sábado, 18 de agosto de 2012

A indiferença é o oposto de amor.

 Conversávamos.
O ódio não poderia ser o oposto do amor, pois se ainda estivessémos odiando alguém significaria que tal pessoa ainda tinha a capacidade de provocar reações - tanto internas quanto externas - em nosso corpo.

Eis que recordo o que vivi. Lembro de amores que se diluíram no tempo, talvez tenham se tornado pó ou quem sabe apenas vento, como esse que move a cortina de minha janela. O ódio ficou em última classificação para outros, mas ainda sinto reações. Amores estes pelos quais talvez não exista mais um "vamos ficar juntos de novo."

Faz parte. Lembro-me das escadas em que conversamos até que a lua chegasse no lugar do sol. Lembro-me do que te confessei sobre as constelações estelares, você riu, mas sabia que era verdade. Lembro até mesmo de memórias que jurei ter esquecido eternamente.

E eu sonho, também, revivendo conversas que nunca tivemos, buscando entender tudo aquilo que não descobri.
Então fico entre o ódio e o amor, permeando nessa indecisão que é absolutamente minha, mas que derepente eu não queira decidir, pois decidí-la seria descobrir de uma vez por todas que te esqueci e que a indiferença tomou conta do que eu um dia senti.

Beijo C.
www.facebook.com/doceestranhomundodecarol

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