terça-feira, 21 de agosto de 2012

Odeio ele.


"Odeio ele", me diz ela.
Ontem a noite, ao invés de dormir depois de um dia exaustivo, adivinhe? Fiquei escrevendo, pensando sobre tal frase que havia ouvido em algum momento das 24 horas desse dia.

A declaração é muito mais do que um odeio, pois a maneira como ela o aborda quando ele se dirige a ela trocaria o odeio pelo mais sincero "Eu te amo". O sorriso que ela troca com ele é diferente, as palavras são melodiosas. Apaixonada, é o diagnóstico.
Primeiro ódio, raiva, mas é amor, a gente percebe. Tentamos o disfarce, mas nossa linguagem corporal nos entrega, tornando o ódio apenas uma técnica de defesa do verdadeiro amor que estamos sentindo por outra pessoa.

E porque disfarçamos o que sentimos? Bom, não sei generalizar, acho que nem existem generalizações, mas no caso dela acho que é o medo de não haver reciprocidade no que está sentindo.
Aí pensei que para todas as garotas que estejam vivendo uma situação que adivinho ela estar vivendo deveria haver para todas estas a oportunidade de serem tratadas como uma princesa, ao menos uma vez na vida, por esse garoto que elas amam. E isso deveria acontecer verdadeiramente de um jeito recíproco, mesmo que intimamente no garoto não houvesse algum vestígio disso.

Toda garota deveria merecer um beijo verdadeiro do garoto que ama, e que mesmo este não a querendo como ela o quer, fosse até a casa dela em um final de tarde só para confessar em uma atitude humilde o quanto sente por não amá-la e por não proporcionar reciprocamente o tanto de carinho que essa garota estaria disposta a dar a ele.

"Confesso-te agora, amo ele", me diz ela.

Beijo, C.
www.facebook.com/doceestranhomundodecarol

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