segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Inverno demais, verão demais.

 Calor demais, chuva demais.
Talvez depois de um inverno tão rigoroso, obviamente o verão também seria.
Nesses extremos, nessas temperaturas extremas - ou abaixo de zero graus ou quase quarenta - o pedido da maioria é que no verão extremamente quente chegue o inverno e que no inverno extremamente frio chegue o verão.

A verdade é que desejando de tais formas, sempre acabamos não estabelecendo o que de fato seria bom: aquela temperatura razoável entre os 20º com um solzinho de não derreter até o cérebro, praticamente.

Adormecer no verão não exige cobertas, ás vezes nem mesmo o lençol, mas uma janela razoavelmente aberta e ás vezes nem mesmo o vento que por ela entra ameniza a temperatura do meu quarto. Aí eu penso: "Pelo menos, a noite, um sono tranquilo, um frio sem porquê para que o meu sono - e de tanta gente - seja compensador."

Já adormecer no inverno também é quase um inferno - mas totalmente ao contrário: um inferno gelado. Uma montoeira de cobertas e mais cobertas, lençol térmico e panos na janela como isolantes térmicos, tentando arranjar uma maneira de fazer com que o frio fique apenas fora de casa - o que, definitivamente, é impossível.

Então vem a chuva no verão para amenizar o calor, pelo menos. Ela é compensadora, mas se existisse uma maneira de amenizar o calor sem ter de haver a chuva, por esta eu seria grata. Afinal de contas, chover por um dia inteiro até que tudo bem... Mas dois dias? E se for uma semana? Então pareceremos não mais estar no verão.

É isso mesmo, o clima também é um fator de reclamação. Ou quente demais, ou frio demais ou chuva de mais. Só existe um meio termo quando a temperatura é no máximo 25º e o sol brilha sem queimar o meu rosto. Mas como nem todos os dias podem ser esse meio termo que amo viver e aproveitar, é preciso aceitar os dias de verão extremo e de inverno extremo também.

Beijo, C.


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