Eu confesso: Sempre soube um pouco sobre a história da Banda Barão Vermelho. Comecei a ouvir músicas do Frejat desde nova, acho que a primeira que escutei foi a clássica e épica "Segredos".
Então conforme a vida foi passando, comecei a saber mais sobre a banda que Frejat fazia parte ao lado de Cazuza em sua formação inicial.
Há alguns dias atrás, em meio a minhas insônias madrugais, liguei a tv e no Corujão da Rede Globo passava um filme que parecia ser interessante. Logo descobri que estava passando "Cazuza - O tempo não para". É ruim assistir um filme sem ser do começo, porém como estava ainda na segunda parte, resolvi assistir até o final.
E ali, na madrugada de uma quarta-feira qualquer, fiquei um pouco mais por dentro da vida de Cazuza, pude assistir os flashes de alguns shows que ele fazia. Agora não me recordo exatamente, mas acredito que as músicas "O tempo não pára" e "Pro dia nascer feliz" estavam entre as que foram mostradas no filme.
Eis que no show do Barão Vermelho, quando essas duas faixas clássicas tocaram, e também "Codinome Beija-flor", me senti nas cenas do filme. Foi um arrepio, pois a sensação era de que Cazuza continuava a cantar ali junto. Marcante e arrepiante.
Confesso as canções que não sabia a letra, nem o meu fanatismo pela banda, mas ouvir canções que marcaram o tempo, a cronologia em escala mundial, não precisa ser fã, saber tudo decorado, apenas admirar e saber o quanto precioso é se sentir tão próximo de pessoas que eternizaram seu nome pela arte que criaram.
Entre as músicas tocadas no show de ontem na All Need Master Hall - Caxias do Sul - estiveram inclusas: "Sorte ou azar", "Por você", "Pro dia nascer feliz", "Bete balanço", "Puro êxtase", "Codinome Beija-flor", "Por que que a gente é assim?", "Meus bons amigos", "Exagerado", entre outras. Também foram cantadas as clássicas "Quando o sol bater na janela do teu quarto" de Renato Russo e "Tente outra vez" de Raul Seixas.
Beijo, C.
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