domingo, 23 de junho de 2013

Entre as diferenças humanas

(Leia o post ouvindo)


Considero 6 meses pouco tempo, mas essa é a quantidade de tempo que comecei a andar e conviver com uma nova turma de amigos, e posso dizer que nesse curto período vivi e troquei mais experiências do que nos últimos grupos de amizade em que fiz parte até então.

Ainda 6 seis meses é pouco tempo para conhecer uma pessoa, imagine quinze, mas com a troca de conhecimento que já tive com a vida de cada um, pude identificar semelhanças e diferenças.
Até então a conclusão a que cheguei é que eu e eles somos bastante diferentes. Talvez isso já venha da própria criação que cada um teve e o que levou para o então momento unânime que todos os integrantes da turma se encontram: a Juventude.

Não acho que por sermos jovens seja o fato que aceitemos os outros com melhor complacência. Acho que a juventude é curiosa, 'quer saber quem é aquele lá', 'o que é aquilo lá', sempre à frente, rumo ao desconhecido - o que talvez faça com que integremos novas pessoas ao grupo com facilidade. Porém na questão das diferenças, talvez seja algo que venha do berço. Você aceita quem não é igual a você por o que seus pais lhe ensinaram e conduziram.

Pensando em mim com relação ao resto do grupo, creio que, apesar de todas as diferenças que sinto presente entre eu e eles, o que me permite continuar interagindo e convivendo pode vir de várias vertentes: os aceito mesmo que seus pensamentos e condutas sejam diferentes dos meus, continuo com aquela sede de viver histórias na juventude podendo contá-las aos meus futuros netos, porque eu conquistei a companhia e amizade destes amigos - e eles conquistaram à mim.

Acho essa questão da conquista algo que deveria ser frisado e ostentado em qualquer relação que envolva duas ou mais pessoas. Parece-me que por mais que convivamos com pessoas com condutas tão diferentes, o que vai prevalecer não são as diferenças - ou semelhanças -, é o quanto nós fomos capazes de integrá-las ao nosso mundo apesar de tudo isso. Ou seja do quanto de afeto e atenção dispensamos quando em contato, o interesse em descobrir além do nome e idade e o que faz da vida - essas informações são básicas e automáticas. Para conquistar alguém é necessário ir muito além: não é necessário tempo, mas dedicação e ao mesmo tempo um interesse humanitário - não aquele de bens.

E sem mais me estender muito, digo que tenho vários grupos de amigos. Quis começar este texto com este que conheci há pouco tempo por causa do fato que me cercou esta semana: a quantidade de diferenças que tenho entre os amigos que fazem parte dele. Neste friso a conquista, que deve ser regata a cada encontro, pois é desta forma que a amizade sobrevive. Já nos outros grupos de amigos que tenho, nos quais a semelhança prevalece, digo que são mais fáceis de serem conduzidos e a interação e assuntos são em outra direção. Mas não opto por nenhum daqueles que tenho, afinal de contas cada grupo tem sua preciosidade e singularidade.


Ás vezes não são as semelhanças que nos deixam próximos de outras pessoas, mas a capacidade que a gente tem de se manter perto de outras pessoas além das diferenças. (Postado em 23/06/13 no Facebook)

É isso. Reguem suas amizades como se fossem flores. Boa semana :)

Beijo, C.
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