quinta-feira, 18 de julho de 2013

Nós, pré-conceituosos.


Também sou rendida aos preconceitos, confesso. Aliás, duvido que exista no mundo quem não faça uma pré-conceitualização de algo.

Para quem ainda não entendeu, preconceito não é somente aquele preconceito contra a cor da pele, a opção sexual ou pessoas deficientes. Falo do preconceito em geral - até daquele em que não escutamos tal banda por achar que ela não é boa, ou que as músicas são agressivas, enfim. Mas vem cá, como poder dizer isso se nunca escutou a banda? Pois é. Isso também é um preconceito.

Eu sei que tenho vários, e a cada dia que passa tento me policiar pensando o contrário. É claro, para quebrar um preconceito eu tenho primeiro que arriscar e ver, provar. SABER. Sendo o preconceito um "pré-conceito", isso significa que é feito um conceito sem conhecimento - suficiente.

Vou confessar um preconceito meu: Ás vezes duvido da capacidade de certas pessoas. O meu pensamento: "Ah, ela é muito nova. Não deve ter nem noção do lugar onde pisa". Então, após a minha pré-conceitualização, a pessoa, que mesmo sendo nova, dá um show e acaba deixando o meu pensamento no chinelo. Situações do tipo. Isso é muito feio, sempre digo a mim mesma. Mas são essas quebras de "paradigmas" que fazem com que eu me policie e aprenda a deixar de duvidar da capacidade de algumas pessoas.

A quebra de paradigmas pode ocorrer a todo instante, porém, não sei exatamente porque, eu acho que viajar é uma ótima forma de ver que o mundo é mesmo muito diverso e que manter a cabeça sempre fechada nas mesmas ideias pode fazer da vida um lugar muito sem-graça (não encontrei outra palavra). Sim, já falei em outros textos sobre como viajar é maravilhoso. E acho que a parte mais interessante em uma viagem é justamente a diversidade cultura do mundo.

Todos nós temos preconceitos - desde aqueles pela cor da pele, etnia até os gostos musicais, as bandas, o paladar, enfim. Mas não serão os nossos pré-conceitos que irão nos definir... Muito pelo contrário: Será a forma com a qual lidamos com eles. Isto é: Se deixaremos que eles definam quais lugares iremos, quais pessoas manteremos por perto... Ou se decidiremos que nós devemos ter conhecimento para quebrá-los. Como sempre, a escolha é nossa!

Beijo, C.
https://www.facebook.com/doceestranhomundodecarol

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