quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cheiro de passado.

Lembranças de uma velha infância, ou uma nova nostalgia.
Ás vezes você não pode evitar o choro, nem um sorriso acanhado e talvez uma risada um pouco alta demais quando lembra do que viveu.
Você não evita as lembranças, tão boas, tão vividas, tão únicas e tão nítidas na memória. Não evita o choro, um pouco por saudade, um pouco por dor, pois por um momento desejou que algo tivesse sido melhor e no outro percebeu que a forma como aconteceu era de fato como tinha de acontecer.

Não disfarçou o sorriso acanhado, nem deserdou os cheiros, os sabores que provou. Os cheiros e sabores do aqui e agora se fizeram tão diferentes e mesmo assim perdoou por não serem mais os conhecidos seus.

Ao mesmo tempo a vida tomou outra frequência, que no início te assustou, mas agora que acostumou percebe como você se encaixa perfeitamente no mesmo som ou tom.

Você lembra das palavras que esqueceu de dizer, mas que queria muito ter dito, e das frases que te levaram pra longe do lugar onde você de fato estava.

Sintonizou o rádio, e esqueceu, seguiu, passou. Encontrou muito mais do que esperava e encontrou até mesmo aquilo que nem sonhou. Memórias, lembranças. Chegaram, aconteceram e passaram.
Depois de alguns tropeços, reclamações, por fim decisões.
Nostalgias sente, mas infinitamente sabe que algo muito maior te trouxe até aqui e é esse instinto maior que vai te fazer continuar.


Beijo, C.

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