quarta-feira, 13 de junho de 2012

Depois de tudo, o silêncio.

 Estranho não ter mais nada a dizer.
Isso contradiz o jeito que eu pensava, que eu me sabia sendo, que eu sabia querendo.
Contradiz aquela canção que eu mais rememorei em minha memória quando o passado, de fato, havia se tornado passado, ou pelo menos as lembranças mais marcantes dele.

Eu costumava lembrar da música que tem um refrão assim: "Só não queria dizer adeus
(É que eu tinha tanto pra contar)".
E, realmente, eu tinha muito pra falar, palavras que calei com o tempo e com tudo o que ele me fez aprender e com tudo o que ele fez se perder em algum lugar do caminho.

O que sinto agora é diferente. Até minhas palavras foram caladas pelo silêncio, e outras vieram em seu lugar. Tanto desse jeito que acabei me pegando sem o que dizer, talvez ainda querendo falar, mas abrir a boca e, simplesmente, transmitir palavras sem som. E se considero isso estranho? Vou acostumar até que tudo mude outra vez. Ou melhor, até que eu entenda que nada mais nunca é como uma vez foi.


Beijo, C.
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