quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Clima de despedida.


Até o ano passado as únicas despedidas decorrentes de um "até breve" e outro "nos encontramos por aí" haviam acontecido na escola. Acho que exatamente a quem eu gostaria de me referir seria às pessoas que começamos o contato no começo do ano e no término deste é lançada a despedida.
Por que isso acontece? Bom, seus colegas de faculdade do último semestre que você fez provavelmente não serão seus colegas no próximo ano. Alguns irão se formar, outros decidiram que deviam tentar outro curso, trancar o atual.

Despedidas, goodbyes.
Elas também acontecem porquê colegas de trabalho vão embora. Um novo emprego, um avanço na carreira.
Se teve algo que este ano me mostrou foi que despedidas acontecem o tempo todo, tão mais surpreendentes do que deveriam ser, eu acho, principalmente por aquelas pessoas especiais que encontramos, que gostaríamos que ficassem por muito mais tempo, e vão embora também.

O tipo de despedida que dói é aquele em que damos tchau à pessoas adoráveis, especiais e tão surpreendentes... Fica aquela nostalgia do "vou continuar vindo a este mesmo lugar, porém não a verei mais." Concluo o quanto desse tipo de nostalgia está comigo nesse final de ano, o tanto que estou vendo ir embora, certa da saudade, mas também da continuação e avanço de cada vida que encontrei.
Porém, de tudo o que vai e de tudo o que fica, concluo também minha felicidade em saber que existem pessoas que simplesmente valem, e que eu as encontrei.

Somos vítimas, mas também atuantes de despedidas. Que elas nos tragam momentos bons pelos quais recordar e sentir saudade, e também que tragam novos ares e pessoas, pois mais do que tudo o que precisamos é de renovação e a certeza de que tudo tem um ciclo, e no término de um, outro se iniciará.

Beijo, C.
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