O primeiro contato que tive com a literatura da escritora
Marian Keyes foi por meio da obra “Melancia”. De lá pra cá, já li “Los Angeles”
e a obra mais recente “Sushi”.
Eu diria que são livros cheios de detalhes, um tipo de
literatura que não vai direto ao ponto, mas que tem por pretensão fazer com que
o leitor realmente se imagine nas situações que lê. E sempre é assim que me
sinto quando leio Marian Keyes.
Em Sushi me senti vivendo na Irlanda. Não, nunca estive
lá, mas a escritora fez com que eu me sentisse parte da capital Dublin, pois
toda a história se passa nesse país. Interessante também é que os livros
de Marian Keyes sempre tratam de várias personagens principais. Em Sushi são vistas as histórias de 3
personagens: a editora Lisa Edwards, sua assistente Ashling e a dona de casa
Clodagh. Lisa é ambiciosa, durona, sofisticada, e anda muito mal-humorada desde
que foi transferida para Dublin, em vez de Nova York. Ashling é pisciana,
solteira e ansiosa, e vai conhecer o charmoso humorista Marcus Valentine.
Clodagh tem a vida que muitas mulheres sonham: é casada com um homem bonito,
possui dois filhos encantadores e uma casa no melhor bairro da cidade, mas não
se sente satisfeita. Sushi é um livro sobre a busca da felicidade.
Mas não se convença por sinopses tal como essa que
retirei da contracapa do livro e coloquei em itálico neste texto, pois a
história varia muito e acaba tomando rumos inesperados. Talvez seja esse
diferencial que me faça continuar a buscar a literatura de Keyes.
A escritora:
Marian Keyes nasceu na Irlanda, em 1963. Formada em direito, nunca exerceu a
profissão. Passou sua juventude em Londres e foi dependente de álcool por
muitos anos. Depois da reabilitação, em 1993, dedicou-se a escrever crônicas e
contos que para sua surpresa foram aceitos pela editora Poolberg em 1995. Tem
como obras publicadas: Melancia, Férias!, Casório, É agora... ou nunca, Los
Angeles, Um Best-seller pra chamar de meu, Tem alguém aí?, e o mais recente
Cheio de charme.
Beijo, C.
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