domingo, 31 de agosto de 2014

O amor, logo ali


Ao som de "With or without you" do U2 começo este texto em um domingo cinzento, parcialmente frio, final de agosto.

"With or without you" é uma música contraditória, trilha sonora do casal fictício que mais amo: Ross and Rachel da série Friends.
Jennifer Aniston e David Schwimmer incorporam durante dez anos um casal que se ama, mas que não consegue ficar junto. Eles se conheceram ainda na adolescência. Ross automaticamente se apaixonou por Rachel, porém ela só veio a saber disso na vida adulta. A partir de tal momento, eles ficam juntos por um tempo, brigam, voltam por uma noite, casam-se e divorciam-se. Amam-se tanto ao ponto de não se entenderem, ao ponto de quererem muito estar juntos, mas não conseguem consolidar tal relação de uma forma pacífica durante a maior parte do seriado.

Mas "with or without you" não me faz pensar apenas neles dois nesse final de noite. Eu diria que esta é uma canção nostálgica, quem nunca viveu um amor "impossível", "conturbado"? Engraçado, por quê impossível ou conturbado? A minha percepção é de que tudo na vida tem motivo pra ser - e pra não ser. Quem nunca se apaixonou e a convivência, os encontros pareciam tão agradáveis, e de repente não deu certo? Amor conturbado - ao menos pra um dos integrantes desse relacionamento. E sobre ir a um encontro com alguém, com a esperança que houvesse o segundo, terceiro, quarto, e não acontecer? Amor impossível - ao menos pra um dos integrantes desse casal.

Entretanto, a canção-tema desse texto não fala sobre amores que surgem. Amores inexplicáveis? Bom, estou cansada desses termos impactantes. Prefiro usar um sonoro e simples... "Amores".
Virando a esquina, caminhando por uma rua desconhecida... Lá está. No cinema, teatro, no bar. Na balada? Muito provável que não. Ou melhor, talvez sim. Lugar específico é que não há. O mais certo é que saibamos que ele(a) está por perto, tipo assim, ali ó!! Aquela pessoa sentada na mesa da sua direita, do lado daquela planta.. É, quase isso! Ah, não viu nada? Olha melhor! Preste mais atenção, talvez não esteja à direita ou à esquerda, mas na sua frente, exatamente há uns dois palmos.

A verdade sobre amores é que temos de estar prontos para conhecê-los, recebê-los, e, quem sabe, entender que eles chegaram para durar - o que não significa exatamente que irão durar, nem quanto tempo vai ser. Mas eles surgem, nos rondam, e se estivermos prontos para acolhê-los, saberemos reconhecê-los - esta talvez seja a parte mais importante. Um fato que já me ocorreu é que o amor gosta de simplicidades, leveza. A vida já é complicada por si só, não é mesmo? Por quê complicar o amor? Eu digo isso, pois também já fui dessas pessoas que gostava de complicar. Complicar = pensar, certo? Sim, exatamente isso. E o que consegui com isso? Me conscientizar sobre muitas coisas quanto a relacionamentos, mas não vivê-los. Então a dica é: Quando o amor surgir vá sem pensar - O que comprova as palavras do meu professor essa semana: "Se você pensa, não namora".

With or without you.
Com,
ou sem você.
Eis aí outra verdade: Com alguém dá pra viver, sem esse alguém dá pra viver também.
Não corre! O amor só vai te alcançar se você parar para tomar fôlego.

Boa semana geentee! Obrigada por tudo, Agosto! Vem Setembro!!

Beijo, C.
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