terça-feira, 19 de julho de 2011

Exército de memórias.

 É estranho o sentimento que me toma nessas horas.
A manhã de ontem foi legal e surreal ao mesmo tempo.
Não sei quem você é, caro leitor, de onde vêm, se possui objetivos, qual é o seu nível de escolaridade. Não tenho acesso à esses dados, então tampouco sei se você já passou ou não pelo momento que este texto descreverá. Porém, definitivamente quero contá-lo a você.

Ontem, 18/07, foi a vez de eu e todos os terceiranistas do colégio onde estudo tirarem fotos com toga para o quadro de formatura. Sei que no momento em que eu estava tirando as fotos, pouco pensei em outras coisas. Eu só estive lá de corpo, alma e pensamento presentes. Totalmente focada no momento.
 (Obs: É muito bom quando não pensamos na importância do momento que estamos presenciando e apenas vivemos a situação com nosso ser por inteiro)

Ser fotografada foi um momento divertido. Quer dizer, talvez deva acrescentar aqui que eu naturalmente gosto de tirar fotos. Foi divertido e foi marcante, afinal de contas, não foram apenas fotos individuais, mas fotos com a minha turma e meus amigos as quais eu tirei.
Ontem, também, foi a estreia das camisas de formandos da minha turma, a 33M. Nossa camisa é camuflada e na frente está escrito Pelotão 33. O nome em destaque na frente da camisa ficou a critério de cada integrante da turma escolher: se queria o nome, apelido ou somente o sobrenome. Eu optei pelo sobrenome, assim em minha camisa ficou SD - Ferri. Mas existe um porquê de eu ter escolhido por somente o sobrenome.

No começo nossa camisa não era para ser camuflada e nem minha turma se tornar um pelotão. As primeiras ideias que surgiram foram uma camisa no estilo "twitter" e a outra "evolução das espécies", porém os projetos não vingaram.
Eis que houve a proposta de ser uma camisa ligada ao exército, passando a ideia de união.

Eu gostei do novo projeto de camisa por dois fatores: a união que é evidenciada por se tratar de exército e outro fator particularmente meu: meu pai foi integrante do exército.
Ele sempre me contava histórias de lá, dos amigos que fez e que ainda via seguidamente pela rua. Meu pai permaneceu no exército cerca de um ano e ele até queria ter continuado, mas optou por sair. No exército chamavam ele de SD Ferri e, quando optamos definitivamente pela camisa camuflada, eu soube na hora que este seria o nome na minha camisa.

A participação de meu pai no exército é algo que também me deixa orgulhosa do pai que tive, pois, pelas histórias que ele me contava, nada lá dentro parecia ser fácil. Queria eu ter perguntado mais sobre os dias que ele passou no exército.

As camisas da minha turma ficaram fiéis à um pelotão de verdade e eu sinto que não é nada de praxe ou forjamento. Existe sentimento sincero.
E quando, finalmente, me peguei pensando no que a manhã significara, percebi que realmente fora um momento único e marcante: Meu ensino médio está acabando.


Beijo, C.

2 comentários:

  1. Que saudade do meu ensino médio! fase muito perfeita! Aproveite até a ultima gota! *-*

    bjs,

    Morena
    http://todamocinha.blogspot.com

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  2. Morena: pode deixar comigo :D
    Beijão e muito obrigada pela visita ^^

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