sexta-feira, 1 de agosto de 2014

E vai, o tempo.


Fiquei pensando em como o tempo comete dádivas. 

Só através dele curamos amores.
Só através dele as peças do nosso quebra-cabeça - a vida - vão se encaixando.
Só através dele é que vamos amadurecendo.

E crescendo, e enxergando além.
Ele corre.
Voa.
Não raro, percebemos que meio ano passou. Não raro, nossas perdas e nossas conquistas começam a fazer aniversário. "Um ano que ele saiu de casa", "Cinco anos que ela está morando na Austrália", "Quatro meses que não nos falamos mais". E tudo vai ... Indo, correndo, voando, se encaminhando para seus devidos lugares.

E a verdade é que ás vezes o tempo é traiçoeiro, relativo, escandalizado. Ás vezes não falar com uma pessoa durante uma semana, é como ter se passado um mês, pelo tanto que gostamos da companhia da mesma.

O tempo voa. Quando saímos do Ensino Médio parece voar ainda mais. Conforme crescemos, ele vai... Lulu Santos é sábio: "O tempo voa, amor, escorre pelas mãos!".
O tempo voa, e torna-se confuso demais viver sem uma agenda - virtual ou manual mesmo. Ele nunca sobra. Se não estamos em uma atividade, vamos para outra. Sempre o ocupando, pois é assim que vivemos, é assim que vamos escrevendo nas linhas em branco do tempo que ainda não ocupamos.

Bom Final de semana!
Beijos, C.


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