segunda-feira, 14 de março de 2011

Chuva.


Pingos na janela
Amor que desespera, que desatina.
Corre a gota pela avenida,
se exaspera, se estrepida.
Amores, metas com desdém,
se originam de algum porém.
Ritmo que desalenta,
que alenta, que ampara.
Unhas roídas cercadas de esmalte desgastado
fruto de um amor receado.
Há resposta para um amor brotado sem porquê?
Corre a chuva na janela
O sonho esmorrece em minha mente
O que houve de diferente?
O que houve de repente?
Um beijo foi dado exasperado, recheado de paixão
teria sido intuição?
Ou somente substituição?
Chuva que embeleza;
Chuva que perpetua pela noite sem fim.
Chuva que preenche a avenida
e mais uma vez faz-me lembrar que te conheci ainda nesta vida.

Originalmente escrito em 23.02.11
Beijo, C.
Em homenagem ao Dia da Poesia - 14.03.11

4 comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...