que fez com que eu mudasse de pensamento não sei bem dizer... Talvez algum sonho que tive à noite me fez pensar diferente. Talvez a boa noite de sono também interfira nessa esperança em encarar um novo dia.

Já nos encontramos muito perto de encerrar mais um ano. E ultimamente o que mais me pego é estando em silêncio, refletindo, abstraindo de tudo o que vivi durante 2012. Quase não falo, estou em introspecção. Até andei me estranhando... Por que tanto silêncio? É só um pause, talvez um possível entendimento de que os dias - e anos - vão passando, tudo vai mudando e eu ainda quero fazer muito com a vida que conquistei.

Conquistar algumas coisas, abandonar outras, rever antigas, jurar não querer ver mais algumas outras... Levar comigo centenas de coisas que 2012 trouxe e que desejo estarem presentes em 2013. Outras não, outras por mais que sinta a eternidade pulsar em minhas veias por elas - vai entender esse negócio de ligação que temos com tudo o que vivemos ou com as pessoas que conhecemos - prefiro deixar ir embora, deixar esse pedaço em 2012. Para essas não desejo continuações, nem que alguém fique em meu lugar. (É, ás vezes a gente é meio egoísta hehehe. Brincadeira.)

Porém há outras conquistas que também deixo para 2012, ciente de minhas novas escolhas que me levam à outros caminhos, mas, antes de ir, sinto que inspirei alguns a entrarem nesse lugar por onde passei, conhecendo as pessoas que conheci e se familiarizando com algo que eu também me senti acolhida, dentro de uma família e que agora estou deixando para seguir com os meus objetivos.

Deixo, mas inspiro. Inspiro, e depois vou embora.

Beijo, C.
www.facebook.com/doceestranhomundodecarol

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