terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Natal.
Caminhar ao lado dele fez toda a diferença. Presente de Natal? Quem sabe poderia ser.
- Você costuma olhar as estrelas? - ela perguntou.
- Não... Mas admiro uma que encontro nas primeiras horas do dia. É a última estrela do céu, naquele momento em que o dia já amanheceu, mas ainda não há sol, apenas a lua e essa estrela. Dizem que é um planeta... O reflexo de um planeta.
Baseado em teorias, ou apenas em sua própria imaginação, foram cercados pela noite em sua totalidade, em seu momento mais escuro.
E ela pensava consigo mesma, enquanto podia olhá-lo estando ao seu lado, que o mundo realmente dava muitas voltas. Como poderia tê-lo encontrado sem querer, em uma noite nada a ver, em um instante de sua vida em que não o estava procurando? Mistérios que a vida trazia, pensou.
Deixaria de tentar entender. Queria viver. E, por fim, apreciar tudo o que havia conquistado ao longo de um dos anos mais corriqueiros e surpreendentes de sua vida.
Tudo havia sido bom, desde as primeiras horas calmas em que 2012 começava, até o agito dos últimos dias do ano. Quando o final de novembro havia chego, desejava muito que o ano acabasse logo. Mas ainda o mundo giraria 30 vezes antes que o ano acabasse. Deveria ter sabido da possibilidade das tantas surpresas que o ano ainda reservava.
Ele a abraçou apertado, tirando-a de seu devaneio. Olharam-se, e mais outra vez ela só sorriu e seguiu rumo para casa ao lado dele.
Beijo, C.
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